quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O Natal e as contas de 2017




Com a aproximação de um novo ano, Portugal Bipolar entendeu por bem fazer contas.

Dizem sempre que os Portugueses não fazem contas, rumei por caminho diferente.

Vamos lá perspectivar o belo ano de 2017.

 - 8 mil milhões de €uros para pagar de juros.
 - 6 mil milhões para comprar petróleo.
 - 5 mil milhões para a CGD.
 - 4 mil milhões de perdas no BES
 - 2 mil milhões em SWAPS
 - 1.8 mil milhões em PPP’s.

Só assim, na brincadeira, são quase 27 mil milhões de Euros.

As empresas públicas devem +32 mil milhões de Euros e o estado encaixou mais 120.000 funcionários públicos, acabando com a precariedade.

Acabaram as sobretaxas e o estado ruma para as 35h/semana de trabalho.

Juros perto de 4% e crescimento a rondar 1%.

O melhor é esquecer tudo isto! Vou pegar no Cartão de Crédito e comprar umas prendas de natal.

O que poderá correr mal?

Com a capacidade negocial de António Costa é em 2017 que Portugal vai espantar meio mundo com a pujança da sua economia!


Vai uma aposta?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Foco na Gigafactory de baterias! Portugal O Senhor dos Anéis – Cap 62.


O primeiro passo para uma fábrica de baterias é ter Lítio, para utilizar como matéria-prima.

Já o disse anteriormente, mas nunca é demais repetir, o Lítio tem que ser tratado como reserva estratégica nacional, tendo os nossos governantes de impedir a venda do mineral para transformação noutro país.

As Novas reservas descobertas na zona de Viana do Castelo, as reservas já existentes na Guarda ou em qualquer outro lugar, não podem ser vendidas!

Querem produzir, tem de o fazer em Portugal!

Temos matéria prima, falta a sua transformação em Lítio, sendo o segundo passo a construção de uma fundição na Guarda, transformando a matéria prima em Lítio.

Só depois vem a fábrica de baterias, que fica junto à fundição, que fica junto às minas.

Se a fábrica de baterias estiver separada da fábrica de carros eléctricos aumenta a sua versatilidade.

Caro amigo, na visão Portuguesa “da coisa”, a fábrica de baterias não deve estar integrada na fábrica de automóveis.

Temos de explicar isso a Elon Musk, para Portugal é conveniente existir separação de fábricas, não discutindo que a montagem do molde de baterias fique dentro da fábrica de carros, tudo o resto é independente, pode ser?

Mais cedo ou mais tarde a versatilidade de opções disponíveis para uma fábrica de baterias ditarão a sua lei. A separação de ambas acaba por ser uma consequência inevitável.

Uma fábrica de baterias pode produzir anualmente 500.000 baterias de 100 KWh para equipar os carros TESLA (50 GWh).



Mas pode igualmente produzir 1 milhão de Powerwall’s com 15 KWh (15GWh), possibilitando armazenamento de energia suficiente para uma habitação.

Pode produzir baterias para armazenamento em Larga Escala, 10 x 100 MWh; 10 x 500 MWh  2 x 2GWh e 1 x 5 GWh, totalizando 15 GWh.


Chegando a este patamar de produção a fábrica de baterias torna-se incompatível com a fábricas de automóveis eléctricos.

Até porque a fábrica de baterias e a fundição para transformação dos calhaus em Lítio devem ficar na Guarda, junto às minas da Felmica, poupando no mínimo 10% em custos de transporte e a fábrica de carros eléctricos deve ser situada a sul, aproveito para sugerir Évora, com ligação ferroviária a Sines.



Impedindo a saída de minerais do país, apostando numa fundição para transformar o Lítio, a GIGAfábrica de baterias será sempre em território nacional, se é da TESLA ou não, depende da capacidade dos nossos governantes.

Para já nos compromissos para 2017 não temos dinheiro para isto, depois de engolir um prato composto por 8 mil milhões de Euros em Juros da dívida pública; 5 mil milhões de euros para a CGD temperado com 1.75 mil milhões em PPP’s, não sobra nada.

