sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quem manda na economia?




É coisa que dá que pensar.
Os nossos bancos tem a sua disposição 12 mil milhões de € para recapitalização.

É dinheiro mais do que suficiente para retirar todos os nossos bancos do aperto financeiro em que vivem.

Mas o dinheiro está disponível e ninguém o quer?

- pois, estas coisas da economia nem sempre tem uma interpretação linear.
Os bancos não querem aceitar o dinheiro pois seria uma forma de diminuir o poder dos seus proprietários, na visão dos bancos, não faz sentido aceitar 12 mil milhões para começar a financiar a economia, pois cada financiamento é um risco.

E financiamentos com risco estão os bancos cheios (PPP’s Empresas Publicas; Câmaras Municipáis…etc…etc), então o que eles defendem acaba por ser simples, peguem nos 12 mil milhões e distribuam pelas empresas publicas e obriguem estas a pagar o que devem aos bancos.

Os bancos ficavam recapitalizados, perdendo grande parte do credito considerado Lixo, ficando igualmente com músculo para enfrentar estes tempos difíceis.

É aqui que a porca torce o rabo, para o governo isso é impensável, se o dinheiro for para empresas Tipo Refer; CP ou câmaras municipais elas pagam aos bancos mas esse valor entra na contabilização do défice.
Só as empresas de transporte devem aos bancos 14 mil milhões, e na ajuda financeira disponibilizada, nenhuma parcela contempla estas empresas.

Ou são vendidas com as dívidas, e não valem nada, não valendo nada não existe receita…

Ou são vendidas sem as dívidas, valem dinheiro mas como o estado assume esses pagamentos eles vão aparecer nas contas e lá se vai os 5.9%.

Nesta guerra do teima, teima, cada uma das partes vai esgrimindo os seus argumentos, a corrente parte sempre pelo elo mais fraco, o país não pode continuar assim parado sem dinheiro por muito mais tempo, e se os bancos são privados, ninguém os pode obrigar a aceitar dinheiro que não querem.
Mesmo sendo obrigados a aceitar o dinheiro nada nos garante que esse dinheiro venha a servir para promover a economia.

Um teimoso nunca teima sozinho, ficarei a aguardar pelo desenrolar da guerra, para no fim, com o país de rastos, com falências e desemprego em massa uma das partes seja vencida.

Pois o mais importante parece ser quem manda na economia!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

NEVERMIND




Passaram 20 Anos, o puto cresceu, já é um homem.
Eu que na altura tinha acabado a tropa lá segui a minha vida, com altos e baixos e outros assim, assim.

Passaram 2 décadas, muito mudou, mas seja hoje ou daqui a outros 20 Anos fica o essencial.
O que é bom é intemporal, perdura na memória colectiva.

Obrigado, Nirvana por esse toque de genialidade.

TGV – Obrigado Sr. Ministro


Já passaram vários anos desde que se iniciou a conversa do TGV, e o novo Aeroporto?pois, eu ainda sou do tempo em que aeroporto na margem sul? Já mais…
Sempre disse o mesmo, por onde passam as mercadorias? Em discussão com amigos cheguei a afirmar que oferecia o TGV desde que fosse garantido o transporte de mercadorias e a ligação ao resto da Europa.

Finalmente alguém compreendeu o obvio, ligar os nossos principais portos ao centro da Europa atravez de linha em bitola europeia para mercadorias faz muito mais sentido que investir na “modernidade” de uma linha de alta velocidade para passageiros defecitária.
Em 2014 as obras no canal do panamá estarão concluídas!

Permitindo a travessia de navios de carga de muito maior porte, quando vem para a Europa quais os primeiros portos que encontram?
É verdade! São os nossos!

Qualquer mentecapto com um navio carregado ao passar perto de Portugal teria o seguinte raciocínio:
Se descarregar em Sines, em menos de 24 horas toda a carga está no centro da Europa…

Para chegar aos principais portos europeus demoro mais 3 dias.
Obrigado Sr. Ministro, por ver o obvio e trocar o TGV pela linha de mercadorias.

Aceite a minha sugestão e com um gesto “amigo” pode oferecer o TGV aos espanhóis eles que o construam até Lisboa, nós que somos gajos porreiros “oferecemos” a exploração até 2035.
Quem é amigo? Quem é?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Nuclear? Não, muito Obrigado!




