sexta-feira, 29 de junho de 2012

Portugal – O Senhor dos Anéis – Venda dos Estaleiros de Viana do Castelo (Cap. 33)

Com um passivo de 254 milhões de Euros, acumulando anos de prejuízo e erros de gestão, é incomportável manter estaleiros públicos em Portugal.

Os trabalhadores navais não têm culpa?
Pois não, mas Portugal não pode continuar a financiar buracos equivalentes a 50% dos cortes efetuados com subsidio de férias e de natal.

Estando a atividade naval virada para a Ásia, Portugal não pode e não deve competir nos mesmos moldes, muito menos com empresas públicas muitas vezes mal geridas devido a BOYS e compadrios vários.
A história da construção de barcos para os Açores está igualmente mal contada, mas depois de várias decisões judiciais o que sobra são 2 nomes (Atlântida e Anticiclone) ambos nomes de Barcos, um construído, operacional e parado no valor de 48 milhões.

Outro parcialmente construído, mais pequeno mas ainda sem valor divulgado (JdN fala em 30 milhões).
O Atlântida único barco operacional, depois de 2 anos parado os seus custos já representam 57 milhões tem capacidade para transportar 750 pessoas e 118 automóveis, o grande problema é que não atinge os 17 nós previstos.

Só atinge 16 nós, tornando a viagem mais longa entre ilhas (5 minutos no maximo…)
Só por curiosidade as distâncias no mar são medidas em milhas náuticas.

A principal unidade derivada da milha náutica, e a única tolerada à luz do Sistema Internacional de Unidades, é o , o qual corresponde a 1 milha náutica/hora, isto é:

1 = 1 milha náutica/hora ou 1852 metros/hora.
Se o barco atinge 16 nós, são 29.6km/hora quando tinha sido contratado 17 nós ou 31,48kms/hora.

Adiante, birrinhas de meninos.
A única encomenda em carteira são 2 navios asfalteiros para a Venezuela o contrato ainda não foi formalmente assinado, mas a Venezuela voltou a afirmar a intenção de prosseguir com o negócio já em julho.

Mesmo que o negócio seja concretizado é a única encomenda em carteira.
O que faz uma empresa com 254 milhões de euros de prejuízo e sem encomendas em carteira?

O que faz uma empresa com 254 milhões de euros de prejuízo e com encargos sobre o Barco Construído de 5 milhões por ano?
Que contratos são esses quando o barco está parado pagando apenas seguro e estaleiro? 14.000€/dia não será demais?

Mesmo que o contrato com a Venezuela avance é trabalho para 1.5 anos! E depois? Mais dinheiro para assegurar postos de trabalho?
A solução passa por despachar o Atlântida e mudar de vida, pois assim enterramos dinheiro todos os anos em empresas com um plano de negócio de viabilidade duvidosa.

Primeiro realizar leilões diários internacionais todos os dias até os barcos serem vendidos, iniciamos o leilão com 57 milhões de preço base por 1,5 barcos construídos (é para despachar levam o funcional e todas as peças construídas do segundo barco).
No dia seguinte, novo leilão internacional pelo valor base de 56 milhões de euros e assim sucessivamente baixando diariamente 1 milhão de euros até ao dia 56!

Se passados 56 dias e com o preço de 1 milhão de euros ainda não houver comprador o barco será oferecido a Cabo Verde, ou Moçambique que certamente não ficarão muito chateados com o assunto.
Para os Açores ficam desde já prometidos Barcos elétricos de acordo com as características anunciadas aqui.

O mundo avança a ritmo alucinante e Portugal não apresenta nenhuma estratégia de desenvolvimento, nenhuma.
O Japão construiu um protótipo de barco elétrico com capacidade para transportar 800 pessoas (64 toneladas) até 80 kms.

Construção em série com início previsto para 2015.
A distância entre Flores e Corvo é inferior a 40 kms.

A distância entre ilhas do grupo Central é sempre inferior a 80 kms.

Entre muitas possibilidades do Estaleiro de Viana, destaco 3.

1.      Juntando sinergias com a Nelo Caiaks, (sede e fábrica a 40 kms) construção e tipificação dos modelos de Catamaran à vela a Utilizar na Volta a Portugal e na volta ao mundo Português.
2.      Juntando Sinergias com o fabricante Nipónico de barcos elétricos execução de barcos de transporte de passageiros e cargas entre ilhas.
3.      Por decisão do Governo até 2020 o transporte de turistas no rio Douro ou de passageiros entre as duas margens do tejo deve ser realizado por barcos elétricos. A Transtejo em 2011 gastou 14 milhões de litros de gasóleo x 1.40€/litro = 19.6 milhões de Euros…
Antes de vender os estaleiros de Viana, contactar o construtor nipónico para saber do seu eventual interesse nos estaleiros com a promessa de Portugal sendo atualmente o 5º produtor mundial de Lítio, não faltando material para as fábricas portuguesas não faltará igualmente lítio no Japão…
Toyota e BMW aprofundam parceria iniciada em dez2011 para o desenvolvimento conjunto de baterias lítio-íon, passados 7 meses… (a anunciar brevemente).
A Toyota já tem um carro com autonomia de 450 kms e para 2015 pretende chegar aos 1000 kms.
1 Telemóvel em 1988 com as baterias incluído pesava 15 kg, era móvel pois dava para usar no carro (com mala própria) e retirar para utilizar noutro sítio qualquer.