Eles comem tudo, eles comem tudo…

Lítio em Portugal, sim ou não?


A escolha é nossa!


terça-feira, 22 de novembro de 2016

5 semanas de discussão sobre a Caixa Geral de Depósitos e os jornaleiros do costume.





Primeiro foram os ordenados milionários, foi assunto para uma semana.

Ficamos todos escandalizados com os 423 mil euros anuais de ordenado, um absurdo para um país com ordenado mínimo de 557€ (Jan 2017).

O mesmo país que convive confortavelmente com ordenados de futebolistas de 3 milhões.

3 milhões para dar pontapés numa bola, tudo bem! Meio milhão para gerir o maior banco português é um absurdo.

Depois, como a noticia não ganhou tracção passamos para as declarações de rendimentos.

Já entregou? Não entregou? Vai entregar? Divagação para cá, divagação para lá todos os dias temos notícia.

Eu, preferia gastar o tempo a saber a razão pela qual o estado injectou 1.65 milhões de Euros na Caixa em 2012 e agora vai novamente abrir os cordões à bolsa e vomitar mais 5 milhões de Euros.

Sim, eu sei que são imparidades.

Sei igualmente que houve especulação com o BCP, com dinheiro da caixa.

Milhões para comprar acções! Quem aprovou empréstimos com fracas garantias a Joe Berardo superiores a 300 milhões?

Quem aprovou o financiamento megalómano da Artlant?

300 milhões para Vale do Lobo?

271 milhões para a Auto-Estradas Douro Litoral?

Estes empréstimos obrigatoriamente tem o crivo de todo o conselho de administração!

237 milhões para o grupo espirito santo? Quem aprovou isto?

Os espirito Santo tinham 1 banco! Mas como não podiam emprestar a eles próprios, a Caixa facilitou 237 milhões pro bono. Quem aprovou isto?

E os 225 milhões para o grupo Lena?

O nosso amigo António Mosquito, consegue 338 milhões?



E agora temos mais um grupo de administradores com reformas douradas? E toma lá a conta de 7 mil milhões de Euros?

Isto só em juros anuais são 220 milhões! Visto que é valor para engrossar a divida! Que tenho de pagar juros!

E passamos 5 semanas a falar de ordenados e entrega de declarações?

Não será tempo de acordar e exigir explicações?

Continua a existir paciência para o jornalismo vigente?



5 semanas de discussão frívola não chega?




sábado, 19 de novembro de 2016

A Inês tem um chapéu!



Ser pai, não é tarefa fácil…

Estávamos num final de dia, igual a tantos outros.

Chegada a altura de ir buscar a Inês à cresce, o papá tinha uma decisão a tomar, todas as decisões acarretam as respectivas consequências e esta não era excepção.

Deveria ir a pé, ou de carro? Ponderação para cá, ponderação para lá, olhando para a bifurcação, a decisão estava tomada!

Vou a pé!

A escola fica a ± 800m de casa e retirar o carro, bem estacionado, no centro de Lisboa, às 6.00H da tarde não é tarefa fácil.

Até porque, passados 10 minutos, essa decisão traz consigo novos problemas, encontrar novo lugar para estacionar o automóvel.

Depois de grande ponderação, foi tomada a decisão.

Vou a pé!

Não chovia, nem fazia sol, o tempo estava indefinido.

No caminho para a cresce, olhando para as nuvens, sentia-me confortável com a decisão tomada.

Hoje, não vai chover!

Menos um problema.

Cheguei à escola, cumprimentei os meninos e educadoras, recolhendo o meu tesouro.
Despir a bata, vestir o casaco e já está!

Vamos para casa.

 - Pai, pai, posso levar o chapéu?

 - Para quê? Não está a chover…

  - Não faz mal, pai, amanhã trago outra vez.

Ao sair da cresce, reparo que o tempo sofreu uma ligeira modificação.
Passaram a cair umas pingas…

Reparei, nos breves segundos que passaram, que a chuva veio para ficar.
Decisões, decisões…

 - Inês, abre o chapéu e vamos embora!