Uma das imposições da TROIKA foi que os subsídios ao dispor das tecnologias renováveis mais maduras acabem, ou que o seu custo seja pago pelos contribuintes.
Existem 1000 maneiras de abordar a resolução deste problema, a regra normal na Tugolândia seria 6 meses a discutir as variadíssimas opções, e posteriormente a decisão ser adiada pedindo mais estudos ou criando uma comissão de acompanhamento do problema (Tachos).
Mas como isto é uma imposição da TROIKA…(SANTA TROIKA!) A coisa tem mesmo de ir em frente.
Em minha opinião e muito sucintamente, os contractos tem todos de ser renegociados, pois foram mal negociados desde o inicio, existindo em muitos casos matéria que poderia ser tratada em tribunal, mas nem vamos por aí! Nem vale a pena…
É olhar para os preços praticados internacionalmente fazer uma média e aplicar em Portugal.
Entender, que se o Brasil faz leilões públicos e tem como preço 44€/MW, Portugal pode chegar a preços médios de 20% ou 25% superiores, não mais (O rendimento no Brasil é 20% superior devido à qualidade dos ventos).
Mas em Portugal podemos facilmente chegar a 55€/MW para a energia eólica e deixar de pagar em média 90€ (que é um roubo, existiu dolo na negociação dos contratos e nas tarifas aplicadas).
A Alemanha, com ventos muito inferiores aos nossos consegue preços perto dos 70€/MW.
Mas ao falar do futuro energético em Portugal, vem sempre à baila a energia NUCLEAR.
A pressão vai aumentar até final do ano e consequentemente teremos de tomar decisões relativamente ao nosso futuro energético para 2030.
O preço da energia nuclear ronda os 40€/MW, é o que o estado francês paga à EDF, mas eles tem reclamado aumentos de 10% a 15% , como o preço em França foi fixado por portaria a EDF foi obrigada a cortar despesa tendo reduzido pessoal, o que já ocasionou 1 ou 2 acidentes.
Não foram muito graves, mas aconteceram!
Mas vamos considerar que o preço é de 40€/MW + 50% para desmantelamento e tratamento dos resíduos no final do ciclo de vida da central.
Ficaremos com 60€/MW + Riscos associados.
Não podendo ficar indiferente a este assunto, Portugal Bipolar vota Contra.
Nuclear? Não, Muito Obrigado!
Fica aqui a promessa de lutar por energia eléctrica a valores entre os  60€ a 65€ por cada MW sem recorrer ao nuclear e claro sem riscos de catastrofe associados!

Este objectivo é mais do que possível, temos de apostar em mais renováveis e em mais capacidade de armazenamento, não é fácil, mas é aliciante, desenvolve variadíssimos sectores produtivos Portugueses e torna Portugal  mais independente de combustíveis fosseis.




segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Going Green offshore?!?


Eólica offshore é a nova aposta de Portugal, temos de reconhecer que somos diferentes.
De todos os contratos existentes (PRE) Produção em regime especial em Portugal os valores andam entre os 80€ e os 100€ por MW de energia.

Estes preços em regime especial justificam-se pois a energia eólica está no seu inicio e não pode concorrer directamente com tecnologias maduras.

Concordo!
Só que na Tugolândia os preços foram fixados por portaria, o enredo da composição dos preços, do caminho percorrido, os corredores do poder são muitas vezes dissimulados e confusos.

Eu, pelo contrário sou um gajo prático, não me interessa onde andaste…quanto é que custa?
80€ a 100€ por MW produzido… ok! Foi feito em gabinete e está CARO!

O Brasil acabou de licenciar 1805MW de capacidade instalada e o preço foi de 44€ por MW!
É que no Brasil, o leilão é público! Em Directo! Fica tudo à vista… e o preço reflecte essa transparência.

Em Portugal é preço de secretaria e custa o dobro ou mais, é o que temos.
Depois os contratos foram feitos em separado, primeiro adjudicamos as eólicas ao preço médio de 90€ MW, depois é que vamos construir as barragens de nova geração que permitem bombagem, para aproveitar a energia eólica que é produzida maioritariamente de noite e em excesso.

Essa energia, que andamos a vender aos espanhóis a rondar os 10€ MW e que acaba em Marrocos pois os espanhóis também apostaram forte e não tem capacidade para suportar o nosso excesso e o deles, acabando Marrocos a comprar energia que necessita, como do pão para a boca a valores muito baixos, é a vida.
Com a construção das novas barragens com bombagem metade do problema fica resolvido pois com a bombagem já não necessitamos de vender essa energia.