Passados 25 anos o telemóvel pesa menos de 100 gr tem uma autonomia 20 vezes maior, tem rádio; televisão e net incorporados.
A evolução das baterias nos últimos 25 anos foi enorme e será enorme nos próximos 20 ou 30 anos, não será a única solução mas fará certamente parte da solução.

Temos minas de lítio, construída a fábrica para transformar os calhaus em produto final (Cap. 4)
Vários são os setores a necessitar do produto e em variadíssimas aplicações.
Caso não se chegue a acordo com os construtores Japoneses será feito então a venda dos estaleiros por concurso publico.

No Concurso para venda dos estaleiros de Viana do Castelo será dada prioridade à empresa ou Consorcio que reúna as seguintes condições:
1.      Plano de transformação dos estaleiros adaptando-os ao fabrico/reparação de barcos elétricos.
2.      Aposta em barcos construídos com fibra de carbono e resinas sintéticas, materiais ultraleves e resistentes, apoiada em investigação realizada em Portugal.
3.      Apoiar a Construção de motores elétricos em Portugal ou utilizar empresas portuguesas ou estrangeiras já instaladas ou que se venham a instalar em Portugal ( a EFACEC já cá está).
4.      Os componentes dos motores elétricos sejam igualmente produzidos em Portugal (maioritariamente).
Cumpridos estes critérios a empresa escolhida será a que apresentar um melhor projeto para o desenvolvimento dos estaleiros navais independentemente da realização financeira no ato da venda.
Nota: Todas as atividades relacionadas com o Senhor dos Anéis (Armazenamento; Pescas; Transportes Elétricos; Reabilitação Urbana) gozam de incentivos fiscais que lhes permite pagar 10% de IRC ano + 3% para os trabalhadores da empresa de acordo com (cap 2) da saga.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Portugal – O Senhor dos Anéis –Portos zona Norte (Cap. 32)

Conforme foi afirmado no Cap 24 desta saga, se juntarmos todos os portos portugueses chegaremos a perto de metade da movimentação de contentores do porto de Barcelona.

Com a nossa costa é uma vergonha!

Neste momento cada porto Português tem a sua capelinha e cada capelinha, tem 5 administradores.

Não sendo a maioria, 1 ou 2 em cada 5 são nomeados politicamente, podem não entender nada do assunto mas são cargos a ocupar pelos Boys, com ordenado a condizer + carro + comunicações + C. Credito e outras regalias.

Quando olhamos para a produção, todos juntos não valem um.
Tudo isto foi resolvido no Cap 24, ficando Portugal Continental dividido em 3 zonas (Norte Centro e Sul) cada uma com a sua Administração mas neste caso não ficam apenas responsáveis por administrar um porto mas sim toda uma zona com os seus portos principais e secundários.

Este capítulo serve para aprofundar a zona norte, seus portos principais e ligação à linha férrea.
Na zona Norte temos de considerar 3 Portos Principais:

-Viana do Castelo
-Leixões
-Aveiro

Recordo apenas que Aveiro é o tal porto onde foi inaugurada uma ligação à linha férrea em 2010, pelo nosso engenheiro das renováveis!
A linha é única e a locomotiva funciona a Gasóleo…enfim, a Tugolândia no seu melhor!
aqui e aqui.
A Administração da zona norte fica responsável pela gestão destes três portos, sendo que o porto principal é leixões!
A primeira ligação ao centro da europa Parte de leixões!

O Porto de Viana e de Aveiro podem igualmente ficar ligados a esta linha mas primeiro à que entender o que se passou em Aveiro e verificar a viabilidade económica de prolongar a linha férrea até Viana.
No Capitulo 24 não foi considerada a ligação a Viana, pois segundo o nosso ministro da Economia a ligação principal deve partir de Aveiro…

Tinha igualmente considerado como ponto logístico Viseu, fazia mais sentido pois ficava no caminho para Salamanca e entre Aveiro e Leixões.

Como agora vamos considerar também Viana, já não faz tanto sentido manter Viseu como ponto Logistico Principal.

Considerando que os 3 portos passam a estar ligados à linha férrea por bitola europeia, que o centro logístico fique perto de castelo de Paiva, saindo daí as linhas para Leixões; Aveiro e Viana.
A ligação a Viana inclui passagem por Paredes; Guimarães e Braga.


A norte o resto é com os Espanhóis.
Para os nossos maninhos faz todo o sentido ligar os Portos de Vigo e da Corunha, passando por Santiago, só que da Corunha ou de Vigo a Salamanca são 400Kms e de Vigo a Braga são 80 Kms…

Falta falar da zona Centro e Zona sul, no centro a confusão é grande, a sul todos os portos do Algarve sofrem de constrangimentos, sendo a sua ampliação complicada e para agravar estão em zonas ecológicas sensíveis.
Isso será assunto para outro post, pois este vai longo.