Caminhamos alegremente, durante 70m a 80m, até encontrar refugio no prédio mais próximo.
Numa questão de minutos, o que era uma chuva miudinha, passou a descarga de água.

Como dizia a minha mãe ou avó, “chovia que DEUS a dava!”.

Mais um problema.

Uma pausa, antes de nova tomada de decisão, nunca foi para mim um problema, desta vez, a desculpa foi um cigarro.

Fumo um cigarrinho, e a chuva vai acalmar certamente.

Fumando para cá, fumando para lá, a constatação era óbvia…

 - Estou encavado, isto não vai parar, cada vez chove mais!

Soluções?

 - Bem, tenho um chapéu para criança e duas pessoas para transportar, kispos? Não há…
Esperar não é opção…

Enquanto fumava, aproveitei para dar uma volta na máquina do tempo, coisa a que recorro hebdomadariamente, quando tenho um problema, olhar para o passado, para aprender com erros cometidos.

São maneiras de ser, ou de estar, cada um tem as suas.

Aterrei em 1976, no caminho que fazia para a escola primária, a maior alegria que existia para um miúdo de 6 anos era experimentar as galochas novas!

Sim, na altura estava na moda, as galochas de borracha, que permitiam aos meninos passar pelas poças e manter os pés secos.

Todos os meninos que tiveram essa experiência sabem que o divertido é passar com as galochas pelas poças, chapinhando o mais possível!

Não existe melhor maneira de saber se o calçado é, ou não, à prova de água.

Voltando a 2016, entendi que a solução passava por transformar o problema, numa simples brincadeira de crianças.

Percorrer 800m a brincar na chuva era a única solução, telemóvel, para variar, não estava comigo, sendo impossível pedir ajuda…

Como ferramentas de apoio tinha um chapéu com 40cm de diâmetro…

A solução foi por a Inês às cavalitas do pai e o chapéu, que cobria a Inês, teria de tapar o papá o melhor possível.

Com o início da caminhada reparei que o barulho da chuva intensa estava a encolher a menina, não estava a ser uma viagem agradável.


  - Inês, vamos cantar uma musica?
 - Qual papá?

 - Sei lá, uma nova, tipo isto:

   A Inês tem um chapéu,
  Um chapéu muito lindo,
  Que tapa a Inês,
  E tapa o papá…

No percurso até casa, o sorriso da menina, depois de acabar o verso, abafava por completo o barulho da chuva.

Qualquer canção, cantada em sintonia é para os meninos um prazer.

Pena é, que não chova mais vezes, à saída da escola, para que a brincadeira se repita!

Palavra de Inês!


PS – Post dedicado aos novos papás e mamãs de Fevereiro de 2017!



sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Ordenados da administração da CGD e a espuma dos dias.

Anda Portugal indignado com os vencimentos estapafúrdios da nova administração da CGD.

Compreendo perfeitamente! Onde é que já se viu? O Administrador da Caixa vai ganhar 423.000€ de salário por ano.

Noticia para cá, noticia para lá, andamos nisto vai para 3 semanas.

Todos os dias temos notícia, pode ser se declaram, ou não, o património, pode ser o numero de administradores, o seu vencimento, é esta a discussão.

Ganha mais que o presidente entre outro tipo de considerações igualmente engraçadas, comparar este ordenado com o salário mínimo, entre outras pérolas.

Estamos certamente num país de faz de conta e de demagogia.

Estamos a falar de um ordenado de 30.000€ x 14 meses, só isso… Para gerir o maior banco de Portugal.

Depois de lhe aplicarmos o IRS 45% + 3% de sobretaxa e 11% de descontos para a Segurança Social, fica pouco mais de 12.000€ para levar para casa.

É este o escândalo nacional! Isto acontece no mesmo país, onde jogadores de futebol ganham 1.2 milhões de Euros limpos por ano, para darem pontapés numa bola.

