segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Portugal e o combate às alterações climáticas. (Paris 2015)





Quando se fala de energia renovável Portugal continental está bem posicionado a nível Europeu, afinal até temos das maiores centrais fotovoltaicas do mundo e perto de 3 mil torres com ventoinhas a que juntamos a produção hídrica na incorporação de energia renovável chegamos aos 58%.

2014 foi realmente um ano notável, quanto pagamos por tudo isto? isso já é outra conversa e não é muito importante.

Não é relevante saber que toda a energia solar que consumimos pagamo-la a preço de ouro e representa perto de 1% da energia que necessitamos.

Poderíamos facilmente prescindir dessa energia que pagamos a peso de ouro e comprar no mercado a valores 6 vezes mais barato, mas não! Isso não! Temos de investir em energia solar!

Para os microprodutores até pagamos o dobro! Não vá o investimento desaparecer…

Quem quiser produzir energia através do sol em Portugal continental tem garantida a venda de tudo o que produzir, o consumidor suporta os custos estapafúrdios a que “a coisa” foi negociada, ficando todo o risco do lado do produtor, haverá um dia em que o sol não brilhe e lá se vai a produção, se o sol brilhar todos os dias, então e energia produzida será paga!

Com o vento a história é exactamente a mesma, pagamos por toda a produção.

Investimos tanto em energia eólica que em noites de inverno muitas vezes produzimos mais energia do que necessitamos, mas isso não é importante!

Não é relevante saber que em boas noites de vento produzimos +2.000 MWh do que necessitamos e os preços dessa energia no mercado chegam a valores inferiores a 10€ por MWh, isso não interessa para nada! O importante é garantir que os produtores recebem por TODA a energia produzida 90€/MWh; 100€/MWh ou valores ainda superiores, para contratos com mais de 3 anos.

O risco fica todo do lado dos produtores, haverá ano em que o vento não sopre e lá se vai a produção…se o vento soprar, então a energia será para pagar, ao preço combinado, depois se não houver consumo que o justifique, vendemos a 10€ ou menos a quem a queira!

Isto bem-visto o melhor é investir em Eólicas em excesso, para depois armazenar essa energia!

Pagamos a 100€/MWh ou mais e a energia que não necessitarmos vendemos a 10€ ou menos, para armazenamento ou aos Espanhóis, isto é que é visão estratégica!

Para compor o ramalhete, temos a bombagem que aproveita para comprar a energia em excesso a preços inferiores a 10€/MWh e depois vende a preços de mercado!

Temos um pequenino problema de défice tarifário, mas isso agora não interessa para nada! O importante é realçar que Portugal continental, aposta forte nas renováveis!

Então e as nossas ilhas?

As ilhas dos Açores e da Madeira não necessitam de energia renovável, alem disso são “autónomos”.

Portugal continental até paga todos os anos mais de 500 milhões de €uros, para que Açores e Madeira se governem, sendo a energia renovável responsável por perto de 5% da produção, os preços são suportados pelo continente até porque a energia tem que ter o mesmo preço no continente e ilhas.

Com excepção de São Miguel, onde a energia Geotérmica responde por perto de 30% das necessidades a energia Eólica e Solar é pouco expressiva, os preços esses são mais caros que no continente até porque nas ilhas é mais complicado promover a energia green…

As ilhas funcionam bem é a fuelóleo, não querem autonomia? Então tomem lá 500 milhões de Euros, mas vão respirar merda todos os dias!

Não queriam mais nada, seus autónomos? Tudo para a Galp e EDP! A GALP transforma o petróleo em Fuelóleo; gasóleo e gasolina em Sines e depois pega num barquinho que anda 2.000km (ida e volta) para descarregar na Madeira ou 3.000km (ida e volta) para descarregar em São Miguel ou 3.200km (ida e volta) para descarregar na ilha Terceira, isso sim é visão estratégica! E como somos competentes fazemos isso 12 vezes por ano!

Então e as ilhas mais pequenas? As ilhas mais pequenas funcionam igual! Não vá “a coisa” destoar.

A melhor maneira de produzir electricidade na ilha das Flores com 3.800 habitantes ou na ilha Graciosa com 4.400 habitantes é queimando fuelóleo!

Então e mobilidade eléctrica nestas ilhas pequenas?

Isso é outro erro! Onde é que já se viu promover a mobilidade green na ilha das Flores com 16km x 11km ou na Graciosa com 12km x 7km?

Existem perto de 1.200 automóveis nas Flores e na Graciosa, que considerando 25km de deslocação por dia dá qualquer coisa como 11 milhões de km por ano.

Ora é muito mais prático todos os meses fazer chegar 70.000 litros de combustível às Flores e Graciosa para os insolares andarem de carro a gasolina ou a gasóleo no meio do Atlântico, do que promover a mobilidade eléctrica ou a Hidrogénio!

Até porque Hidrogénio e electricidade poderiam ser produzidos localmente e isso estragava o negócio.

E se é verdade as Flores e a Graciosa necessitam anualmente da energia que Portugal continental gasta em 2 horas, também é verdade que 300.000 Litros de fuelóleo descarregados mensalmente em cada uma resolve o problema!

Se é verdade que a EDP compra o fuelóleo a preços de mercado, fazendo com que o custo de produzir energia nestas ilhas seja superior a 300€/MWh, também é verdade que ao dividir esse custo por continentais e insulares, estes custos permanecem ocultos.