Vamos bombear a agua da albufeira novamente para a barragem iniciando de manhã novo ciclo com produção de energia através da água bombeada durante a noite.

Falta falar dos custos, como os contratos foram feitos em separado o estado paga 90€ pela produção da energia eólica + 11€ ou 12€ para a água voltar de novo à barragem (incluindo desperdício) + 55€ do preço contratualizado para as novas barragens…total  156€ ou 157€ por cada MW aproveitado pelas eólicas! Até estala!

Não contentes com isso agora vamos testar eólicas offshore?!? Anda tudo doido? O mar tem mais vento, mas os custos de instalação e manutenção são muito superiores, a tecnologia está nos seus primeiros passos e o preço contratualizado será 30% a 50% superior ao que é praticado em terra.
Não seria mais vantajoso, apresentar um concurso conjunto?

Se Portugal necessita de energia 24H por dia não seria melhor pedia ás empresas que se associassem e apresentassem propostas conjuntas para hídrica com bombagem e eólica?
E claro, tudo feito em leilão, como no Brasil, em directo para todos verem!

Eu sou a favor das renováveis, muito mais do armazenamento de energia, seja por bombagem ou de outra maneira qualquer, mas calma, com preços transparentes, e deixando o mercado funcionar!
É pedir muito?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Perfect Storm XXXV_O Incumprimento Grego




Portugal não é a Grécia!
Frase mais de 1000 vezes repetida, não tendo eu até hoje compreendido o que quer isso dizer em concreto.

Existem claro variantes…
A Irlanda não é a Grécia, Portugal não é a Irlanda, Espanha não é Portugal nem a Grécia, Itália não é Espanha nem Portugal…enfim enquanto a Europa arde, os nossos políticos discutem o sexo dos anjos tentando cada um por si, sacudir a água do capote.

Já ninguém acredita que os Gregos consigam pagar tudo o que devem.
Nem os próprios Gregos acreditam nisso.

A coisa até pode correr bem em Outubro, os Gregos recebem mais 8 ou 10 mil milhões, informam mais uma vez que vão cumprir o plano e a coisa anda até final do ano, mais semana, menos semana.
Nós por cá, que não somos Gregos, falta contabilizar…

5 mil milhões de divida da madeira
17 mil milhões de divida dos transportes

10 a 12 mil milhões de encargos com as SCUT
30 a 40 mil milhões (Total da factura de todas as PPP)

Faltam dívidas de Institutos, empresas municipais e afins…
Até final de 2012 vamos vender todas as empresas controladas pelo estado que deve render 7 mil milhões.

Foi aqui que chegamos com quase 4 décadas a “Fazer Obra”, falidos, com 30% a 50% de divida oculta, mas não entendemos, não percebemos que esbanjamos dinheiro em obra não produtiva durante 40 Anos e aqui chegados falta a humildade para reconhecer que o caminho não foi o mais correcto.
Alguém acredita nos Gregos?

Depois da Grécia cair alguém acredita num país com divida superior a 100% do PIB e com esqueletos dentro do armário no valor de várias dezenas de milhões de Euros?
Vamos resistir ao Incumprimento Grego?

Vamos permanecer no Euro?
Claro que sim, isto só pode correr bem!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Desvio Colossal_ Nada disto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado…

 


Quando no inicio da legislatura ouvi falar em desvio colossal confesso que franzi o sobrolho.
A TROIKA tinha estado a examinar as contas nacionais dias antes, nada disse e repentinamente, vindo do nada temos um desvio colossal?
Os dias forram passando, as explicações também, o imposto sobre 50% do S. Natal avançou e a coisa morreu mais ou menos por aí.
Quando se revelou o buraco nas contas da madeira, eu entendi o famoso desvio colossal, se era 1.1 mil milhões é mais ou menos o mesmo que o imposto sobre o S. Natal que rende 900 milhões até 31 de Dezembro de 2011 mais 200 milhões até Abril ou Maio de 2012.
Só que o buraco, vai crescendo…crescendo…crescendo e não para de aumentar já se fala em 1.8 mil milhões a 2 mil milhões?!?
Isso é o s. Natal a 100%!
E ainda não falamos dos transportes, pois esses nossos “Amigos” com regalias e prémios até para estacionamento do autocarro ou dia de trabalho, mais administrações pagas a peso de ouro…
É que nos transportes a dívida é de 17 mil milhões, isso são mais de 10 vezes a divida da madeira!
E as PPP? Depois de 2013 até estala com pagamentos nos 10 anos seguintes na ordem dos 600 milhões ano!
E os Institutos, empresas municipais e afins? Em que mais de 90% não tem razão de existir?
Depois de todos estes aumentos ainda gastamos perto de 10 mil milhões/ano acima das nossas possibilidades.
Vamos vender todos os nossos anéis por 7 mil milhões…
Mantendo tudo como está, se vendermos até final do ano teríamos dinheiro até Agosto de 2012! E depois?
Já não temos GALP; EDP; TAP;REN;ANA; RTP;PT;CTT…etc…etc…etc…
Qual a razão de não terem mexido nas regalias das empresas de transporte? Será porque vão vende-las?
Mas para vender qualquer empresa de transporte o estado tem de assumir as dívidas!
E essas são 17 mil milhões…vai para o orçamento?
Quanto vale a TAP com a divida? 100€? Menos?
Só vejo aumentos, mas… que Portugal vamos ter em 2030? Qual o rumo? Para onde vamos nos próximos 20 anos?
Nada disto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado…

