quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Não Voto no PCP-PEV



Não, não sou capitalista nem pouco mais ou menos.

Sou um trabalhador como qualquer outro, quando tenho trabalho, sou todavia incapaz de votar PCP.

Qualquer historiador explica a este imberbe a importância do PCP, antes e depois do 25 de Abril.

É e será o partido dos trabalhadores!

A classe operária, os reformados e pensionistas são a razão de ser deste partido.

Desde que Portugal deu o grito de Ipiranga pondo fim à ditadura o PCP tem sido incansável na defesa dos trabalhadores.

Depois de mais de 40 anos de luta os Trabalhadores Portugueses são os mais mal pagos da Europa, pior que nós só a Albânia.

Eu que sou pessoa prática aconselho a agricultura ou as pescas.

Meus amigos vão cavar batatas ou apanhar peixe, ou melhor, depois de mais de 40 anos de luta o melhor é a reforma.

Não consta que os trabalhadores em Portugal tenham mais regalias que em França; Espanha; Alemanha ou Inglaterra, ganham é bem menos de metade.

É o PCP a defender os trabalhadores e o CDS a defender a lavoura, meus amigos, não façam rigorosamente nada e já ajudam.

Depois temos os Verdes, partido que já concorreu a uma dúzia de eleições mas nunca foi a votos, tendo para o parlamento de Portugal direito a 3 deputados, não é engraçado?

Não vou votar PCP porque os trabalhadores não necessitam deste tipo de defesa.

Os trabalhadores necessitam é de trabalho! Necessitando o país de menos greves.

Não pode existir o direito de 3.000 trabalhadores dos transportes paralisarem uma cidade com 3 milhões de pessoas a circular diariamente.

Greves sim, nas horas de ponta, Não! Déjà vu? Pois…

Meus amigos, eu não vou por ai…

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Não voto PDA (Partido Democrático do Atlântico).



Eu sei que é uma notícia bombástica, encarando a realidade, não poderia ser de outra maneira, tenho de confirmar e assumir que não vou votar PDA.

Olhando para a MOÇÃO DE ESTRATÉGIA VENCEDORA DO XIV CONGRESSO

Os Açores são a razão de ser do Partido Democrático do Atlântico. Enquanto os Açores e o Projecto Autonómico existirem, o Partido Democrático do Atlântico vai ser essencial para os Açores.

As nossas ideias são as mesmas dos primeiros autonomistas Açorianos, dos primeiros homens livres que tiveram a audácia de imaginar para a sua terra e para os seus um futuro melhor, em que pudessem escolher o seu próprio destino.

Meus amigos para início de conversa vamos falar de autonomia.

A Autonomia dá aquela sensação de liberdade comparável ao filho que sai de casa dos pais, querem ser autónomos, muito bem!

Os Açores já têm parlamento, não sendo por esse motivo melhor governados que os continentais.

Todos os impostos cobrados nos Açores, ficam nos Açores, sendo o povo Açoriano compensado no acerto do IVA que é inferior ao do continente e como são periféricos recebem perto de 250 milhões de €uros por ano.

Os Portugueses continentais pagam o diferencial de IVA, transferem do seu orçamento 251 milhões de €uros em 2015 para os Açorianos se governarem, asseguramos o transporte urgente de doentes com a Força Aérea, pagamos para que produzam e distribuam electricidade aos preços do continente, suportando o continente esse diferencial.

Ainda querem mais autonomia?

Para que serve o parlamento Açoriano? Se não serve para serem “autónomos” estamos a esbanjar dinheiro inutilmente.

Cada vez que oiço falar em mais autonomia para os Açores e para a Madeira começo logo a olhar para a carteira.

O meu filho quer ser autónomo mas a mesada é que não pode faltar!

Pessoalmente vejo “a coisa” de maneira ainda mais engraçada.

Discutir a Autonomia dos Açores é como discutir a autonomia do meu braço esquerdo.
O meu braço esquerdo quer ser autónomo, quer pensar pela sua própria cabeça.

Necessita do corpo para viver, mas quer ser Autónomo!

Eu que prefiro viver com os 2 braços lá vou dizendo que sim, bem vistas as coisas ninguém gosta de ser maneta.

