quinta-feira, 29 de maio de 2014

P.S.A. – ILHAS.PT-Ilha das Flores recebe 470 seguidores solares da amareleja e 2 MW de Eólica – Armazenamento Hidrogénio e mobilidade. Cap. 3.


 A ilha das Flores tem perto de 4000 habitantes e necessita de 30 MW de energia por dia.

Esta ilha já aposta em energia Hídrica, na Central Alem Fazenda, com capacidade instalada de 1.2MWh e em energia Eólica com 0.6MW instalados no Parque Eólico Boca da Vereda e como complemento a tudo isto, claro, energia TERMICA, a “coisa” funciona assim, com central termelétrica a gasóleo e 7 reservatórios com capacidade total de 840m³ ou 840.000 Litros é sempre a bombar…

Sempre que necessário é chamado o Navio Petroleiro “CHEM DEISY” que com os seus 12 reservatórios e capacidade que pode carregar 3.406m³ de combustíveis, Larga da Ilha de São Miguel, anda mais de 500 kms, gastando no mínimo 400 Litros aos 100 (aguardo confirmação) e descarrega 800 m³ de diversos combustíveis na Ilha das Flores e aproveita a viagem reabastecendo igualmente a ilha do Corvo (sempre que o tempo o permite) depois volta a percorrer mais de 500kms novamente, sendo tudo isto custos de insularidade.

Está bom de ver que um navio carregado a 25% da sua capacidade, fazendo uma viagem ida e volta superior a 1.000km para descarregar combustíveis não sai barato, mais caro fica se considerarmos as 16 viagens anuais necessárias para a totalidade do ano.

Com 16 Abastecimentos anuais a rondar os a 75% da capacidade, temos para a Ilha das Flores necessidades anuais de 10.000.000 Litros de combustível, que considerando refinação e  Armazenamento em Sines; transporte para são Miguel; Trasfega e armazenamento em São Miguel; trasfega e transporte para a Ilha das Flores; trasfega e armazenamento pronto para utilização já estamos a falar de 5€/litro, ou 50 Milhões de €uros ano que em 20 anos são 1.000 Milhões, mais o custo da central térmica, que com os bons negócios estatais deve custar mais 1 milhão por ano, que em 20 anos são mais 20 milhões totalizando 1.020 milhões para obter energia e andar de carro no meio do atlântico.

Não discordo, todos temos o direito a andar de carro e ter luz elétrica.

O que eu discordo é da maneira como isso se faz.

Então temos ilhas que necessitam de 30MW de energia / dia e temos centrais solares no continente? E depois andamos a transportar milhões de litros a fornecer combustível às ilhas para eles produzirem eletricidade?

Isto faz algum sentido?

Considerando 80% do rendimento da amareleja proponho 470 seguidores solares para a Ilha das Flores, dos 2.520 seguidores existentes, 50 foram para a Ilha do Corvo e 470 para a ilha das Flores.

1.      O custo destes seguidores solares na solução C (anteriormente falada) é de 150.000€ / Seguidor Solar ou 470 Und x 150.000 = 70.500.000€ (valor incluindo instalação nas Flores) e ainda sobram 2.000 Seguidores solares para distribuir.

 






2.      Vamos igualmente considerar 2 ventoinhas de 1 MW de Capacidade Instalada cada, ficando o continente com 4.699 MW – 2 MW = 4.697 MW de capacidade instalada, acho que sobrevivemos, por cá, custo de 1.227.000€ (valor incluindo instalação na Ilha das Flores).
 

3.      Claro, que não poderiam faltar os sistemas de armazenamento, com sede em braga, a nova fábrica de baterias vai fornecer 30MW de sistema de armazenamento para a Ilha, com 1 custo total de 30.000.000€.
 

4.      Transformação por hidrólise de eletricidade excedente em Hidrogénio que é armazenado e Oxigénio, libertado para a atmosfera, com a capacidade de produzir 200kg Hidrogénio / Hora , custo de 400.000€.
 

5.      Armazenamento de Hidrogénio até 20 Tn, ou 20.000 kg para que possa ser usado por carros ou barcos, com um custo de 2.000.000€.
 

