quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O Natal e as contas de 2017




Com a aproximação de um novo ano, Portugal Bipolar entendeu por bem fazer contas.

Dizem sempre que os Portugueses não fazem contas, rumei por caminho diferente.

Vamos lá perspectivar o belo ano de 2017.

 - 8 mil milhões de €uros para pagar de juros.
 - 6 mil milhões para comprar petróleo.
 - 5 mil milhões para a CGD.
 - 4 mil milhões de perdas no BES
 - 2 mil milhões em SWAPS
 - 1.8 mil milhões em PPP’s.

Só assim, na brincadeira, são quase 27 mil milhões de Euros.

As empresas públicas devem +32 mil milhões de Euros e o estado encaixou mais 120.000 funcionários públicos, acabando com a precariedade.

Acabaram as sobretaxas e o estado ruma para as 35h/semana de trabalho.

Juros perto de 4% e crescimento a rondar 1%.

O melhor é esquecer tudo isto! Vou pegar no Cartão de Crédito e comprar umas prendas de natal.

O que poderá correr mal?

Com a capacidade negocial de António Costa é em 2017 que Portugal vai espantar meio mundo com a pujança da sua economia!


Vai uma aposta?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Foco na Gigafactory de baterias! Portugal O Senhor dos Anéis – Cap 62.


O primeiro passo para uma fábrica de baterias é ter Lítio, para utilizar como matéria-prima.

Já o disse anteriormente, mas nunca é demais repetir, o Lítio tem que ser tratado como reserva estratégica nacional, tendo os nossos governantes de impedir a venda do mineral para transformação noutro país.

As Novas reservas descobertas na zona de Viana do Castelo, as reservas já existentes na Guarda ou em qualquer outro lugar, não podem ser vendidas!

Querem produzir, tem de o fazer em Portugal!

Temos matéria prima, falta a sua transformação em Lítio, sendo o segundo passo a construção de uma fundição na Guarda, transformando a matéria prima em Lítio.

Só depois vem a fábrica de baterias, que fica junto à fundição, que fica junto às minas.

Se a fábrica de baterias estiver separada da fábrica de carros eléctricos aumenta a sua versatilidade.

Caro amigo, na visão Portuguesa “da coisa”, a fábrica de baterias não deve estar integrada na fábrica de automóveis.

Temos de explicar isso a Elon Musk, para Portugal é conveniente existir separação de fábricas, não discutindo que a montagem do molde de baterias fique dentro da fábrica de carros, tudo o resto é independente, pode ser?

Mais cedo ou mais tarde a versatilidade de opções disponíveis para uma fábrica de baterias ditarão a sua lei. A separação de ambas acaba por ser uma consequência inevitável.

Uma fábrica de baterias pode produzir anualmente 500.000 baterias de 100 KWh para equipar os carros TESLA (50 GWh).



Mas pode igualmente produzir 1 milhão de Powerwall’s com 15 KWh (15GWh), possibilitando armazenamento de energia suficiente para uma habitação.

Pode produzir baterias para armazenamento em Larga Escala, 10 x 100 MWh; 10 x 500 MWh  2 x 2GWh e 1 x 5 GWh, totalizando 15 GWh.


Chegando a este patamar de produção a fábrica de baterias torna-se incompatível com a fábricas de automóveis eléctricos.

Até porque a fábrica de baterias e a fundição para transformação dos calhaus em Lítio devem ficar na Guarda, junto às minas da Felmica, poupando no mínimo 10% em custos de transporte e a fábrica de carros eléctricos deve ser situada a sul, aproveito para sugerir Évora, com ligação ferroviária a Sines.



Impedindo a saída de minerais do país, apostando numa fundição para transformar o Lítio, a GIGAfábrica de baterias será sempre em território nacional, se é da TESLA ou não, depende da capacidade dos nossos governantes.

Para já nos compromissos para 2017 não temos dinheiro para isto, depois de engolir um prato composto por 8 mil milhões de Euros em Juros da dívida pública; 5 mil milhões de euros para a CGD temperado com 1.75 mil milhões em PPP’s, não sobra nada.

Eles comem tudo, eles comem tudo…

Lítio em Portugal, sim ou não?


A escolha é nossa!