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dívidas

Temos de ser honestos, a dívida da madeira comparada com o PIB nacional é insignificante.

É igualmente insignificante comparada com a dívida total das empresas de transporte.

O grave em relação à madeira foi a ocultação, imitando os Gregos a dívida foi escondida.

A dívida que a madeira escondeu foram 1.600 milhões.

1.400 Milhões teve o BPN de imparidades, por dinheiro que emprestou aos Angolanos para comprarem BCP, dinheiro esse que nunca foi pago, sendo o BPN vendido a esses mesmos Angolanos por 40 milhões…

17.000 Milhões é a dívida total das empresas de transporte, são mais de 10 vezes a dívida da madeira.

As SCUT vão dar prejuízos nos próximos 15 anos, assim tipo 300 Milhões/ano.

Ouvi falar durante o fim de semana de poupanças no estado através de extinção de institutos e afins no valor de 100 milhões?????

O Estado absorve mais de 50% do PIB nacional, sufocando a economia e vamos poupar 100 Milhões?

Com esta poupança só para pagar a dívida acumulada nos transportes são necessários 170 anos!

Mais 16 anos para pagar a dívida da madeira, enfim…

Andamos a Brincar!

domingo, 18 de setembro de 2011

Lei 34/87 artigo 14º

Violação de normas de execução orçamental

O titular de cargo político a quem, por dever do seu cargo, incumba dar cumprimento a normas de execução orçamental e conscientemente as viole:
a) Contraindo encargos não permitidos por lei;
b) Autorizando pagamentos sem o visto do Tribunal de Contas legalmente exigido;
c) Autorizando ou promovendo operações de tesouraria ou alterações orçamentais proibidas por lei;
d) Utilizando dotações ou fundos secretos, com violação das regras da universalidade e especificação legalmente previstas;

será punido com prisão até um ano.



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Portugal a Madeira os 1600 Milhões e os Gregos


1.600 Milhões? De dívida escondida? Desde 2003?
Só na Tugolândia, só neste país que amo e tento entender poderia acontecer algo deste género! Aqui… e na Grécia!

E isto não dá prisão! É tudo legal! Então eu sou informado, assim repentinamente que fui encavado!
Fui encavado e nem me pediram desculpa, ou com licença…NADA!

Então como somos pouco mais de 10 milhões de habitantes o que eu vou ter de pagar nos próximos anos são mais 160€…
Lá em casa em 2012 seremos 4, como dizia Guterres “É só fazer as contas”

Não vou falar de independência, pois não reside aí o problema.
A madeira tem o mesmo problema de Portugal, os seus políticos.

Em Portugal, as culpas de termos chegado a este ponto é nossa, só nossa, e na madeira também.
A grande diferença reside no facto da madeira desde 1975 ter sido sempre governada pelo mesmo partido e pela mesma pessoa.

Seja na madeira ou em Portugal o importante a realçar são os gastos que o estado tem, as despesas que assume, o compadrio generalizado, a falta de mérito reinantes de quem decide sem dolo em derreter milhões em benefício próprio ou em projectos de fraco mérito e de retorno duvidoso.  
Mas os políticos não são Extraterrestres, são escolhidos e eleitos por nós, somos nós que os escolhemos.

