quarta-feira, 15 de junho de 2016

Imparidades na CGD, mais uma conta para pagar.


Era só a que faltava confirmar.

Na ressaca da crise imobiliária Americana desapareceu o BPN e o BPP.

O BPN caiu com a crise, mas cairia sem ela, demorava mais um pouco, mas o destino estava traçado.

Imparidades, a causa, irregularidades e fraudes a cada esquina.

No final de 2010 a crise não abrandava e a situação dos bancos e do país era um desastre.
Uns e outros passaram anos a torrar dinheiro, sem garantias e sem retorno, mais imparidades.
Para Portugal ficou reservada a modica quantia de 78 mil milhões de €uros (São 78 mais 9 zeros, coisa pouca…).

Deste valor, 12 mil milhões seria para recapitalizar a banca, com um juro simpático de 7%, proporcionado pelos nossos amigos que vieram “ajudar”.

A este preço os bancos que restavam em Portugal foram contidos nas suas necessidades, 7% é duro, mas as imparidades eram tantas e as garantias nenhumas que todos la foram buscar parte das necessidades.

Foi a CGD;
Foi o BCP;
Foi o BPI e foi o BANIF.

Em conjunto aceitaram perto de 7 mil milhões.

Entretanto, sabemos que existem muito lixo ainda escondido no balanço dos bancos, de todos os Bancos.

O BCP anda pelas ruas da amargura, jurando a pés juntos que não necessita de aumentar o capital.

O BANIF já faliu, mais imparidades, e agora temos a Caixa.

São mais 4 mil milhões, 2.5 para tapar imparidades e o restante serve para melhorar rácios e emprestar à economia.

O que deveria ser público para TODOS consultarem era essas imparidades.

·        Quais foram?

·        A quem foram atribuídos os empréstimos?

·        Com que garantias?

·        Quem aprovou?

·        Quem foram as sociedades/ particulares que beneficiaram com todas estas manigâncias que agora nos obrigam a pagar?

A CGD foi, é, e será a passagem para reformas douradas dos principais partidos em Portugal.

Tem servido ao PS;

Tem servido ao PSD;

E claro o CDS também já mama, para compor o ramalhete falta acrescentar alguns membros do PCP e do BE, já agora, ou existe moralidade, ou mamam todos! É justo…


Quando os Ingleses chamaram António Horta Osório, não lhe perguntaram se ele era do PS ou do PSD.

Tinham um problema para resolver no banco X, acharam que o António teria o perfil ideal e convidaram-no. Foi só isso.

Em Portugal desde 1975 que a presidência da CGD, maior banco em Portugal é distribuída em alternância por PS e PSD.

São regalias adquiridas onde a meritocracia não é chamada a opinar.

Para a presidência e administração do maior banco em Portugal não conta o mérito, conta a cor partidária.

É 1 presidente e 19 administradores! É uma vergonha desde 1976, é, o que é!

Agora temos as imparidades da Caixa para pagar, e as administrações que as aprovaram andam por ai, com reformas de sonho, gozando a vida, neste belo país à beira mar plantado!

Só olhamos para a clubite, aldrabamos os números enquanto podemos, para no final pagar invariavelmente a conta.


E mudar de vida? Não?

16 de Junho de 2016

Para complemento temos 1 artigo do Publico e outro do Correio da Manhã, sempre ficamos a conhecer algumas das muitas imparidades que teremos de pagar

1 comentário:

RAMIRO LOPES ANDRADE disse...

POBRE PORTUGAL,
ENTREGUE A BICHARADA MAÇÔNICA.
PAGA ZÉ POVINHO, PAGA E VÊ MUITO FUTEBOL DO EURO 2016.
DEPOIS TEMOS FATIMA.
DEPOIS TEMOS NOVELAS.
DEPOIS TEMOS FESTAS DE AGOSTO.

SOMOS MASOQUISTAS EM ÚLTIMO GRAU.

NEM FREU CONSEGUE EXPLICAR.

ABRAÇOS

RAMIRO LOPES ANDRADE

OBS, SE CONSTRUAM MAIS 20 MESQUITAS E SE IMPORTEM 1 MILHÃO DE MULÇUMANOS !!!!