6.      E por último a ligação por cabo submarino à ilha das Flores inaugurando a nova fábrica da PRYSMIAN em Sines, com a capacidade de 40 MW bidirecionais e o preço de 1.300€/MW/km, são 30kms x 52.000€ =1.560.000€ (já considerado no post Anterior).
 

 
 
 
São 105 Milhões de €uros de custos, que permitem aos habitantes da ilha das Flores ter energia não poluente durante os próximos 20 anos, podemos fechar a central termelétrica, que durante 20 anos é uma pipa de massa e certamente não necessitamos de combustíveis fósseis que neste momento representam 10 milhões de litros ano, poupando em 20 anos 320 viagens do Navio Petroleiro “CHEM DEISY” e 200 milhões de litros de combustível, não será isto superior a 105 Milhões gastos com o investimento?

Combustíveis para o a Ilha das Flores? Eletricidade não necessita! Carros e barcos têm 2 combustíveis à escolha Eletricidade e Hidrogénio, sobre Aviões falaremos mais tarde, que o post vai longo, para variar…
 

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No quadro seguinte, mostra as necessidades energéticas e respectiva produção.

Critérios:
  •  10% de perdas com armazenamento.
  • 10% de perdas por (re)injeção de energia na rede.
  •   6% perdas de transporte de energia na GRID.
  • perdas de 10% com armazenamento de Hidrogénio, considerado que só transforma em Hidrogénio 50% da energia disponível, sendo o restante armazenado por Baterias e só existe produção com saldo positivo entre necessidades e energia produzida.




 

P.S.A. -ILHAS.PT-Ilha do Corvo recebe 50 seguidores solares da amareleja e 1MW Eólica – Armazenamento Hidrogénio e mobilidade. Cap. 2.


 
A ilha do Corvo tem menos de 400 habitantes e necessita de 4 MW de energia por dia.

A “coisa” funciona assim, com central termelétrica a gasóleo e um reservatório na ilha de 25m³ ou 25.000 Litros, tudo anda sobre rodas quadradas.

Sempre que necessário é chamado o Navio Petroleiro “CHEM DEISY” que com os seus 12 reservatórios e capacidade pode carregar 3.406m³ de combustíveis, Larga da Ilha de São Miguel, anda mais de 500 kms, gastando no mínimo 400 Litros aos 100 (aguardo confirmação) e descarrega 800 m³ de diversos combustíveis na Ilha das Flores e aproveita a viagem reabastecendo igualmente a ilha do Corvo (sempre que o tempo o permite) depois volta a percorrer mais de 500kms novamente, sendo tudo isto custos de insularidade.

Está bom de ver que um navio carregado a 25% da sua capacidade, fazendo uma viagem ida e volta superior a 1.000km para descarregar combustíveis não sai barato, mais caro fica se considerarmos as 16 viagens anuais necessárias para a totalidade do ano.

O tanque de 25.000 litros é abastecido 16 vezes a 90% da capacidade, temos para a Ilha do Corvo necessidades anuais a rondar os 360.000 Litros de combustível, que entre refinação; Armazenamento; transporte para são Miguel; Trasfega; armazenamento; trasfega; transporte para a Ilha do Corvo; trasfega e armazenamento pronto para utilização já estamos a falar de 6€/litro, ou 2 Milhões de €uros ano que em 20 anos são 40 Milhões, mais o custo da central térmica, que com os bons negócios estatais deve custar mais 1 milhão por ano, que em 20 anos são mais 20 milhões totalizando 60 milhões para obter energia e andar de carro no meio do atlântico.

Não discordo, todos temos o direito a andar de carro e ter luz elétrica.

O que eu discordo é da maneira como isso se faz.

Então temos ilhas que necessitam de 4MW de energia / dia e temos centrais solares no continente? E depois andamos a transportar milhões de litros a fornecer combustível às ilhas para eles produzirem eletricidade?

Isto faz algum sentido?

Considerando 80% do rendimento da amareleja proponho 50 seguidores solares para a Ilha do Corvo, dos 2.520 seguidores existentes.