A madeira tem problemas idênticos ao resto do país, somos do mesmo sangue nas boas e nas más alturas, mas…
Como eu gosto de saber com o que conto, é cá um defeito meu…

E que tal 1 referendozito? Assim tipo no mesmo dia das eleições para o parlamento lá do sitio?
É que eles também tem parlamento?!? Pois! Nas legislativas mandam para cá 6 deputados e os açores mais 5 deputados.

A madeira tem 47 deputados no seu parlamento e os açores 52, não conheço parlamentos no Algarve, Alentejo ou no Minho!
Essa coisa de região autónoma sempre me fez confusão, são autónomos tem parlamento os lucros ficam sempre na região mas já é a 3ª vez que cá vem pedir dinheiro…

Foi com Cavaco, depois com Guterres e sempre a dívida foi perdoada, ficou limpinho, a ZEROS!
E agora voltamos ao mesmo calhando-me a mim, mais 160€ só daquilo que eles se esqueceram?

FODASSE!
Para mim era referendo para todos e cadeia para Alberto João e Cª.

Mas estamos na Tugolândia…o Portugal, de país unido, de todos a puxar para o mesmo lado, o Portugal com mérito, com garra?
Isso só em futebóis ou telenovelas.

O Problema da madeira são milhões, não são mil milhões mas a atitude foi a mesma.
Gastar, Gastar, Gastar, Gastar, enganando tudo e todos para no fim, sem ter por onde fugir apresenta a conta, é mais isto!
“GASTEI e voltaria a gastar!” é mesmo assim Sr. Alberto João….

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Baixar 16% a TSU


Na Tugolândia não se brinca em serviço se o pedido da troika é para baixar a TSU em 8%, vamos informar os nossos financiadores que vamos baixar 16% e não necessitamos de aumentar o IVA nem recorrer a outras medidas para aumentar a receita!

-Como é que isso se faz?

-SIMPLES!

1.       Todos os Portugueses vão trabalhar mais 1 Hora por dia ou mais 5 horas por semana ou mais 20 a 22 Horas por mes.

2.       Corte de 7 feriados.

 Aumentar 1 hora de trabalho por dia, recebendo o trabalhador o mesmo ordenado é igual a baixar os custos de produção em 12.50% se juntarmos a isso mais 7 dias anuais de produção devido aos cortes dos feriados teremos uma redução de custos de produção superior a 16% sem perder receita Fiscal.



Feriados a retirar

- Terça-feira, – CARNAVAL- Feriado a anular
 - 3 de Junho 2010 - Corpo de Deus - Feriado a anular
 - 15 de Agosto  – Assunção de Maria - Feriado a anular
 - 5 de Outubro  – Implantação da Republica - Feriado a anular (já temos o Dia de Portugal, julgo ser mais importante)
- 1º de Novembro - Dia de Todos os Santos - Feriado a anular (Os santos não nos retiram da crise)
- 1º de Dezembro 2010 - Restauração da Independência -Feriado a anular (já temos o Dia de Portugal, julgo ser mais importante)
 - 8 de Dezembro 2010 – Imaculada Conceição - Feriado a anular (era bom mas acabou…)



Sempre é melhor que aumentar o IVA!

Digo eu…

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Avaliação dos Professores



Tem início o ano lectivo e julgo que desta vez sem grandes problemas na avaliação dos professores.

Em qualquer negociação nenhum dos lados leva tudo o que quer, neste caso e olhando para o passado recente a coisa até correu bem.

Existem cotas para muito bom – 20%; Excelente – 5% , não podem todos ser muito bons… isso já sabemos qual o resultado!

Ficamos também a saber que para se ser muito bom ou Excelente qualquer professor tem que dar 96% das aulas, podia realmente ser pior.
4% do horário de trabalho é aproximadamente 1 semana por ano, no privado um empregado que falte 4 ou 5 dias por ano é considerado absentista, na escolinha faltar 1 semana ainda pode dar  excelente, absentista! Mas excelente…

O que eu ainda não entendi  (culpa minha certamente e destes meus 2 neurónios que vagueiam num espaço imenso a que outros chamam cérebro) é aquela parte em que eles falam em chegar ao topo da carreira em tempo útil?!? Não entendo.

“Ficou igualmente consagrado que qualquer professor pode chegar ao topo da carreira em tempo útil”

Estes GAJOS estão a falar em Português? Podem trocar isso por miúdos?
 TODOS os docentes mesmo com BOM terão a possibilidade (mesmo com os congelamentos) de chegar ao topo de carreira em tempo útil.

