quinta-feira, 21 de abril de 2011

Feriados, pontes e afins II

Já foi abordado por várias vezes, mas como dizia a canção “cantarei até que a voz me doa! “


Hoje temos tolerância de ponto, fica sempre bem em período de pré-campanha eleitoral, sempre são mais uns votos!

Hoje é que eu gostava de ver a Função Pública em greve! Aproveitavam ter folga de tarde e organizavam uma manifestação em frente à assembleia!

A assembleia está fechada? Não há problema o pais também não mexe, mas certamente teria impacto! As reivindicações eram simples…

Queremos trabalhar mais! Não é admissível que Portugal tenha mais 6 feriados que alemães e Ingleses e depois ainda são distribuídas benesses de tolerância de ponto, e dias de ponte!

Para quem ainda não sabe, cada dia em que o país está parado são menos 592 milhões de Euros!

Se ficarmos com os mesmos feriados de alemães e Ingleses, se as pontes e tolerância de ponto desaparecerem, se não fizermos greves Portugal poupa mais de 5 mil milhões de euros por ano!

Só por curiosidade, em Junho não temos dinheiro e é essa a principal razão para estarmos de joelhos perante a Europa a pedir esmola!

A única coisa que falta decidir é o ângulo de inclinação, eu proponho 90 graus (Ângulo reto ou recto…)

Já sabem Tugoleses, costas direitas, e pimba! Dói? Pouco barulho! Toma lá 20 cms…

E quanto temos de pagar em Junho?

- 5 mil milhões! Julgo que estamos conversados!

Bom fim-de-semana para todos!

2 comentários:

tempos vindouros disse...

Até acredito que, se um Sindicato propusesse tal manifestação pelo trabalho, houvesse uma adesão considerável. A maior parte dos trabalhadores portugueses tem mais bom senso e honestidade do que as pretensas elites, de que fazem parte os sindicatos e governos (alegadamente) representantes...

O Portugal Bipolar disse...

Boas TV,
Neste campo julgo estarmos em completo desacordo.
Basta recordar as recentes greves dos transportes, quando já todos entenderam que os cortes tem de ser grandes e essas empresas não podem dar o prejuízo que dão.
Como foi o caso dos professores, que chumbando qualquer tipo de avaliação, não propõem nenhum que tenha por base a meritocracia, o que ouvi foi que todos os professores tem de chegar ao topo da carreira em tempo útil...
Temos também os funcionários judiciais, somos o 2º país com mais funcionários por cada 1000 habitantes, mas claro também chegam todos ao topo da carreira e claro que não são avaliados.
Julgo que tudo isto vai mudar e brevemente...