terça-feira, 31 de outubro de 2017

Que estranho caminho é o nosso.

Que estranho caminho é o nosso.

Quando abordamos o assunto pela rama, todos concordamos.

Todos queremos o melhor para Portugal.

Não existe nenhum Português que não o sinta.

De Norte a Sul, Madeira e Açores, não existe um! Um! Que não cante HERÓIS DO MAR!

O Diabo está nos detalhes, como chegar lá.

Qual o caminho?

O que fizemos nos últimos 6 anos?

Cortamos e repusemos rendimentos aos funcionários públicos.

Aumentamos impostos.

E mais?

Não fizemos mais nada, nada!

Cortamos na despesa?   Sim, mas onde?

Portugal necessita de 277.400 bpd (Barris de Petróleo por Dia) e a preços de 2011, com o crude a 140USD, gastávamos todos os dias perto de 30 Milhões de €uros.

Eram 10.950.000.000€ por ano.

Actualmente, pelo mesmo crude pagamos menos de metade, 4.500.000€.
São menos 6 mil milhões!

Depois são os juros que superaram os 7% a 10 anos e agora estão em 2.4%.

Só em juros, relativamente a 2011 são mais de 2/3 mil milhões de €uros que não gastamos.

Juntamos a explosão do turismo, que conta como exportação e temos o milagre das rosas.

Escondemos despesa na Saúde.

Escondemos despesa na educação.

Adiamos despesas básicas, como retirar os telheiros com amianto em todas as escolas.

As criancinhas não votam…

Colocar vigias florestais e militares a vigiar matas, fica mais barato em casa ou nos quartéis.

Aumentamos as listas de espera e escondemos os números. 

Arde Portugal de lés a lés.

As árvores não votam!

Com 472 corporações de Bombeiros em 308 conselhos, não existiu dinheiro para comprar motos-serras e limpar as bermas das estradas e em redor das aldeias de Portugal.

Mas houve dinheiro para milhares de ajustes directos de toda a espécie e feitio.   

Morrem pessoas nas aldeias por colapso do estado 2 vezes no mesmo ano, mas lá está…

Estes votavam, mas tinham pouca expressão, não é muito mais fácil gastar o dinheiro a seduzir Funcionários Públicos e Reformados?

Claro que sim!


Que estranho caminho é o nosso.





sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A greve dos Lord's e os Bastardos


Mais um dia de greve na função pública.

Mais um dia de “Luta” dos trabalhadores, com reivindicações várias.

Neste Portugal Bipolar existem perto de 4.9 milhões de trabalhadores.

4.2 milhões são Bastardos e depois temos perto de 700 mil “Lord's” são esses que fazem greve.

Estes funcionários estatais são uns injustiçados, coitados.

Quando o estado do nosso Portugal faliu, perderam o emprego perto de 500.000 Bastardos, já os Lord's, nem um! São pessoas que se dão mal com o desemprego, até porque são Lord's.

E um Lord não pode ser despedido, são direitos adquiridos!

Os bastardos não gostam de fazer greves! Gostam é de trabalhar!

Gostam tanto de trabalhar que não trabalham 35 horas como os Lord's, trabalham 40!

É pessoal que não tem filhos e não gosta de estar em casa!

E se o patrão pedir para trabalhar mais umas horas ou desenrascar 1 sábado eles dizem que sim!

De BORLA! Já viram isto? São mesmo estúpidos estes Bastardos!

E não fazem greves!

Ou se fazem é ao Domingo.

Aproveitam para fazer greve, quando estão a gozar o fim de semana!


Cambada de Lerdos e tacanhos, é o que é!

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Fogos – Os vampiros dos fogos e o desgoverno nacional



Só existe uma conclusão a retirar de tudo isto:

 - ESTAMOS ENTREGUES À BICHARADA!


Passaram mais de 100 dias sobre a tragédia de Pedrogão Grande.

- Quantas aldeias foram limpas num perímetro de 100 metros ao seu redor?

- Em quantas estradas nacionais foram cortadas árvores que muitas vezes estão a dois palmos da estrada?

Só conheço 1 exemplo! Um, este (aqui).

Independentemente de todas as culpas a atribuir, os presidentes de Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, que conhecem o terreno como ninguém, que arranjam 1001 manigâncias para acertar ajustes directos sobre todos os sectores de actividade, não se lembraram de limpar as bermas das estradas nacionais? E as aldeias?

Em 100 dias de trabalho, depois de Pedrogão Grande, era complicado criar 2 brigadas por conselho, com meia dúzia de motos-serras, cortando e limpando a eíto aldeias e estradas nacionais?

Aproveitando tractores, onde existam, para lavrar a terra, sempre que possível, em redor de das aldeias?

Ajustes directos sobre tudo o que mexe, e aqui nada?

Quantos milhões de Euros foram gastos em Ajustes Directos, nos últimos 100 dias, por C. Municipais e Juntas de freguesia de Norte a Sul?

E os Vampiros?

Telejornais INTEIROS onde cada um, luta por mostrar as melhores imagens de fogo vivo?

Num só dia em Portugal registaram-se 520 incêndios e o Jornal da Noite é preenchido em EXCLUSIVO com as melhores imagens de fogo vivo...

Isto faz sentido?

É pedagógico?


 - ESTAMOS ENTREGUES À BICHARADA!

NOTA: Neste Blog não são reproduzidas imagens de fogo vivo.

São opções, cada um escolhe as suas.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Catalunya lliure, ja!



Sempre defendi uma Espanha unida.

Entendia que juntos, todos os povos de Espanha eram mais fortes.

O facto de existirem várias línguas em Espanha, não era, por si só, factor suficiente para mudar de ideias.

Entendia que até poderia seu uma mais-valia!

Aprendi, com os anos e com os erros que mudar de opinião não é um drama.

Os factos alteram-se, ou por vezes, sou eu que passo a pensar de maneira diferente.

Como afirmo numa das muitas máximas que tenho, o cumulo da estupidez é fazer sempre a mesma coisa e esperar um resultado diferente.

Se não resulta de uma maneira, o pessoal muda e passa a ter outra postura.

Por falar em postura? Que opinião deve ter qualquer ser racional, depois do que se passou na Catalunha?

Chegam milhares de agentes da Policia nacional a Barcelona? Para fazer cumprir a lei?
A Lei??

Estão acantonados em Navios, homens e viaturas, para no dia da consulta popular, carregarem sobre um povo???

Sim! Um Povo, que tem opinião!

Não pode ser, desculpem lá, mas não pode ser!

Porrada, não faz o povo mudar de opinião!

Depois de tamanha estupidez, que fazer?

Manter a Policia Nacional permanentemente na Catalunha para fazer cumprir a “lei”???

Vamos mata-los a todos? 

Catalunya lliure, ja!