Isto já é normal! Até porque negociar ordenados limpos com os jogadores é a ultima oportunidade que resta aos clubes para tentar reter os seus melhores.

Casos de Adrien Silva e Rui Patrício no SPORTING, que é dos 3 grandes o que menos paga…

Se falarmos de Benfica e Porto, os ordenados limpos dos melhores jogadores chegam a 3 milhões LIMPINHOS. Mas isso é tudo normal.

O que não é normal é este ou aquele administrador levar para casa 172.000€ por ano + prémios!

Um futebolista ganhar 1.2 a 3 milhões limpos por ano, não escandaliza ninguém.



A Tugolândia no seu melhor!

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Síria e os Russos que comem criancinhas ao pequeno almoço.


A Síria, continua mergulhada no caos.

Segundo a versão dos E. Unidos a Síria é governada por um ditador (Bashar al-Assad).

Não sendo nenhuma mentira, o problema da Síria, não é o seu presidente.

O problema da Síria é o seu presidente não defender os interesses Americanos e Europeus, principalmente Britânicos.

Aconteceu na Líbia, Kadafi foi um bom presidente até defender que o petróleo devia ser vendido em €uros e não em USDollars…

Depois desta ideia insana ser apresentada o seu destino ficou traçado.

Rapidamente a CIA, tratou de eliminar a ameaça, passaram 5 anos e a Líbia está de rastos, sem lei nem ordem.

Depois temos o Iraque, onde Sadam concordou com a ideia de deixar de vender petróleo em USDollars.

Ora, os Americanos já tinham promovido a paz no Iraque no inicio da década de 90, com os resultados que se conhecem.

Voltaram em 2003, os malandros dos Iraquianos tinham armas de destruição maciça, as provas foram apresentadas nos Açores, por Tony Brair e Buch e Companhia.

Claro que com as provas irrefutáveis apresentadas, Durão Barroso (1º ministro de Portugal) ficou completamente convencido e 2 dias depois a guerra começa.

Armas de destruição maciças nem velas, mas como prémio toma lá a presidência da U. Europeia! Quem é amigo, quem é?

Depois temos os Russos, aquela base naval na Síria é para manter!

Só não vê, quem não quer! A base naval fica! Fica a bem ou fica a mal, mas fica!

Depois de todos os atropelos e empurrões do Ocidente desde 1991, a Rússia não perderá esta oportunidade para ampliar a sua influencia e discutir com Americanos e Ingleses.

Tentaram encurralar o Urso, cerca-lo, dividi-lo, amputando membros (Republicas), no fundo tentaram domestica-lo.

Deu MERDA! Agora é respeitar, o bom-senso aconselha a não enfrentar um animal em fúria.

A Síria, não será uma nova Líbia!

A Síria não será um novo Iraque!

A Síria será, a Síria “avermelhada” com apoio Iraniano, Russo e Chinês.


Quanto mais rapidamente Americanos e Europeus entenderem isso melhor! Para todos… 

Os Russos não são Santos, longe disso, mas também não comem criancinhas ao pequeno-almoço...





quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Portugal Bipolar: O.E. 2017, ou não é! (parte II) – Temos todos de perder, para depois ganhar…

http://oportugalbipolar.blogspot.pt/2011/10/orcamento-de-estado-2012-o-e-ou-nao-e.html

O.E. 2017, ou não é! (parte II) – Temos todos de perder, para depois ganhar…







Com uma dívida pública acumulada, que em 2017 chegará aos 250 MM€, isto já só dá para rir.

Para o PSD a única solução era, e é, cortar em salários e pensões, mantendo tudo o resto.

O resultado foram lutas intermináveis, venda dos principais activos nacionais e em 4 anos passar de uma dívida publica insustentável a rondar os 190MM€ para uma divida publica sustentável de 240MM€.

Agora temos governo PS, com apoio das esquerdas, onde a solução é devolver salários e pensões e reduzir o horário de trabalho da função publica para 35 horas.

Como não descobrimos petróleo ou diamantes, adicionámos impostos a uma economia asfixiada.