Mas seja qual for a decisão a tomar no centro e sul de Portugal temos de ligar a Linha Que sai de leixões à linha que sai de Sines.

Essa linha sai do centro logístico de Castelo de Paiva e passa por Viseu (opcional); Coimbra; Tomar; Santarém; Samora Correia (Opcional) e Poceirão.

sábado, 23 de junho de 2012

DECLARAÇÃO DE AMOR À LÍNGUA PORTUGUESA de Teolinda Gersão



 
A nossa Educação...


"
Tempo de exames no secundário, os meus netos pedem-me ajuda para estudar português. Divertimo-nos imenso, confesso. E eu acabei por escrever a redacção que eles gostariam de escrever. As palavras são minhas, mas as ideias são todas deles.
Aqui ficam, e espero que vocês também se divirtam. E depois de rirmos espero que nós, adultos, façamos alguma coisa para libertar as crianças disto.
Redacção – Declaração de Amor à Língua Portuguesa
Vou chumbar a Língua Portuguesa, quase toda a turma vai chumbar, mas a gente está tão farta que já nem se importa. As aulas de português são um massacre. A professora? Coitada, até é simpática, o que a mandam ensinar é que não se aguenta. Por exemplo, isto: No ano passado, quando se dizia “ele está em casa”, ”em casa” era o complemento circunstancial de lugar. Agora é o predicativo do sujeito.”O Quim está na retrete” : “na retrete” é o predicativo do sujeito, tal e qual como se disséssemos “ela é bonita”. Bonita é uma característica dela, mas “na retrete” é característica dele? Meu Deus, a setôra também acha que não, mas passou a predicativo do sujeito, e agora o Quim que se dane, com a retrete colada ao rabo.
No ano passado havia complementos circunstanciais de tempo, modo, lugar etc., conforme se precisava. Mas agora desapareceram e só há o desgraçado de um “complemento oblíquo”. Julgávamos que era o simplex a funcionar: Pronto, é tudo “complemento oblíquo”, já está. Simples, não é? Mas qual, não há simplex nenhum,o que há é um complicómetro a complicar tudo de uma ponta a outra: há por exemplo verbos transitivos directos e indirectos, ou directos e indirectos ao mesmo tempo, há verbos de estado e verbos de evento,e os verbos de evento podem ser instantâneos ou prolongados, almoçar por exemplo é um verbo de evento prolongado (um bom almoço deve ter aperitivos, vários pratos e muitas sobremesas). E há verbos epistémicos, perceptivos, psicológicos e outros, há o tema e o rema, e deve haver coerência e relevância do tema com o rema; há o determinante e o modificador, o determinante possessivo pode ocorrer no modificador apositivo e as locuções coordenativas podem ocorrer em locuções contínuas correlativas. Estão a ver? E isto é só o princípio. Se eu disser: Algumas árvores secaram, ”algumas” é um quantificativo existencial, e a progressão temática de um texto pode ocorrer pela conversão do rema em tema do enunciado seguinte e assim sucessivamente.
No ano passado se disséssemos “O Zé não foi ao Porto”, era uma frase declarativa negativa. Agora a predicação apresenta um elemento de polaridade, e o enunciado é de polaridade negativa.
No ano passado, se disséssemos “A rapariga entrou em casa. Abriu a janela”, o sujeito de “abriu a janela” era ela,subentendido. Agora o sujeito é nulo. Porquê, se sabemos que continua a ser ela? Que aconteceu à pobre da rapariga? Evaporou-se no espaço?
A professora também anda aflita. Pelo vistos no ano passado ensinou coisas erradas, mas não foi culpa dela se agora mudaram tudo, embora a autora da gramática deste ano seja a mesma que fez a gramática do ano passado. Mas quem faz as gramáticas pode dizer ou desdizer o que quiser, quem chumba nos exames somos nós. É uma chatice. Ainda só estou no sétimo ano, sou bom aluno em tudo excepto em português,que odeio, vou ser cientista e astronauta, e tenho de gramar até ao 12º estas coisas que me recuso a aprender, porque as acho demasiado parvas. Por exemplo,o que acham de adjectivalização deverbal e deadjectival, pronomes com valor anafórico, catafórico ou deítico, classes e subclasses do modificador, signo linguístico, hiperonímia, hiponímia, holonímia, meronímia, modalidade epistémica, apreciativa e deôntica, discurso e interdiscurso, texto, cotexto, intertexto, hipotexto, metatatexto, prototexto, macroestruturas e microestruturas textuais, implicação e implicaturas conversacionais? Pois vou ter de decorar um dicionário inteirinho de palavrões assim. Palavrões por palavrões, eu sei dos bons, dos que ajudam a cuspir a raiva. Mas estes palavrões só são para esquecer. Dão um trabalhão e depois não servem para nada, é sempre a mesma tralha, para não dizer outra palavra (a começar por t, com 6 letras e a acabar em “ampa”, isso mesmo, claro.)
Mas eu estou farto. Farto até de dar erros, porque me põem na frente frases cheias deles, excepto uma, para eu escolher a que está certa. Mesmo sem querer, às vezes memorizo com os olhos o que está errado, por exemplo: haviam duas flores no jardim. Ou : a gente vamos à rua. Puseram-me erros desses na frente tantas vezes que já quase me parecem certos. Deve ser por isso que os ministros também os dizem na televisão. E também já não suporto respostas de cruzinhas, parece o totoloto. Embora às vezes até se acerte ao calhas. Livros não se lê nenhum, só nos dão notícias de jornais e reportagens,ou pedaços de novelas. Estou careca de saber o que é o lead, parem de nos chatear. Nascemos curiosos e inteligentes, mas conseguem pôr-nos a detestar ler, detestar livros, detestar tudo. As redacções também são sempre sobre temas chatos, com um certo formato e um número certo de palavras. Só agora é que estou a escrever o que me apetece, porque já sei que de qualquer maneira vou ter zero.
E pronto, que se lixe, acabei a redacção - agora parece que se escreve redação.O meu pai diz que é um disparate, e que o Brasil não tem culpa nenhuma, não nos quer impôr a sua norma nem tem sentimentos de superioridade em relação a nós, só porque é grande e nós somos pequenos. A culpa é toda nossa, diz o meu pai, somos muito burros e julgamos que se escrevermos ação e redação nos tornamos logo do tamanho do Brasil, como se nos puséssemos em cima de sapatos altos. Mas, como os sapatos não são nossos nem nos servem, andamos por aí aos trambolhões, a entortar os pés e a manquejar. E é bem feita, para não sermos burros.
E agora é mesmo o fim. Vou deitar a gramática na retrete, e quando a setôra me perguntar: Ó João, onde está a tua gramática? Respondo: Está nula e subentendida na retrete, setôra, enfiei-a no predicativo do sujeito.
João Abelhudo, 8º ano, turma C (c de c…r…o, setôra, sem ofensa para si, que até é simpática).”