Falta-me paciência para lhe explicar que o corpo de qualquer maneta continua vivo e um braço sem corpo não é ninguém.


Não, não vou votar PDA!

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Não vou votar PURD (Partido Unido dos Reformados e Pensionistas)




Com tanto partido a concorrer às eleições julgo ser obrigação de todos os eleitores perderem 5 minutos com cada um.

É coisa para ficar despachada em 2 horas e votaremos todos mais esclarecidos.

Já dizia a minha avó não há fome que não dê em fartura.

Eu, que tenho a mania de analisar decidi olhar para o PURD.

PURPaixão decidi começar pelo fim.

E o que é o PURP?

O PURP é o Partido Unido dos Reformados e Pensionistas.

Com a sua inscrição em 13 de Julho de 2015, o PURD é 1 dos 22 que temos para escolher.

O PURD é assim aquele partido com 3 meses que defende os mais idosos.

Eu vou tentar explicar como fazia com os meus meninos quando eles tinham a vossa tenra idade…

Meus meninos, um partido para os reformados e pensionistas não lembra ao diabo, qualquer dia, se a moda pega, temos o Partido Unido dos Professores Portugueses, ou o Partido dos Funcionários Públicos.

Basta fazer lobby para ganhar votos e já está.

Com sorte, juntamos O Partido dos Reformados com o Partido dos Professores e Funcionários Públicos, formam governo e tudo vai correr bem?

Ridículo, no mínimo. 

Meus meninos, para início e fim de conversa, não perdendo muito tempo com banalidades, só existe uma maneira de proteger pensionistas e reformados, só uma.

Criar condições para aumentar o emprego em Portugal, quanto mais qualificado e melhor remunerado melhor.

Os reformados de hoje são sustentados pelo emprego que existe hoje, os reformados de amanhã serão sustentados pelo emprego que existir amanhã!

Deu para entender? os meninos já entenderam "a coisa"?

Nos últimos 4 anos perdemos 300.000 contribuintes, gente que trabalhava e descontava e agora não o faz.

Dava para encher todos os famosos estádios do Euro 2004 e ainda sobrava gente.
Ainda sobrava gente! Dá para entender?

Meus meninos, os meninos ainda nem o básico entenderam e querem defender os direitos dos outros?

O melhor é irem descansar, vão descansar, tenho muitos e longos dias de paz e tranquilidade junto dos vossos entes queridos, esqueçam tudo o resto e divirtam-se, estão em idade para isso.

Claro que não contarão com o meu voto, sopas e descanso são o meu conselho.

Um grande bem-haja,


João

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

PSD não voto, PS também não.



O dia do grande debate chegou, hoje é o dia!

Sinto Portugal em êxtase antecipando o confronto que se aproxima.

Se um lado Pedro, o coelhinho que nos governou nos últimos 4 anos, com um sucesso de louvar.

Sobre a sua bitola, Portugal passou de uma dívida desgovernada que representava 105% do PIB para uma dívida perfeitamente gerível que representa 128% do PIB.

Este visionário que apregoa aos 4 ventos a descida do desemprego ainda não reparou que existem menos 300 mil pessoas a trabalhar em 2015 do que existiam quando tomou posse.

Não morreram, não estão a trabalhar, não são desempregados, devem ter evaporado…

A maioria evaporou, evaporou de Portugal para outras paragens…

Não sendo este quem dá à conta?

Olha é o António! Então António, tudo bem?

Já sei…já sei, vais fazer muito mais e melhor, compreendo, só uma perguntinha.

O elefante, o que vais fazer com o elefante que está na sala?

Consegues ao menos vê-lo?

Sim, a dívida, eternamente a dívida, é gerível?

Sim?!?! OK, por mim estamos conversados.

Ando na dúvida de assistirei ao debate na RTP, na SIC ou na TVI.

Será certamente uma escolha difícil, felizmente existe cabo, são mais de 100 canais, respiro fundo, esboço um sorriso compreendendo que a festa ainda agora está a começar.

PSD não voto, por razões óbvias.

PS não voto, porque não sou capaz, pelo passado, pelo presente e pelo futuro, enquanto não enfrentar o elefante não existe a mínima hipótese de convergência.

Faltam 20 Partidos para analisar antes das eleições.