Foi no Tabaco;
Foi nos combustíveis;
Foi no IMI;
Foi em taxas e taxinhas que aproveitaram as correntes ascendentes e apanharam boleia, aumentando significativamente.

Tudo serve para alimentar a máquina.

E não passamos disto!

Os anos vão passando, vamos aumentando a dívida, vendendo o que existe e reivindicando alegremente.

Os aumentos têm que ser superiores à inflação, quando ninguém fala na produtividade.

Os reformados têm de ter o rendimento reposto, independentemente de no futuro, qualquer português com os mesmos descontos, ganhar menos de metade.

Os grupos de pressão têm de estar minimamente satisfeitos, para evitar perturbações (Transportes /Portos/Hospitais/Escolas).

Passivamente encolhemos os ombros, quando se fala da dívida, habituados a ouvir falar em milhões e mil milhões a maioria nem os distingue.

São milhões e pronto!

O importante é pensar no meu umbigo e reivindicar os meus direitos que a maré está favorável.

Pensando assim pequenino, nem nos apercebemos que nos últimos anos de luta perdemos em receita garantida:

·        A gestão Portuária.
·        A gestão dos Aeroportos
·        Produção de eletricidade
·        Transporte de Eletricidade
·        Telecomunicações
·        Banca


Resta a C.G.D. e o mar!

Considerando que a U.E. já informou Portugal que os peixes não têm morada fixa, chegou a hora de acordar?

Claro que não! Ainda é tempo de acreditar.

Vamos acreditar! Tudo vai correr pelo melhor, alguém vai resolver o problema.

Ainda não entendemos que o milagre das rosas proporcionado pelo PSD está directamente ligado a:

1.      Diminuição do barril de petróleo de 140USD para 50USD, Portugal gasta 277.400 BPD (Barris de Petróleo por Dia), em 365 dias são 101 Milhões de barris, representando uma poupança anual de 7 a 9MM€.

2.      Juros da divida baixaram, chegamos a ter juros superiores a 7%, estando actualmente perto de 3%, a 10 anos, poupança de 4 a 7MM€.

3.      Brutal aumento de impostos que permanece e asfixia a economia.

Vamos esperar, faltam apenas 930 dias para Portugal sair do €uro! Quem já esperou tanto, só falta mais um bocadinho…

Vamos olhar para os números?


Dívida – 250MM€ - 250.000.000.000€

Juros Anuais   – 7,5MM€ -      7.500.000.000€

Passaram 4 anos sobre isto (Parte I), que dizer?

 Tic! Tac! Tic! Tac! Tic! Tac! faltam 930 dias.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Desportistas de Elite e a fiscalidade em Portugal



Quando falta dinheiro ao País aumentam-se os impostos. Quando já temos os impostos em máximos, precisamos encontrar uma solução diferente sob pena de se fazer jus ao ditado “tudo quer, tudo perde”.

Os escalões de IRS – por exemplo -  são um ENORME convite ao incumprimento para quem ganha muito, para quem ganha assim-assim e para quem ganha pouco.

Descontar 28,5% de IRS a quem recebe 600€/mês não lembrava ao DIABO, mas lembrou aos governantes de Portugal.

No caso de um desportista de elite, com uma carreira bastante curta, é tudo ainda mais surreal. Não é possível pensar que teremos bons desportistas a atuar em Portugal se aos seus rendimentos atribuímos cargas fiscais de 48% + 3% de IRS – incluindo sobretaxa - a que juntamos 11% para a Segurança Social.

Para compor o ramalhete, temos mais 23,75% a serem pagos pela entidade patronal referente a S. Social.

Para um desportista levar para casa 1 milhão de €uros referente ao seu trabalho o estado em Portugal recebe mais de 2 Milhões!

Isto não faz sentido!

O que faria sentido? Promover taxas especiais para que seja possível ter uma fiscalidade compatível com o que de melhor existe na Europa. Ter uma fiscalidade que além de reter os nossos desportistas de elite atraísse desportistas de outros países, aumentando a receita.