TEOLINDA GERSÃO – escritora
Foi professora catedrática da Universidade Nova

Portugal – O Senhor dos Anéis – Conversa entre PIIGS (Cap. 31)

Para continuar a saga de Portugal o Senhor dos Anéis, temos de trocar de 1º Ministro, reconheço que cunnilingus é um prazer, mas é igualmente legítimo afirmar que a parceira neste caso é bastante importante, e a Srª Merkel não é digna da língua de um Português!

Para mais fácil compreensão dos diálogos vou manter todos os 1ºs Ministros dos PIIGS, mas o nosso passa a ser 1 Homem, só para variar…

PPC – 1º Ministro de Portugal
Mariano Rajoy – (MR) - 1º Ministro de Espanha

Antonis Samaras (AS) – 1º Ministro da Grécia
Enda Kenny (EK) – 1º Ministro da Irlanda

Mario Monti (MM) – 1º Ministro de Itália
29 de dezembro de 2014, 3 dias antes do ano (n) 2015, os 1º Ministros dos PIIGS encontram-se.

PPC – Então pessoal, tudo bem? Ou já estão fartos de ser encavados?
MR Estanha vai andando, ainda faltam 12 meses para acabar o prazo do resgate a Espanha, estamos com a economia estagnada e o desemprego acima dos 30%.

MM – Itália está farta! Farta! Este resgate não serviu para nada, embora como Espanha, ainda falte perto de 12 meses sobre o plano de resgate…
AS – Olha, nos nas Grécia já vamos no 3º resgate! E isto vai de mal a pior!

PPC – e tu, Kenny? Que novidades trazes de Dublin?
EK – Estamos como Portugal, o desemprego é galopante a economia está estagnada e o 2º resgate vai a meio…

PPC – Já pensaram em mudar de moeda? Isto era giro era todos ao mesmo tempo!
Mandamos o Euro às ortigas e introduzimos a moeda nacional.

MR – Então e os pagamentos da dívida? Estás loco?
PPC – A dívida pagamos na totalidade no dia 1 de Janeiro de 2015!

No caso Português é só achar o montante total que deve rondar os 200 mil milhões de Euros e multiplicar por 200.482 foi a taxa de entrada, será a taxa de saída!
MR – Então e depois?

PPC – Depois? Depois é imprimir notas à bruta e informar os nossos credores que podem levantar no banco de Portugal todo o dinheiro que lhes devemos!
São pouco mais de 40 biliões de escudos, mais concretamente, 40.096.400.000.000$00.

Não existe portanto restruturação da dívida, pagando Portugal toda a sua dívida de acordo com os valores estabelecidos internacionalmente quando o país aderiu ao euro, passa a ser como que um número mágico.
200.482 para entrar,
200.482 para sair,
O 200.482 é o que está a dar.

Portugal,
Itália,

Irlanda,
Grécia,

Spain

Pagamos tudo, todos de um dia para o outro!
Vamos a isso?

AS – Eu sou a favor, só mesmo num blog de fraca qualidade seria admitida a possibilidade da Grécia a 3 dias de 2015 ainda permanecer no Euro.

EK – Eu também sou a favor, afinal a economia na Irlanda nunca foi o problema, os bancos é que nos tramaram, sem moeda própria vamos continuar a definhar.

MM – É realmente uma decisão difícil de tomar, eu sempre fui contra a ideia da Itália sair do Euro, mas realmente não vejo alternativa.