1.      O custo destes seguidores solares na solução C (anteriormente falada) é de 150.000€ / Seguidor Solar ou 50 Und x 150.000 = 7.500.000€ (valor incluindo instalação no Corvo) e ainda sobram 2.470 Seguidores solares para distribuir.


2.      Vamos acrescentar 2 ventoinhas de 0.5 MW de Capacidade Instalada cada, ficando o continente com 4.700 MW – 1 MW = 4.699 MW de capacidade instalada, acho que sobrevivemos, por cá, 1.227.000€ (valor incluindo instalação no Corvo).


3.      Claro, que não poderiam faltar os sistemas de armazenamento, com sede em braga, a nova fábrica de baterias vai fornecer 10MW de sistema de armazenamento para o Corvo, com 1 custo total de 10.000.000€ em que( 10% de perdas com armazenamento  + 10% de perdas por (re)injeção de energia na rede e  adicionalmente perdas de transporte de energia de 6%).

 
4.      Transformação por hidrólise de eletricidade excedente em Hidrogénio que é armazenado e Oxigénio, libertado para a atmosfera, com a capacidade de produzir 50kg Hidrogénio / Hora ( perdas de 10% com armazenamento; considerado que só transforma em Hidrogénio 50% da energia disponível, sendo o restante armazenado por Baterias e só existe produção com saldo positivo entre necessidades e energia produzida).
 

5.      Armazenamento de Hidrogénio até 5 Tn, ou 5.000 kg para que possa ser usado por carros ou barcos, com um custo de 500.000€.
 

6.      E por último a ligação por cabo submarino à ilha das Flores inaugurando a nova fábrica da PRYSMIAN em Sines, com a capacidade de 40 MW bidirecionais e o preço de 1.300€/MW/km, são 30kms x 52.000€ =1.560.000€.

 
São perto de 21 Milhões de €uros de custos, que permitem aos habitantes da ilha ter energia, não poluente durante os próximos 20 anos e podemos fechar a central termelétrica, que durante 20 anos é uma pipa de massa e certamente não necessitamos de combustíveis fósseis, poupando em 20 anos 320 viagens do Navio Petroleiro “CHEM DEISY” e 7 milhões de litros de combustível, não será isto superior a 20 Milhões gastos com o investimento?

Combustíveis para o a Ilha do Corvo? Eletricidade não necessita! Carros e barcos têm 2 combustíveis à escolha Eletricidade e Hidrogénio, sobre Aviões falaremos mais tarde, que o post vai longo, para variar…

No quadro seguinte, mostra as necessidades energéticas e a nova produção Eólica e solar.


 
 


segunda-feira, 26 de maio de 2014

P.S.A – Ilhas.PT – Cap. 1


Eu sei, eu sei…

Mais uma TAG, já nem digo nada é assim e pronto.

Ilhas.PT acaba por ser uma derivação de Portugal o Senhor dos Anéis (P.S.A) na vertente GREEN que tem as suas fundações nos seguintes presupostos. 

1.      Produzir/ Transportar  e Armazenar combustíveis fósseis para as Ilhas das Flores e Corvo custa perto de 6€/Litro, perto de 4€/Litro para as Ilhas do Triângulo e para  a ilha Graciosa e perto de 3€/Litro para as restantes Ilhas Portuguesas.

2.      O sol brilha todos os dias das 8h ás 20h variando mais ou menos horas consoante as estações do ano, mas entre as 14h e as 15h atinge perto de 12% da produção diária contrastando com valores inferiores a 5% da produção diária do nascer do sol até ás 9h e das 19h até ao por do sol. 

3.      A produção solar em Janeiro representa 4.2% da produção total anual, em Dezembro 4.1% e em Julho 12.6%, continuando o sol a brilhar apenas durante o dia.

4.      O vento sopra sempre variando mais ou menos horas consoante as estações do ano, mas entre as 14h e as 15h atinge sempre menos de 3% da produção diária contrastando com valores  sempre superiores a 5% da produção diária da 1h ás 7 horas da manhã. 