Fiscalidade Verde para Peugada Ecológica Neutra.


Se as tabelas de IRS tributam em máximos rendimentos mensais superiores a 25.000€, qualquer desportista de elite ganha mais que isso.

Fiscalidade diferencial permitindo descontos de 10% em sede de IRS para rendimentos obtidos em Portugal e 1% para rendimentos obtidos fora de Portugal.

Qualquer desportista nestas condições e com esta fiscalidade, não se sente roubado.

Se o rendimento for obtido em Portugal são 10%, e o CR7, por exemplo pagaria apenas 1%, o que é NACIONAL É BOM! Neste momento a receita fica em Espanha…

Outros desportistas, não nacionais teriam o mesmo incentivo, só pagam 1% de IRS para rendimentos obtidos fora das nossas fronteiras, desde que possuam casa em Portugal...

Exemplos (1); (2); (3) e (4)

Em contrapartida PEUGADA NEUTRA!

A casa ou casas que possam ter em Portugal produzem a energia que necessitam e o carro ou carros são electricos ou a Hidrogénio.

Não podem possuir automóveis com motores de combustão e não os podem conduzir em Portugal.

Lamborghinis e Ferraris, ficam fora das nossas fronteiras.

Corremos o risco de aumentar as receitas e baixar os Impostos para os ricos sem ter muito trabalho.

Era só uma ideia, convidar e propor a quem tem, um país maravilhoso, uma fiscalidade atractiva, com peugada neutra.

Seria um prazer ter uma selecção de estrelas que acrescentava receita anual ao nosso orçamento de estado.

Ficam alguns nomes:

·        Floyd Mayweather Jr. – BOXE
·        Cristiano Ronaldo – Futebol
·        LeBron James – Basquete
·        Lionel Messi – Futebol
·        Kobe Bryant  – Basquete
·        Tiger Woods – Golfe
·        Roger Federer – Ténis
·        Rafael Nadal – Ténis
·        Matt Ryan – Futebol Americano.

É válido para desportistas, podendo ser estendido a outras celebridades.



Tratar bem os milionários e aumentar a receita, custa muito?

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

A WORTEN, seus Empregados e clientes e a Forte cultura matemática vigente em Portugal.






Na semana passada deparei-me com um problema para resolver. Nada de grave, o “tijolo” que utilizava para comunicações móveis explodiu a bateria.

Enquanto conduzia ouvi um “TAAAK” e um movimento no bolso, peguei no telemóvel reparando que a tampa traseira se tinha separado do resto.

Assim que cheguei ao destino, um olhar mais atento revela que a bateria tinha explodido, pois estava com o dobro da altura, impedindo o telemóvel de fechar.

Os problemas nunca acontecem nos dias bons, mas este teve o inconveniente de se avariar 2 horas antes de algo importante.

Esperava um telefonema que me permitiria ganhar algum dinheiro e sem telemóvel isso não iria acontecer.

Sai de URGÊNCIA a caminho da WORTEN.

Na WORTEN o pessoal estava em dia de formação, nada melhor que formar enquanto se trabalha, o Formador vai informando o Formando dos procedimentos habituais para cada tipo de negócio.

No país das tangas e das manigâncias a ultima moda da WORTEN são os seguros e as prestações.

Antes de adquirir o telemóvel passei os olhos pelos diversos modelos e respectivas condições de pagamento.

Podemos pagar a prestações? Olha, que engraçado… pagar em 3 vezes não tem juros, mas em 6 ou 12 vezes os juros são de 17.50%!

Mas alguém cai nisto? Pensava eu enquanto esperava na bicha para ser atendido…(Sim eu digo bicha, sempre o fiz e julgo que é para manter independentemente de existir uns quantos ofendidos).

 adiante!

As idades variavam entre os 18 anos e os 23 no máximo, idade atribuída a formadora que me atendeu, sendo por ventura a mais velha do grupo.

Antes de mim uma senhora que aparentava mais de 5 décadas bem vividas e um profundo conhecimento de cozinhados bem temperados e com molhos diversos a preceito.