Independentemente dos congelamentos de carreiras estarem em vigor até 2013!
Como é que isso se faz em 2014 e 2015? Não sei! Não sei eu, não sabe o ministro, não sabem os sindicatos, não sabe ninguém!

Só sabem que assinaram um modelo de avaliação, mas pela cara do bicho, este já não era o modelo de avaliação do ministro…
Que caminho é este a que chamamos nosso?

Que caminho é este a que chamamos nosso?

Portugal está mais pequeno, a cada dia que passa temos mais emigrantes, mais gente, que é nossa, que sai, sai de peito apertado e esperança em encontrar, encontrar algo melhor do que aquilo que deixa para traz.

Por cá, fica a saudade, com desejos de saúde e sorte!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

fórmula mágica



Sendo justo tenho de afirmar em primeiro lugar que não tenho nenhuma esperança neste governo, julgo aliás que será até pior que o anterior.

Estando este governo no inicio, como gosto de falar antes, aqui fica.

Tenho alguma esperança, pouca, mas o suficiente para se poder falar em esperança e essa reside na Saúde, Educação, Economia e Finanças.

Será portanto justo afirmar que a pouca esperança que me resta está directamente relacionada com 4 personagens, que não sendo políticos profissionais, decidiram em determinada altura da vida, prescindir de empregos estáveis e bem remunerados, pela incerteza de gerir áreas onde está grande parte da falta de competitividade do país.
Anda a circular a ideia, engraçada por sinal, em que todos os sacrifícios necessários para diminuir o actual défice vão ser distribuídos sobre a fórmula mágica de 1/3 aumento de impostos e 2/3 de redução na despesa.

Depois de observar com algum espanto o aumento brutal dos transportes sem que as benesses injustificadas de trabalhadores em geral e administrações em particular fossem corrigidas, sou confrontados com os cortes na saúde.
Aumento das taxas moderadoras, é justo e se temos de pagar mais, se os trabalhadores normais já pagam 11% para a SS e se as empresas já pagam 23.75% aumentos só mesmo se for as taxas moderadoras…

Estão e o corte na despesa?
Será o corte na comparticipação dos medicamentos? É reduzir de 69% para 37% a comparticipação de bombas para os asmáticos?

É que isso também é aumento de impostos, embora seja corte na despesa do estado!
Será a não comparticipação nas pílulas?

É que isso também é aumento de impostos, embora seja corte na despesa do estado!
Estou aqui com a ideia, estúpida certamente, que quer seja a 1/3 no aumento de impostos quer seja os 2/3 no corte da despesa os sacrificados vão ser os mesmos, os nomes das coisas é que são diferentes.

Julgo que já entendi, seja pelo aumento da receita ou pelo corte na despesa o entalado é sempre o mesmo!

Se isto começa assim tão mal, e só tem tendência para piorar, que caminho é este a que chamamos nosso?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cheira a medo no Governo


Depois de muitas promessas voltamos ao inicio.
Amanhã vamos cortar na despesa! Mas, só amanhã…

Para hoje, na ementa temos aumento de impostos e privatizações ao preço da uva mijona!
Só para quem quer, quem não quer pode ir comprar na Grécia, também lá as coisas estão boas e baratas.

O problema dos compradores em relação a Portugal é muito semelhante ao que encontram na economia Grega ou Irlandesa ou mesmo espanhola e Italiana.
Em que moeda devem ser compradas as empresas e a dívida destes países?

Em Euros?
Mas não é garantido que todos eles se mantenham no Euro, nesse caso seja dívida de países ou empresas o problema mantêm-se igual para quem compra.

Dos famosos 78 mil milhões que chegam a Portugal depois de pagar as dívidas que vencem até 2013 quanto sobra?
E do que sobra depois de pagar a recapitalização da banca e o nosso défice anual em 2011;2012 e 2013 sobra algo?

Não, no final de 2013 Portugal já tem de pedir dinheiro aos mercados, para em 2014 segundo Vitor Gaspar, Portugal estar a gastar aquilo que consegue produzir… mais milhão menos milhão!
Vem aí a pressão…

O problema é que as medidas de emagrecimento do estado vão ficando sempre para amanhã…
Nas regiões autónomas…nas autarquias…na avaliação dos professores… nas PPP…nas empresas municipais…

Amanhã vai estar um belo dia! Isto claro, se não chover…
Se…

 “Se” Os nosso amigos Gregos forem hoje ao mercado pedir dinheiro, para pagar daqui a 2 anos, pagam de juros 50%/ano…