5.      A produção Eólica em Novembro representa 11,89 % da produção total anual e 39.9% da Capacidade Instalada, em Dezembro 10,16% da produção total anual e 33% da Capacidade Instalada e em Agosto 6,46% da produção total anual e 21% da Capacidade Instalada, continuando o vento a soprar “imprevisivelmente”.
 

 

6.      Nos Açores estão estimados 235MW de capacidade Geotérmica, sendo que 41% deste valor era suficiente para as necessidades dos Açores e 74% para as necessidades dos Açores e da Madeira, sendo a perfuração e a aposta na Geotermia uma prioridade. 

7.      Já existem atualmente cabos submarinos de transporte de energia com capacidade para 10.000MW ou 10GW, sendo as necessidades médias de Portugal continental de 4.800 MWh ou 4.8GWh representando os Açores um consumo médio de 2.03% relativamente a Portugal continental ou 97MWh e a Madeira um consumo médio de 1.61% ou 77 MWh. 

8.      Atualmente nos E.U.America está a ser construída a maior fábrica de baterias do mundo contando com Lítio importado e Portugal tem 6 minas da Felmica com grandes reservas de Lítio a menos de 30 metros de profundidade. 

9.      A maior mina de Lítio é junto a Braga, já servida de via Férrea, com a construção da fábrica de transformação dos calhaus em Litio, paredes meias com a mina e construindo a fabrica de baterias paredes meias com a fábrica de transformação dos calhaus em Lítio facilmente chegaríamos a valores de 1 milhão de €uros por MW de energia armazenado (Atualmente 2M€ / MW armazenado). 


10. Existem atualmente 2 maneiras viáveis de transformar energia em combustíveis nas nossas ilhas , uma é por carros elétricos movidos a baterias (ponto 8) outra é por carros movidos a Hidrogénio, 1 MW de energia é suficiente para produzir 18.54 kg de Hidrogénio por hidrolise, sendo o sal um elemento muito importante pois funciona como catalisador, que acelera a velocidade de uma reação sem ser consumido, durante o processo, o que não falta nos Açores é Água salgada… 

11. É mais fácil e económico produzir hidrogénio ou armazenar energia nos Açores e na Madeira para ser utilizado como combustível que produzir esses derivados de petróleo em Sines ou Matozinhos, posteriormente transporta-los para a Madeira; São Miguel ou Terceira, para posteriormente e noutro navio ainda mais pequeno fazer chegar esses combustíveis a todas as outras ilhas.

12.   Com a introdução do Grafeno será possível transportar energia por cabo submarino com capacidades de 100GW ou mais, será uma questão de tempo até que se chegue á conclusão que ligar o continente Europeu ao Americano fará todo o sentido, um anel elétrico nos Açores permite a derivação de energia entre o Continente Europeu/Americano e Africano…


Continua...

domingo, 25 de maio de 2014

Portugal Continental oferece a Central Fotovoltaica Hercules e da Amareleja às ilhas do Corvo; Flores; Graciosa; Santa Maria; São Jorge e Porto Santo.












Depois da decisão coerente de não gastar 1.324 milhões de €uros a comprar energia solar quando pode comprar a mesma energia por 238 milhões de €uros a renegociação ficará ligada ao preço de mercado da energia.

Portugal não pagará mais que o preço de mercado pela energia de que necessita.

Na solução A – Os consórcios decidem sair de Portugal e levar o investimento realizado para outras paragens pagando o Governo de Portugal 2% do investimento realizado para desmontagens de material, o custo total desta solução são 8,163 Milhões de €uros.

Na solução B – Os consórcios decidem continuar em Portugal e receber pela energia produzida o preço de mercado pagando o Governo de Portugal a diferença entre o investimento realizado e os pagamentos já recebidos, para que recebendo pela energia produzida o preço de mercado o consórcio veja o seu investimento inicial pago na totalidade, o custo total desta solução são 79 Milhões de €uros.

Na solução C – Os consórcios decidem vender o investimento realizado obtendo 8% de lucro anual, ficando o Governo com a propriedade dos investimentos realizados, o custo total desta solução são 202,69 Milhões de €uros 45,88 milhões de €uros para o consórcio da central Hercules e 156,81 milhões de €uros para o consórcio da Amareleja.