PPC – e tu Raroy? Estás tão calado…

MR – Pois é pá…não sei o que dizer.

Se todos concordam não é Espanha que vai quebrar a união!

PPC – Aproveito para apresentar O Senhor dos Anéis, na sua vertente elétrica, se Inglaterra e Escócia vão inaugurar uma ligação elétrica submarina a Irlanda pode ser ligada a Portugal.

O Anel central funciona na ligação (Portugal/Madeira/São Miguel) com braços para África; Irlanda e Canada.
Itália e Grécia podem fazer a mesma coisa ficando com acesso ao norte de África, podem ligar a chipre e à Turquia e passando o mar negro a ligação à Asia possibilitando ligações à Bulgária; Roménia; Ucrânia; Rússia e Geórgia.

Espanha já está ligada a Portugal é só reforçar as ligações e com a Irlanda ligada à Península Ibérica Todos os PIIGS passam a fazer parte de uma rede internacional, passando a energia a estar ao serviço da economia e não o contrário.
Acabam garantias de potência e restantes contratos que no caso Português chegam aos 2400 milhões por ano.

O que é proposto é a liberalização TOTAL do mercado elétrico. Simples e prático.
Portugal pode comprar ou vender energia às ilhas britânicas (beneficiando a Irlanda) a África (Beneficiando as ilhas espanholas e Cabo Verde) ao centro da Europa (beneficiando Espanha) ou à América do Norte (beneficiando as Ilhas Portuguesas).

Vamos ao Trabalho!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Portugal - O Senhor dos Anéis - Prysmian constrói Fabrica em Portugal (Cap. 30)

O senhor dos Anéis ainda não necessita de 1 plano de trabalhos, mas para lá caminha.

A decisão da Prysmian Construir uma fábrica em Portugal é tomada no ano (n) 2015, que é o ano de início da aventura.

O ano de 2015 é o ano da primeira ligação entre ilhas (Flores – Corvo) por cabo Submarino (Cap. 08).
A historia tem inicio a 02 de Janeiro de 2015 Com 1 pedido de cotação a 3 empresas, para fornecimento e aplicação de cabos submarinos para ligar eletricamente as ilhas Portuguesas.

 
As Empresas contactadas são a ABB; A Nexans e a Prysmian.
......................................................................................................................................................................

Exmos senhores,

Vimos por este meio solicitar o vosso melhor preço para fornecimento e aplicação de cabos elétricos submarinos com potência variada.

Cabos com 40 MW Bidirecionais – 190 kms
Cabos com 200 MW Bidirecionais – 1335 kms

Cabos com 10.000 MW Bidirecionais – 12.000 kms

Este pedido de cotação pode perfeitamente ser feito pelo ministério da economia, que qualquer empresa ao olhar para estas quantidades solicita uma reunião para saber mais pormenores.

Este post serve para retratar a reunião a acontecer no ano (n) 20015 entre o sr. Álvaro Santos Pereira, Ministro da Economia e o sr. Valerio Battista CEO Prysmian Group.

ASP- Bom dia Battista! Como estás?
VB - Buongiorno, Alvaro! Come stai?

ASP- Tudo Bem, pá! Tenho aqui uns cabitos elétricos para montar…Quais são então as tuas dúvidas?
VB- Beh, per cominciare non capisco le quantità, un paese così piccolo ...
 Con tanti chilometri di cavi?
 Alvaro, non hai sbagliato?

ASP – Não entendes as Quantidades? Um país pequeno??? Portugal é o maior país da Europa, como podes constatar pelo mapa, Portugal e a sua ZEE são enormes!

E eu estou de saída e ainda não fiz nada, quero pelo menos acertar uma! Já nada mais me move.
Só fazer algo bem-feito uma vez como ministro, depois da trapalhada do ouro… (o ouro fica para depois estou a recolher informação mas é muito…muito grave!).

“A coisa” vai funcionar assim, lá estou eu com a coisa…

1º - Queremos instalar uma fábrica em Portugal capaz de fornecer 50% do total da encomenda de cabos elétricos, incluindo barcos para colocação dos cabos e toda a transferência de tecnologia necessária para que todas as ligações funcionem em perfeitas condições e a empresa criada possa fornecer e instalar esta tecnologia não só em Portugal mas em qualquer região do mundo.

2º - A instalação dos cabos começa no Grupo Ocidental com uma Ligação de 40 MW entre as Flores e o Corvo, trabalho fornecido e aplicado pela empresa que ganhar o concurso, depois em 2016 continuação das ligações elétricas entre ilhas, mas desta vez no grupo central e de 200MW com inicio nas ligações Faial-Pico e Faial-São Gorge, tudo acompanhado por uma equipa Portuguesa que será responsável pela execução do trabalho nas outras ilhas.

Em 2016 já a nova fábrica em Portugal estará em funcionamento e poderá fornecer metade da encomenda do projeto nacional que continua com a ligação das restantes ilhas em cabo elétrico submarino de 200 MW formando um anel, estando a sua conclusão prevista para 2017.

Entre 2018 e 2020 será executada a ligação Terceira – São Miguel e São Miguel Santa maria e entre 2020 e 2022 As ligações São Miguel – Madeira e Madeira- Porto Santo (ano n+7).