Também vinha comprar 1 telemóvel! E até já sabia o que queria, quero aquele ali, dizia ela apontando para 1 dos muitos telemóveis daquela bancada.

A empregada / formadora prontamente se abeirou do telemóvel em questão, acompanhada pela formanda.

Faltava fazer a continha e ai o espanto foi total.

Em quantas prestações vai pagar? Temos 3; 6 ou 12, qual a modalidade que mais lhe convém?
Talvez de 12? Responde a cliente.

Rapidamente passamos para o seguro, estás a ver aqueles seguros, que não servem para nada, e que custam um balúrdio?

Aqueles que quando existe algum problema com o equipamento e o seguro é acionado existe sempre uma clausula que por má utilização ou descuido a seguradora recusa pagar qualquer verba? É esse mesmo que estamos a falar!

E custa 10%! DEZ POR CENTO? Está tudo doido?

Antes que a cliente possa responder as contas já estão feitas! Ocultando que o seguro custa +10% e ocultando que o pagamento em 12 prestações custa mais 17.50%, sai o valor mensal.
Se a Senhora aceitar fica a 72.6€/mês. Fica baratinho.

E o negócio avança, com a formanda a assimilar todo o processo.

Vai pagar em juros e seguros 197€, tendo gasto 674€ num telemóvel que nitidamente não lhe fazia falta. São as modernices e o pessoal fica bem é com aqueles grandes e fininhos. 

Exatamente o que fazer com ele fica para depois, está na moda.

Chegada a minha vez, informei que queria adquirir igualmente 1 telemóvel, com a advertência que queria o mais barato possível.

A formadora, franzindo o lábio superior informou-me que mais baratos só aqueles de teclas, está a ver quais são…

Fiz o meu melhor sorriso e informei a personagem que esses são “MUITA BONS!”.

Quando me perguntou se queria fazer seguro, nem lhe respondi, limitei-me a sorrir, era tudo o que ainda conseguia dar.

Sabe, somos obrigadas a perguntar, informou a formadora perante o meu silencio.

Estou a ver que sim! Faz parte das normas.

Quando ia efetuar o pagamento com multibanco, voltei a pasmar!

Na WORTEN por predefinição a opção dos cartões é o crédito! Para pagamento multibanco, temos de carregar no botão com a setinha para baixo, movendo a opção seleccionada para multibanco.

Não aquentei mais! Isto está lindo! Então por predefinição a opção dos cartões é o crédito?

Mas isto é assim? Prestações a 18% de juros, seguros que carregam com mais 10% e o cliente nem percebe nada e no fim, para sobremesa sai a credito por que é assim????

E cada vez será pior, informa a formadora com ar convicto.

Resta-me desejar-lhe uma boa tarde, informando que cada um escolhe o caminho que percorre, tenho pena que neste país a maioria escolha de olhos fechados.

Mas sobre isso nada posso fazer, resta aguardar que rebente! Com esta gente e esta maneira de pensar e decidir, não deve demorar muito!

Vai uma aposta? Eu arrisco 1 de maio de 2019! E tu?


Nota: Para os mais atentos falta responder a umas coisinhas.
1.      O meu telemóvel custou 30€, claro que não fiz seguro e paguei a pronto por MB.
2.      O telefonema recebido pagou de longe o tm adquirido.



Um grande bem-haja,


Jony(-h)

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Campeões da treta!




No meio de tanto heroísmo e orgulho à pátria devo ser dos poucos a destoar.

Quero começar por pedir desculpa aos amantes de futebol.

O futebol nasceu para ser um espectáculo, movem-se multidões em função disso, é paixão que dói, no corpo, na alma.

Eu gosto de futebol e para falar de futebol da selecção existe sempre o antes e o depois.

A GERAÇÃO DE OURO!

Jogadores talentosos, Portugal sempre teve, mas jogar contra os GRANDES da Europa ou do Mundo era sempre um suplicio.

Aguentar, aguentar, aguentar!