Considerando todos os pagamentos efectuados de 2007 até 2014 e o pagamento final para permitir lucros de 8% ano a aquisição da central Fotovoltaica Hercules custa 102.000.400€ eu 110.000.000€ considerando desmontagem; transporte e remontagem da central na Ilha de Porto Santo e a Central Fotovoltaica da Amareleja custa 345.793.550€ ou considerando 2.520 seguidores o preço por seguidor solar final é de: 137.219,66€ sendo considerado o valor de 150.000€ por seguidor solar incluindo desmontagem; transporte e remontagem dos seguidores nas ilhas Açorianas.

A solução acaba por ser óbvia, se Portugal gasta milhões de €uros a produzir; transportar e armazenar gasóleo para que as nossas ilhas possam produzir electricidade ao oferecer estas centrais fotovoltaicas livres de encargos aos governos regionais da Madeira e Açores, mais de 50% da energia necessária passa a ser produzida sem recurso a combustíveis fósseis sendo os custos muito inferiores.


Oferta inicial de Portugal Continental às ilhas Portuguesas
Ilha do Corvo – 50 Seguidores solares da Amareleja – 7,5 Milhões.
Ilha das Flores – 470 Seguidores solares da Amareleja – 70,5 Milhões.
Ilha Graciosa - 500 Seguidores solares da Amareleja – 75 Milhões.
Ilha de Santa Maria- 500 Seguidores solares da Amareleja – 75 Milhões.
Ilha de São Jorge- 750 Seguidores solares da Amareleja – 112,5 Milhões.
Ilha de Porto Santo 250 Seguidores solares da Amareleja – 37,5 Milhões.
                                      100% da Central Fotovoltaica Hércules – 110 Milhões. 

Custo total oferta Solar – 488 Milhões de €uros.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Renegociação Eólica ou 12.500 milhões de €uros a voar com o vento?


 
 
Esta renegociação parte do pressuposto que as circunstancias mudaram dramaticamente desde a assinatura dos contratos Eólicos.

Basicamente estamos falidos e 1 país falido não pode continuar a suportar presos de produção de eletricidade a 100€/MW quando o mercado tem disponível energia a preços médios de 49€/MW.
Pior, com todo o investimento Eólico realizado, existem noites em que a produção Eólica total é superior às necessidades de Portugal, chegando o preço de venda de energia no mercado SPOT a valores próximos de 0€ / MW de energia.
E aí exportamos, para Espanha, que posteriormente exporta para Marrocos a preços de arromba, entre 0€ e 20€ por MW, é que Espanha tem o mesmo problema que Portugal, a capacidade Eólica instalada é igualmente enorme…

O mais engraçado de toda esta historia é que independentemente de Portugal exportar energia Eólica para Espanha a 10€ MW ou menos, não invalida que cada consorcio receba por essa energia 95€; 100€ ou mesmo 110€ / MW.

São contratos assinados e os contratos são para cumprir…

Vamos portanto pagar perto de 100€/MW por energia que encontramos no mercado a menos de metade do preço, temos de pagar por toda a energia produzida e os contratos acabam entre 2030 e 2040.

Desde 2007 até 2013 compramos energia Eólica a mais do dobro do preço a que a mesma energia poderia ser adquirida no mercado, gastámos 6.068 milhões de euros a comprar energia que poderíamos adquiria por 3.118 Milhões de Euros.

Desde 2007 gastamos 3 mil milhões de Euros desnecessariamente, pior, estas contas são para o preço médio de energia vendido em Portugal, sendo que de noite quando a oferta Eólica é maior os preços são ainda mais baixos.
A valores de 2013 anualmente gastamos 1.099 milhões de Euros a comprar energia Eólica, quando a preços MÉDIOS de mercado obteríamos a mesma energia por 573 milhões de Euros… 

Eu diria que chegou a altura de negociar, depois de negociar com os produtores de energia Solar é altura de fazer o mesmo para a energia Eólica.