Todo este trabalho será executado a 50% com recurso a barcos construídos em Portugal nos nossos estaleiros (Segundo as vossas indicações) e a material produzido na nova fábrica a instalar igualmente na Tugolândia.
VB –  Sai Alvaro, installare cavi sottomarini a grandi profondità non è facile e la dimensione internazionale di 10.000 MW con cavi molto meno!
Quando questo lavoro si avvia?
 Dopo il 2022?
ASP – Não, pá!
A vertente internacional começa no ano (n+5) ou 2020, mas sobre isso só falo depois de receber as propostas!
Mas posso informar-te que a Nexans já em 2012 estava a testar cabos submarinos em Aguas profundas!
VB – Facile, facile! Alvaro ...

Non ho detto che Prysmian non era, ho detto che non era un lavoro facile ... Sapete che abbiamo chiamato PIIGS dovrebbero unire le forze!
 Non credi?
E sarà "colpire anche l'Africa", i greci potrebbe essere un buon partner, sia per l'Africa e in Asia!
ASP – Olha que a ideia não é má!
Vou falar com os restantes 1ºs ministros dos PIIGS, entretanto vai pensando na proposta a apresentar, depois falamos!

VB - Addio, parlare presto

Nota: As minhas desculpas a todos os Italianos pelas calinadas, mas este texto foi escrito com recurso ao GOOGLE Tradutor.

domingo, 17 de junho de 2012

Portugal -O Senhor dos Anéis - Armazenamento de Energia – Arquipélago da Madeira (Cap. 29)

Chegamos por fim à Madeira.

As necessidades energéticas do Arquipélago da Madeira variam entre os 100 MWh e 115 MWh, representando Porto Santo um consumo de 3MWh a 6 MWh.
No conjunto o arquipélago da Madeira e dos Açores tem consumos idênticos, se nos Açores em média 98MWh chegam para as necessidades a Madeira necessita de 109MWh.

Se os consumos energéticos são idênticos em ambos os Arquipélagos o armazenamento de energia também o será.
Se no Arquipélago dos Açores foi considerado um total de 508 MW para armazenamento de energia, a ilha da Madeira ficará com 500 MW e Porto Santo com 40MW.

Considerando o mesmo valor para armazenamento (2 Milhões/MW) o Armazenamento de energia no Arquipélago ficará por 1080 milhões de Euros.
A Madeira além de ser a ilha com maiores necessidades energéticas e a mais densamente povoada, acrescenta o problema da falta de espaço útil para o armazenamento de energia.

Pelo que pesquisei o único sitio onde se pode instalar o Armazenamento e a ligação por cabo marítimo é entre a marina e a ponta de São Lourenço.
Temos de considerar que parte da zona a ocupar é uma reserva natural “com vistas panorâmicas do Oceano Atlântico e de espetaculares formações rochosas; é uma paisagem única muito diferente do resto da ilha.
Se passear a pé poderá encontrar uma variedade de plantas diferentes como a erva gelada (Mesembryanthemum crystallinum), o cardo (Cynara cardunculus), a maçacota (Bassia tomentosa), a perpétua de São Lourenço (Helichrysum devium), o murrião (Helichrysum obconicum) e muitas outras.”


Eu realmente tenho muita pena do cardo, da erva gelada e de outros que tais, não podemos ter sol na eira e chuva no nabal.

Portugal não pode continuar a pagar perto de 200 milhões de Euros para que os Açores e Madeira tenham energia elétrica a preços suportáveis.
Eu tenho tanta consideração por um habitante da Madeira como do Minho, Alentejo ou Trás-os-Montes, mas não é justo a Madeira e Açores serem regiões Autónomas, Portuguesas, mas autónomas e depois ficarem com todos os impostos cobrados na região e ainda receberem verbas do Orçamento de estado.
Nos últimos 8 anos (desde 2003) a Madeira recebeu 2.010 Milhões de Euros e os Açores 2.811Milhões, o que dá uma média de 602 milhões/ano.

Só em energia elétrica cada português do continente paga mais 3 cêntimos por kw consumido para que a eletricidade nas regiões autónomas custe o mesmo que em Portugal continental e em cima disso ainda se junta mais 183,4 milhões em 2011 (99,3 milhões para os Açores e 84,1 milhões para a Madeira).
Que autonomia é esta que custa a Portugal continental tão caro?

Somos todos Portugueses mas a transferência de dinheiro para “realizar obra”
ACABOU!!

As ervinhas que me desculpem mas o armazenamento na Madeira é para avançar.
O que não pode acontecer é Portugal pagar anualmente 183 milhões para a EDP retirar o seu lucro, vamos considerar 10% (18M€) entregar o resto à Galp (165M€) que retira o seu lucro (16.5M€) e utiliza 150 milhões de Euros para anualmente comprar petróleo que transforma em fuelóleo e gasóleo que depois é transportado para todas as nossas ilhas para produzir eletricidade.

E mesmo assim a Madeira ainda contrai uma divida de 9 mil milhões de Euros?
Anda tudo doido?