Não éramos respeitados por ninguém, raramente participávamos nos Campeonatos Europeus ou Mundiais, jogando um futebol sem brilho, sem história.

Depois de sermos Expulsos do Mundial de 1998 em França porque o Rui Costa demorou 20 segundos a sair de campo para ser substituído em jogo de qualificação contra a Alemanha foi a gota de água.

Adeptos das contas de calculadora, restava ir ganhar à Alemanha, fomos, lutamos e empatamos, porque o Rui Costa demorou 20 segundos até ser substituído, foi expulso, Portugal jogou com 10 até final e a Alemanha empatou o jogo.

Foi uma vergonha, mas foi um querer como nunca se tinha visto, jogando olhos nos olhos, olhando o adversário de frente, sem medos! Foi memorável.

Em 2000 caímos perante a França de Zidane na meia final, mas pelo caminho ganhamos aos Alemães 3-0 com Sérgio Conceição em grande e despachamos Inglaterra com 3-2, depois de entrar praticamente a perder por 2-0, um jogo memorável, dos que assisti, provavelmente o melhor de sempre!

Jogamos futebol!

Em 2002 ficamos pela fase de grupos num mundial sem história lusa, para entrar em força no Euro 2004, a nossa tragédia Grega.

Ganhamos a Espanha, Holanda, novamente Inglaterra, para cair na final! A força de um futebol tampão prevaleceu.

No Mundial de 2006 Novamente a França na meia final, impediu Portugal de chegar mais longe.

Partilhando uma dor que conheço bem, seria a altura ideal para pedir desculpa aos Franceses, seria, mas não é!

Não é porque foram PORCOS! Na ânsia de ganhar sem olhar a meios, a falta sobre Ronaldo, não é só maliciosa, é mordaz.

Incapacitar Ronaldo é pensar pequenino.

Le petite France…

Perderam sem espinhas, num campeonato onde o Campeão fez 7 jogos e não mereceu ganhar nenhum. Sé la vie…

Os jogos de futebol de Portugal deram sono! O único que se aproveitou em espectáculo foi contra a Hungria, foi sofrimento de morte, para acabar apático a olhar para 22 jogadores parados esperando apenas o apito final.

Sono, sono, sono! Quando olhei para Luís Figo a bocejar na final do Europeu reparei que não estava só.

Calculo que para ele seja ainda mais difícil assistir aos jogos deste Portugal.

Com um saco cheio de médios e um ponta de lança tosco, cometemos a proeza de em 10 jogadores de campo, jogar com 5 fora das suas posições naturais. Notável! Digno da melhor “Engenharia”!

Sonolência é, o que é.

A que eu mais gostei, foi os lançamentos de linha lateral. Por essa é que eles não esperavam.
Lançamento para Portugal, tuga pega na bola e passa a outro tuga que se prepara para lançar, quando subitamente aparece um companheiro e recebe a bola que a passa a outro, que, entretanto, chegou. Impressionante!

Tudo isto queimando tempo, sem efectivamente repor a bola em jogo.

Os Franceses até ficaram com os olhos em bico, o mais exaltado, esbracejava, apontando para um, e outro, e outro jogador de Portugal, esbracejava, apontava e gritava HEI!! HEI!! Quase que dava para dançar.

É triste quando exportamos o pior que existe no nosso campeonato.

Acaba por ser bem feito, para os Franceses não serem Porcos, aquela falta não se faz! Muito menos na FINAL!

Depois ficamos chocados quando somos recordados de maneira pouco simpática continuando sem entender, como é que o nosso campeonato nacional, GLORIOSO que é, não interessa a ninguém!

Somos Campeões, campeões da Treta, com um futebol sonolento que não cativa ninguém. Parabéns PORTUGAL! É isso que queremos ouvir? Depois de 7 jogos deprimentes?

Então Parabéns!

Agora somos todos comendadores.

Que diria Luís Figo; Rui Costa; João Pinto; Paulo Sousa; Jorge Costa; Fernando Couto entre outros, deste futebol.


Eu, não gostei, era só isto.