Caríssimos,
Informamos
mais uma vez que não concordamos nem aceitamos a decisão do tribunal dos EUA.
Os estados
Unidos são 1 país livre e democrático e a presidente da Argentina deslocar-se-á
sempre que for solicitada por tribunais Americanos ou de qualquer outro país
democrático.
Sempre que a
Argentina estiver no banco dos réus será SEMPRE representada pelo(a) Presidente.
Nunca
confundir representação institucional com legitimidade judicial…
A Argentina através
da sua presidente deslocar-se-á aos EUA ou a qualquer outro país em
representação da Argentina mas não reconhece LEGITIMIDADE a qualquer tribunal
que não seja Argentino.
No limite a
Argentina reconhece legitimidade a qualquer tribunal Internacional ou aos
tribunais Argentinos, sendo que o tribunal Internacional tem de existir no seio
das Nações Unidas.
A Argentina
não pretende mudar a lei Americana, se a lei Americana condena a Argentina e a
obriga a pagar aos fundos especulativos a totalidade da dívida isso é problema
Americano e dos seus tribunais.
A Argentina
informa igualmente os EUA que NÃO VAI RENEGOCIAR A DÍVIDA detida pelos fundos especulativos.
Para
renegociar qualquer coisa é necessário que as conversações tenham terminado e
não terminaram, dizendo a Argentina agora o que sempre disse, a porta está e
estará sempre aberta, a divida de 2001 era e será impagável e foi restruturada.
É
Internacionalmente aceite que quando 1 país obtém aprovação de 93% dos credores
para reestruturação da dívida essa dívida foi reestruturada com sucesso,
independentemente de não existir acordo com 100% dos detentores, 9 em 10
significa sucesso.
A Argentina
vai continuar com os pagamentos a 93% dos credores que aceitaram a
reestruturação da divida com corte superior a 70% e mantem as mesmas condições
para quem ainda não aceitou a proposta.
A porta está
e estará aberta quando aceitarem a Argentina iniciará os pagamentos.
Se os bancos
Americanos não executam a transferência do pagamento realizado pela Argentina
aos seus credores por ordem judicial Americana isso não é nem nunca foi um
problema Argentino.
Se algum dos
credores que aceitou a reestruturação pretender receber o combinado por bancos
fora dos EUA é só informar que a Argentina passará a pagar por outro banco.
Até
informação em contrário a Argentina continuará a honrar os compromissos
acordados com os seus credores, de acordo com a Lei Argentina e a Lei
Internacional, sendo alheia às decisões dos tribunais Americanos.
Melhores
cumprimentos
Cristina Kirchner
2 comentários:
À Cristina ainda não faltou nada lá em casa, já a argentina média não pode dizer o mesmo... No fundo não é muito diferente do que se passa com o Maduro, com o querido líder na Coreia, e por aí fora, e os respectivos povos.
Com o estoiro do BES qualquer acordo com mais de 50% dos credores, será aceite e vinculativo internacionalmente.
A Argentina chegou a acordo com 93% dos credores e isso não é aceite??? Só mesmo nos Estados Unidos...
Que vergonha!
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