9 mil milhões?!?!??!?
Só considerando a energia Madeira e Açores gastaram 3963 milhões no Senhor dos Anéis…

Armazenamento – 2096 Milhões
Cabo Submarino -   435 Milhões

Geotermia –           1240 Milhões
Perfuração -             192 Milhões

Com um custo de 4 mil milhões Portugal livra todas as suas ilhas da dependência de petróleo, 4.8 mil milhões foi a verba transferida do Orçamento Geral do Estado para as Regiões Autónomas nos últimos 8 anos, a Madeira gastou mais do dobro para se “modernizar e desenvolver” com os resultados que se conhecem…

Um Abraço e Viva Portugal!

sábado, 16 de junho de 2012

Portugal - O Senhor dos Anéis - Armazenamento de Energia - Açores - Grupo Oriental – (Cap. 28)

O armazenamento elétrico nas ilhas do grupo Oriental é adaptado às necessidades de cada Ilha.

As necessidades energéticas médias da Ilha de São Miguel superiores a 50MWh são completamente destintas das necessidades da ilha de Santa Maria que não ultrapassa os 3 MWh.
Com a instalação das novas centrais geotérmicas no Faial, Pico, Terceira e são Miguel a capacidade instalada chega a 202 MWh falta só o armazenamento para poder libertar mais 2 ilhas de combustíveis fósseis.

Neste caso será proposto a seguinte capacidade de Armazenamento.
São Miguel – 220 MW
Santa Maria – 20 MW

No Total serão postos a concurso 240 MW de capacidade de armazenamento ao valor de 2 Milhões de Euros/ MW.
Podem concorrer todos os tipos de armazenamento e o contrato é para vigorar 20 anos, ficando as empresas ou consórcios concorrentes obrigados a disponibilizar sempre que necessário a referida capacidade instalada.

O pagamento será feito 50% com entrada em funcionamento da capacidade de armazenamento contratada, sendo o restante pago anualmente, ficando o vencedor responsável pela manutenção da central e disponibilidade do serviço.

Depois de todas as medidas referidas nos capítulos 3; 6; 9 e 15 este é o impulso final para criar definitivamente um cluster industrial de armazenamento em Portugal.

É este o momento de assumir um objetivo mais ambicioso, o objetivo Português para o ano 2030 é ter disponível entre 100.000 MW a 150.000 MW de capacidade de armazenamento de energia suficiente para 24 horas de consumo nacional em dias normais.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O limite da verdade.


A Bloomberg processou o BCE em 2010.
Quer ter acesso aos ficheiros que referem os instrumentos financeiros utilizados pela Grécia para esconder o défice durante 10 anos.

Para a União Europeia era claro desde o início do milénio que algo de estranho se passava.
O grande problema é que o BCE teve um papel ativo na ocultação do défice grego, ou seja, sabiam mas fecharam os olhos.

Jean-Claude Trichet, presidente do BCE entre 2003 e 2011 já veio informar
que a informação contida nos documentos, caso fosse tornada pública, iria “minar a confiança” dos investidores e iria “aumentar a volatilidade e a instabilidade”.
Não é só a Bloomberg que quer saber, eu também quero e julgo que todos os cidadãos europeus querem saber.
É do interesse geral da europa saber como foi tudo isto possível.

O BCE e o seu presidente de então argumentam que o conhecimento desses documentos irá aumentar a volatilidade dos mercados?

Mais? Pergunto eu, então Espanha e Itália estão novamente na mítica barreira dos 7% para crédito a 10 anos, os Gregos vão a votos escolher entre Katumba ou Morrir e a verdade deve ser mantida secreta?
A verdade não pode ser do conhecimento geral da população europeia?

Enquanto eu, como Europeu, não compreender o que correu mal, dificilmente no futuro estarei alerta para problema semelhante, ou pior, confrontado com o mesmo problema no futuro, fico novamente sem saber a sua origem?

Eu, não posso saber a verdade, pois isso é mau para os mercados?

Existe limite para a verdade?
Ridículo!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Portugal - O Senhor dos Anéis - Ligação entre Açores e Madeira– (Cap. 27)

 Depois do cabe elétrico submarino chegar a São Miguel ligando o grupo central ao grupo oriental dos Açores, chegou a altura de ligar as 2 maiores e mais populosas ilhas Portuguesas.




A Ligação entre São Miguel e a madeira.

São 1.000 kms de cabo Prysmian de 200MW bidirecional (6km+988km+6km).

Mantendo o preço inicial de 1.300€/km/MW são 260 Milhões de Euros.
Posteriormente será executada a ligação madeira/Porto Santo com cabos Prysmian de 40MW, tendo esta ligação uma extensão de 60km e um custo de 3.1 milhões de Euros.

Temos apenas duas ilhas (Flores e Corvo) que embora ligadas entre si, não se encontram ligadas à rede que liga as restantes ilhas Portuguesas.
O custo total é de 435 Milhões de Euros.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Chipre, o não assunto.

Chipre anda com o mesmo problema que eu.

Basicamente, não tem dinheiro.
Os nossos amigos cipriotas têm uma economia comparável à madeira.