Porquê?
Porque simplesmente não podemos continuar a suportar esses encargos.

Meus amigos, não pagamos mais!
- Já “renegociamos” os contratos estabelecidos com reformados e pensionistas.

- Já “renegociamos” os contratos estabelecidos com funcionários públicos.

Chegou a vossa vez, porque é dinheiro que não temos, só isso! 

Como somos 1 país de bem, todos os consórcios existentes de produção de energia Eólica em Portugal não podem nem devem ser prejudicados por 1 país entrar em bancarrota. 

Até 2014 foram assinados mais de 150 contratos a 25 anos com diversos grandes produtores Eólicos em Portugal.

Todos os produtores em 2015 vão receber a energia entregue na rede a preço de mercado, o mercado é livre, o preço não é controlado pelo governo, sendo esse o preço a receber pelo consórcio.

Em alternativa aceitam receber 1.2 Milhões de €uros por cada MW já instalado em Portugal, deduzindo todos os valores já recebidos e passando a receber por MW produzido o valor de mercado.
Teremos alguns MW de ólica a negociar no Senhor dos Aneis, para a Madira e Açores, mas sobre isso falamos mais tarde.

O investimento realizado de 2007 a 2014 em Portugal permitiu a instalação de 4.700MW a que corresponde um investimento total de ± 5.640 Milhões de €uros.

Portugal entre 2007 e 2013 já pagou por energia Eólica 6.068 Milhões de €uros, meus caros, não dá!

A valores de mercado chegamos a 2031 e gastámos 25.865 Milhões de euros em energia Eólica quando poderíamos comprar a mesma energia por 12 ou 13 mil milhões de €uros.  

A brincar a brincar em 25 anos são perto 12.500 milhões de €uros a voar com o vento!
 



 Pagamentos anuais (Estimados até 2007):

2004 – 117.3 Milhões (Estimativa)
2005 – 240.3 Milhões (Estimativa)
2006 – 349.5 Milhões (Estimativa)
2007 – 379.7 Milhões
2008 – 547.7 Milhões

2009 - 695.1 Milhões
2010 – 821 Milhões
2011 - 851.3 Milhões
2012 - 966 Milhões
2013 – 1.099 Milhões
2014 -
1.099 (Estimativa)

Só existe uma saída, RENEGOCIAÇÃO!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Mais de 1.086 milhões de €uros torrados ao sol ou Renegociação elétrica energia Fotovoltaica – Grandes Produtores?







Esta renegociação de contrato parte do pressuposto que as circunstancias mudaram dramaticamente desde a assinatura do mesmo.

Basicamente estamos falidos e 1 país falido não pode continuar a suportar presos de produção de eletricidade superiores a 330€/MW quando o mercado tem disponível energia a preços entre os 50€/MW e os 60€/MW.

Simplesmente não podemos continuar a suportar esses encargos até 2032 ou 2034 dependendo dos casos.

Meus amigos, não pagamos mais!

- Já “renegociamos” os contratos estabelecidos com reformados e pensionistas.
- Já “renegociamos” os contratos estabelecidos com funcionários públicos.

Chegou a vossa vez, porque é dinheiro que não temos, só isso!

Como somos 1 país de bem, todos os consórcios existentes de produção de energia Fotovoltaica em Portugal não podem nem devem ser prejudicados por 1 país entrar em bancarrota.

Entre 2007 e 2009 foram assinados contratos a 25 anos com 11 grandes produtores Fotovoltaicos em Portugal continental.


Todos os produtores em 2015 vão receber a energia entregue na rede a preço de mercado, o mercado é livre, o preço não é controlado pelo governo, sendo  esse  o preço a receber pelo consórcio.

Os contratos assinados entre 2007 e 2009 representam um encargo estimado a 25 anos de 1.388 milhões de €uros (Média de 334.05€/MW de 2007 a 2014) quando poderia pagar em 25 anos 238 Milhões de €uros pela mesma energia a preços de mercado (60€/MW)

A brincar a brincar em 25 anos são perto 1.100 milhões de €uros torrados ao sol!



