A Península
Ibérica é uma ilha, quando falamos de energia, funciona desligada do resto da
Europa.
Existe
actualmente a esperança de Espanha ter ligações com França capazes de suportar
8% das necessidades, falamos de 2.400MWh ou 2,4GWh, ridículo, para não dizer
outra coisa.
Depois temos
as Ilhas, tanto Portugal como Espanha funcionam mal, cada ilha, cada sistema
autónomo de produção de energia.
Perto de 85%
das necessidades energéticas das ilhas são produzidos recorrendo a fuelóleo,
que por cada MWh de energia produzida, liberta para a atmosfera toneladas de
CO2; SO2 e NOx.
A solução
está no mar, como estava no Sec. XV, ligando as ilhas à península através de
cabos submarinos, fabricados na nova fábrica da Prysmian; ABB ou Nexans.
O preço “chave
na mão” anda nos 1.300€/km/MWh, sendo estimado para a 1ª ligação uma capacidade
de 2.000MWh ou 2 GWh.
1ª Ligação –
Sines / P. Santo_Funchal
2ª Ligação –
Funchal / Tenerife
3ª Ligação –
Tenerife / Cabo Verde (Boa Vista)
Actualmente
as ilhas da península são abastecidas 16 vezes por ano, com fuelóleo e outros combustíveis
permitindo que produzam electricidade e possam ter mobilidade, proporcionada
por carros movidos a combustíveis fósseis.
Pagamos
milhões de €uros em custos de insularidade mas o dinheiro nunca chega à
população.
É utilizado
para pagar a grandes companhias petrolíferas para que 3% a 5% da nossa
população possa ter electricidade e mobilidade no meio do oceano, pelo caminho
libertam para a atmosfera toneladas de Dióxido de Carbono; Dióxido de Enxofre
entre outros.
Acrescentando ás toneladas de gases nocivos libertados para a atmosfera, os custos associados são superiores a 200€/MWh de energia fornecida.
O custo são 8 mil milhões de Euros, a que teremos de acrescentar as ligações entre ilhas (Canárias e Cabo Verde), considerando que a divida de Portugal são 230 mil milhões de Euros, acrescentando o custo de comprar o petróleo; transforma-lo e transportar para as ilhas, esta empreitada arriscasse a poupar dinheiro aos países Ibéricos...
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