A economia cipriota representa no máximo 10% da economia Portuguesa, tendo em 2008 atingido o seu valor máximo de 25 mil milhões USD.
O grande problema de Chipre foi andar a competir com o BPI sobre quem comprava mais divida Grega…

Os juros eram apetecíveis e os nossos amigos compraram dívida Grega à bruta (comparado com a dimensão da economia cipriota).
Até ao final do mês necessitam de 1.8 mil milhões para tapar buracos urgentes, tendo em minha opinião um buraco total idêntico ao da madeira (8 a 9 mil milhões) basicamente é o que Portugal paga anualmente em juros sobre a totalidade do dinheiro que pediu emprestado.

Para a Europa não tem dimensão, o problema é a semana escolhida, depois da ajuda aos bancos Espanhóis e poucos dias antes das eleições na Grécia.
Tenho cá um pressentimento que este ano o verão na europa vai ser quentinho…

Ai vai, vai!

Portugal - O Senhor dos Anéis – Geotermia – São Miguel – (Cap. 26)

Nos Açores estão inventariados 235 MWe distribuídos pelas ilhas de São Miguel, Terceira, Graciosa, Pico, S. Jorge, Faial, Flores e Corvo. Na Ilha de S. Miguel estão em funcionamento regular as Centrais Geotérmica da Ribeira Grande e do Pico Vermelho que em 2011 representaram uma produção combinada de 186 GWh/ano, equivalente a uma produção média de 22MWh/hora.

Sabemos que os recursos existem, mas o que fazemos com eles?
- Nada! Encolhemos os ombros pensando que é tarefa complicada, mantendo a cabeça enterrada na areia, não analisando a possibilidade de ligar todas as ilhas do grupo central por cabo submarino, não fazendo nada!

Temos recursos nos açores que permitem a independência energética de todas as nossas ilhas, assobiamos para o lado, achando que “o fácil” é transportar petróleo para o continente, refinar o petróleo em Sines ou Matosinhos, voltar a encher barcos com fuelóleo e/ou gasóleo conforme os casos, chegar aos açores e distribuir a carga por 9 ilhas para se produzir eletricidade, isso sim, além de fácil é certamente económico…
Na saga o Senhor dos anéis (cap 14) já foi considerado aproveitamento de parte dos 235 MWh disponíveis.

Foram considerados 80MW distribuídos da seguinte forma.
Faial – 24MWh
Pico -   24MWh
Terçeira-32MWh

Foi considerado um aproveitamento de 34% das potencialidades geotérmicas dos açores identificadas e confirmadas há décadas.
Esses 80MWh mais os 22MWh já existentes em São Miguel são suficientes para as necessidades energéticas do grupo central e oriental.

É verdade, as sete ilhas açorianas mais povoadas necessitam de 102MWh para funcionar.
Como as centrais geotérmicas tem de produzir a um ritmo constante e perto da sua capacidade máxima, a energia em excesso tem de ser armazenada atingindo às 10.00Horas o valor máximo de 176.4MW para posteriormente ir diminuindo até aos 12.2MW.

Nas ilhas do grupo central e oriental existe igualmente produção de energia elétrica por outras fontes renováveis (Eólica; Hídrica; Micro geração; etc.) mas representam no conjunto das 7 ilhas pouco mais de 3% da produção anual, representando uma média por hora de 6.91MW.
Neste caso a produção combinada é de 108.91MW, o valor máximo de armazenamento é atingido às 10Horas com 245.5MW e o dia acaba com um armazenamento positivo de 178MW.

Para encontrar temperaturas superiores a 150ºCº normalmente temos de perfurar 7km;10km ou mais, em São Miguel os poços perfurados em 2006 a 1000 metros de profundidade captaram temperaturas de 243ºC. (PV2; PV3; PV4; PV7 e PV8).
Qual a temperatura que encontramos se perfurar até 2000mt ou 3000mt?

Existem centrais nos EUA; Austrália Indonésia que produzem 500 MWh ou 750MWh, eu para já não vou tão longe, mas dos 235MW que esperam ser aproveitados para São Miguel vou considerar 100MW, ficando o total geotérmico dos açores em 202 MWh (22MW existentes + 180MW) sendo considerado portanto um aproveitamento de 77% dos recursos geotérmicos Açorianos que temos conhecimento desde o milénio passado.
Ficando a produção Geotérmica distribuída da seguinte forma:

Faial – 24MWh     (S. Anéis)
Pico -   24MWh     (S. Anéis)

Terçeira-32MWh (S. Anéis)
São Miguel – 122MW (22MW existentes + 100MW S. Anéis)

Sobre os custos, depois de considerar um valor exagerado para as centrais geotérmicas do grupo central (8 milhões de Euros por MW instalado) vou considerar 6 Milhões de Euros por MW instalado, custando a Central Geotérmica 600 milhões de Euros + Perfuração.
Perfuração vou manter os valores anteriormente considerados, são 30 poços até à profundidade de 2.000 mt, ou 60kms x 2 Milhões Euros/Km =120 Milhões.

Total -  720 Milhões de Euros.
Se durante 20 Anos esta Central Geotérmica produzir 100 MWh e vender essa energia a 50€ obtém uma receita de 876 Milhões de Euros.