Pagamentos anuais:

2007 -  7,5 Milhões
2008 - 12,1 Milhões
2009 - 44,1 Milhões
2010 - 52,3 Milhões
2011 - 54,3 Milhões
2012 - 54,9 Milhões
2013 - 53,06 Milhões
2014 - 51,27 Milhões (Estimativa)



Só existe uma saída, RENEGOCIAÇÃO!

Solução A – O consorcio não concorda e decide levar o seu projecto para outro lugar qualquer o governo  ajuda em 2% do investimento realizado para as desmontagens a realizar.

Solução B – O consórcio não concorda mas decide ficar em Portugal, o governo paga a diferença entre o investimento realizado e os pagamentos anteriormente recebidos para que o consórcio em 2015 tenha recebido de Portugal exatamente a mesma quantia que despendeu no investimento, passando a receber o preço de mercado pela energia entregue na rede elétrica nacional.

Solução C – Compra da Central Fotovoltaica por parte do governo Português, sendo pago aos consórcios da Central da Amareleja e Central Hercules a totalidade do investimento realizado e um bónus de 6% a 8%ano, descontando os montantes já recebidos, para que estas centrais Fotovoltaicas possam ir para onde fazem realmente a diferença.

Fontes:


http://www.erse.pt/eng/electricity/tariffs/Documents/2013EETariffs.pdf
http://www.energiasrenováveis.com/parques-energia-solar-fotovoltaica/
http://expresso.sapo.pt/amareleja-acolhe-maior-central-fotovoltaica-do-mundo=f464317
http://www.marlenergia.pt/pdf/comunicado1.pdf
http://www.algarve123.com/pt/Artigos/2-603/No_Alentejo,_o_futuro_e_o_Sol
http://www.ambienteonline.pt/canal/detalhe/9908
http://www.netplan.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=19&Itemid=65
http://www.correioalentejo.com/?diaria=2684&page_id=36
http://www.cavalum.com/pt/pdf/ds_fvs.pdf
http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/58758/2/Texto%20integral.pdf
http://www.energiasrenováveis.com/parques-energia-solar-fotovoltaica/
http://www.erse.pt/pt/electricidade/tarifaseprecos/Documents/Tarifas2008/TarifasePrecospara2008_1.pdf
Custo eletricidade
http://www.erse.pt/pt/desempenhoambiental/prodregesp/Documents/Info_mensal/SIPREFev09infoDez08.pdf
http://www.erse.pt/pt/desempenhoambiental/prodregesp/Documents/Info_mensal/SIPREMar09infoJan09.pdf
http://www.eda.pt/EDA/DocsDistribuicao/CARE%202012.pdf

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Saída? É limpinho!





Está a chegar o dia 17 de Maio de 2014 e a Tugolândia vive uma excitação nunca vista.

Vamos, finalmente livrar-nos da TROIKA.
Depois de todos os sacrifícios vamos finalmente ser donos dos nossos destinos, livres! Com tudo o que isso significa.

É maravilhoso, a primavera está ai, os passarinhos cantam o sol brilha e a TROIKA está de partida.
Com uma dívida de 131% do PIB e juros anuais superiores a 7 mil milhões de €uros o caminho para a recuperação está traçado, porque é só um, não existe escolha e no fim a vitória será nossa!

A recuperação já se vê!
A taxa de natalidade regista números inferiores a 80.000 ano e a emigração…

Portugal está em debandada, por dia sai 1 avião cheio de Portugueses, são perto de 340 pessoas que todos os dias deixam o país.
São mais de 120.000 por ano! Que saem sem esperança num país que é o seu.

Com esta recuperação a taxa de mortalidade Portuguesa já supera a taxa de natalidade, morrem mais do que nascem, emigram á razão de >120.000/ano…
Com esta recuperação nos CENSOS de 2021 a população Portuguesa rondará os 9 milhões, perdemos mais de 1.5 milhões de pessoas em 10 anos!

Viva a Primavera!
Viva a “RECUPERAÇÃO ECONÓMICA”!

Viva Portugal!
E a saída?

A saída?!?!?! Com estes Números? É limpinho!