Não sei se terei paciência para todos, mas alguns serão certamente bafejados com a honra e reconhecimento de PortugalBipolar.

domingo, 6 de setembro de 2015

Ligação Eléctrica Sines / Funchal / Tenerife / Cabo Verde - Portugal o Senhor dos Anéis. - Cap. 59

A Península Ibérica é uma ilha, quando falamos de energia, funciona desligada do resto da Europa.

Existe actualmente a esperança de Espanha ter ligações com França capazes de suportar 8% das necessidades, falamos de 2.400MWh ou 2,4GWh, ridículo, para não dizer outra coisa.

Depois temos as Ilhas, tanto Portugal como Espanha funcionam mal, cada ilha, cada sistema autónomo de produção de energia.

Perto de 85% das necessidades energéticas das ilhas são produzidos recorrendo a fuelóleo, que por cada MWh de energia produzida, liberta para a atmosfera toneladas de CO2; SO2 e NOx.

A solução está no mar, como estava no Sec. XV, ligando as ilhas à península através de cabos submarinos, fabricados na nova fábrica da Prysmian; ABB ou Nexans.

O preço “chave na mão” anda nos 1.300€/km/MWh, sendo estimado para a 1ª ligação uma capacidade de 2.000MWh ou 2 GWh.

1ª Ligação – Sines / P. Santo_Funchal
2ª Ligação – Funchal / Tenerife
3ª Ligação – Tenerife / Cabo Verde (Boa Vista)

Actualmente as ilhas da península são abastecidas 16 vezes por ano, com fuelóleo e outros combustíveis permitindo que produzam electricidade e possam ter mobilidade, proporcionada por carros movidos a combustíveis fósseis.

Pagamos milhões de €uros em custos de insularidade mas o dinheiro nunca chega à população.

É utilizado para pagar a grandes companhias petrolíferas para que 3% a 5% da nossa população possa ter electricidade e mobilidade no meio do oceano, pelo caminho libertam para a atmosfera toneladas de Dióxido de Carbono; Dióxido de Enxofre entre outros. 

Acrescentando ás toneladas de gases nocivos libertados para a atmosfera, os custos associados são superiores a 200€/MWh de energia fornecida.

O custo são 8 mil milhões de Euros, a que teremos de acrescentar as ligações entre ilhas (Canárias e Cabo Verde), considerando que a divida de Portugal são 230 mil milhões de Euros, acrescentando o custo de comprar o petróleo; transforma-lo e transportar para as ilhas, esta empreitada arriscasse a poupar dinheiro aos países Ibéricos...


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Carta ao Pai Natal




Olá Pai Natal, o meu nome é João.

Depois de conversar com o meu amigo Guilherme, resolvi escrever-te esta carta.
Eu sei que já tenho 45 anos, mas no fundo sinto-me um menino.

Eu sei que isto para ti não é fácil, tens muitos meninos para tratar e eu já tenho idade para ter juízo.

Promessas são promessas! Pior que tu, estou eu, que da última vez que falamos ainda eras o menino Jesus, escutando os meus pedidos para o natal.

Eram momentos ternurentos, passados na cozinha, junto ao fogão, olhando para a chaminé, lá seguia a lista das coisas que queria, isto de pedir só uma prenda, nunca foi coisa para nós.

Incentivado pela minha mãe os pedidos eram enviados como carruagens de um comboio, quero isto, mais aquilo, ficando ela com uma ideia de tudo o que tu terias de trazer para o natal.

Depois cresci e não mais falamos até hoje.

Escrevo-te em Setembro para evitar os dias de ponta, isto de trabalhar só um dia por ano não lembra ao Diabo, mas tu é que sabes.

Como a pedir não gosto de ser pobre queria um carro híbrido, que funcione a electricidade e hidrogénio, autonomia superior a 500 km e que dê para levar toda a família.

Faltam mais de 100 dias, não me venhas com desculpas, pois o que não te falta é tempo.
Depois de mais uma surpresa com o meu bolinhas é isso que quero!

E mais, ficas já avisado, ou me arranjas um carro híbrido, com as características que te solicitei, ou não falo mais contigo.

Um abraço, que beijinhos é coisa de putos e até sempre.

Deste menino bem comportado,


João Filipe