O debate vai
ser feito sobre brasas, sendo inúmeras as teorias.
Onde cortar?
- Nas rendas
excessivas da energia (produção e distribuição), não!
- Nos privilégios
da Galp? Não!
- Nas PPP’s?
nem pensar, isso afetava bastante os bancos!
- Nas
autarquias? Onde temos 9.134 Presidentes com tudo o que os rodeia? Não, temos
eleições autárquicas em 2013, não é a melhor das alturas!
- Será nas
Fundações, Institutos e Empresas Municipais, esses viveiros de BOYS espalhados
por todas as regiões Portuguesas? Não, isso é intocável!
Independentemente
da aprovação ou não do O.E. 2013 o caminho foi traçado.
É 2013 o ano
da refundação do país, o ano da renegociação da dívida, o ano em que devemos
mudar a maneira como nos governamos.
Estamos
preparados como país para o que ai vem?
- Não me parece…
O que vamos
ter é desemprego a rondar os 20%,
Falências em
catadupa e, claro, não vamos atingir as metas impostas de dívida e défice.
Porquê?
- isso até o
meu filho responde…porque a meta de 1% de contração é irrealista.
- Porque a
previsão de 16.4% de desempregados dá vontade de rir.
- Porque a
previsão de receitas para 2013 com este brutal aumento de impostos só funciona
em Excel e no país da fantasia.
Resumindo,
se “a coisa” correr menos mal chegaremos ao final de 2013 a dever 125% do PIB e
em 2014 já fora do “apoio” TROIKANO estamos contentes e felizes a obter
financiamento da dívida a bons preços?
Será isso?
Só pode ser,
se em final de 2012 a dívida é de 200 mil milhões de Euros, se em final de 2013
de 210; 209; 208; ou 207 MM€, consoante “a coisa” corra, bem; muito bemhíper-bem ou MEGA bem, claro que em 2014 os investidores até vão fazer bicha para
nos emprestar dinheiro a bons preços!
Não é?
Claro que
sim!
Deixando o
mundo da fantasia e voltando a Portugal.
Como aqui
foi dito vezes sem conta em 2010 e 2011 a renegociação da dívida é fundamental.
Todos os
nossos financiadores já entenderam que nunca na vida pagaremos a totalidade do
que devemos, é por isso que eles cá estão a “ajudar”…
Só temos de
falar claro, mas o mais importante é mudar de vida, eliminar mais de 50% dos “representantes
do povo” e companhia que prolífera em tudo o que gravita em volta do estado.
Sem isso, discussões
sobre a permanência ou não no €uro, não se justificam.
Seja qual
for a moeda, se Portugal não mudar a maneira como se governa o destino é e será
negro!
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