Aproveitando a boleia a Galp pratica preços iguais no continente e ilhas, fazendo o sobrecusto incidir sobre todos os seus clientes, continentais e insulares.

Vamos lá a Paris bater no peito e informar todo o mundo que melhor que nós existem poucos!

Muito poucos, porque neste país existe gente, gente com visão!

Viva a visão dos nossos Governantes!

Viva a visão dos Governados, que elegem estes governantes!


Viva Portugal!

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Truca – Truca 33 anos depois, ficou capado o Morgado! Ficou capado, mas não calado…



Portugal e a sua gente são de uma excentricidade paralisante.

Somos pelo diálogo, tudo muito bem, sim senhor, andamos para a frente, depois para o lado, damos mais um passo e passaram 33 Anos!

Portugal demorou a vida de Jesus Cristo até chegar aqui, o debate não acabou, longe disso, mas começou em 1982, passaram 33 Anos.

Para os mais novos e para os distraídos eu relembro que em 1982 realizou-se o 1º debate parlamentar sobre a interrupção voluntária da gravidez.

A discussão acalorada, como sempre, com ambos os lados a grunhir argumentos, ninguém ouvia ninguém.

A certa altura o Sr. João Morgado afirma alto e bom som que “O acto sexual é para ter filhos!”.

A nossa saudosa Natália Correia respondeu assim…


“Já que o coito – diz Morgado –
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou – parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão – diz o ditado –
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.”

Passaram 33 Anos e este tema ainda não está fechado?

Só aqui, na Tugolândia! O Morgado ficou capado mas não calado...

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Carta aberta a Mariana Mortágua – Pagamento da dívida pública Portuguesa.







Olá Mariana, o meu nome é João.

A grande vantagem das cartas abertas é que vamos falar sobre a dívida, ponto.
Como dizia o meu pai:

 - “Filho, quer queiras quer não queiras serás bombeiro voluntário.”

Vamos a isso? Então vamos lá.

Compreendo a argumentação do B.E. sobre a Dívida, mas não concordo, como em economia no Bloco a tua palavra é no mínimo ouvida resolvi escrever-te esta carta.

No fundo entendo que a mensagem não passa, julgo que o Bloco deveria dizer exactamente o mesmo, de maneira completamente diferente.

Perante um valor de ± 230 mil milhões de €uros (130% do PIB) o Bloco propõe um perdão de 60%, passando a divida para 92 mil milhões de euros (52% PIB).

Não compreendo como pode o Bloco defender um perdão da dívida de 60%!

Não entendo eu e não entende a maioria da população.

Como sabes somos um povo orgulhoso e quando se ouve falar em perdão da dívida o pessoal não gosta.

Sabes Mariana a verdade é que a Argentina conseguiu negociar com 90% dos credores um perdão de dívida de 70% e mesmo assim está cheia de problemas.

Mariana, assim não dá! Por este caminho, se agora estamos de joelhos ficaremos de rastos.
O Povo tem de perceber a mensagem, porque a força vem do povo.

Depois, com a força do povo e a experiência grega na bagagem, vamos falar com a Europa sobre a Dívida.

Pagamos sempre tudo! Tudo! Tudo! Tudo!

Podemos pagar em Euros e podemos pagar em escudos, mas pagamos sempre tudo.

Hipótese A (Pagamento em Euros)

·        Portugal assume que paga toda a dívida pública em €uros à taxa do BCE que actualmente é de 0.05%.
·        Quando o BCE aumentar a Taxa de referência, Portugal suportará os juros da dívida até ao máximo de 1% ou 2.3 mil milhões de €uros.
·        Quando a economia crescer acima dos 3% ao ano, Portugal comprometesse a pagar os respectivos juros e parte da dívida acumulada.
·        Acima de 3% crescimento do PIB ao ano a divida será saldada à razão de (1/3 Investimento; 1/3 Boa Governação e 1/3 Pagamento da dívida)

É simples e pagamos sempre tudo!

Os credores não aceitam? Bem então pagamos tudo na mesma.

Temos de passar para a hipótese B (Pagamento em Escudos)

Pagamos sempre tudo, não aceitam em euros pagamos tudo em escudos no dia em que sairmos do euro.

Assim, Mariana, assim o povo entende, lá está, pagamos tudo!

Quem sabe qual o perdão da dívida necessário para Portugal funcionar? Tu? Eu? O futuro governo? Os Credores? São 60%, são 70%?

Não Mariana, não…

Quando um devedor e um credor se encontram para renegociar a dívida é porque o devedor não consegue pagar.

Na negociação o devedor tenta cortar o máximo para pagar menos e os credores tentam cortar o mínimo para receberem o máximo possível, é sempre assim.

Então entre posições antagónicas onde estará o valor justo?

Se um quer pagar menos e o outro quer receber mais qual será o valor justo?

Só o mercado sabe dar essa resposta!

O valor mais justo para ambos será o valor ditado pelo mercado, mas como saber o valor justo? Vamos perguntar ao mercado?

Claro que não! Mariana, Portugal na negociação paga tudo em Escudos, ou seja, como entramos no euro a 200.482 Escudos por €uro, pararemos por cada 1000 Milhões de €uros de dívida 200,482 milhões de contos ou 200,482 biliões de escudos.

Pagamos a dívida a 100% aos credores, quando eles trocarem a divisa que receberam em escudos por Euros; Dólares ou outra divisa qualquer, terão o desconto que o mercado considerar justo.

Todos os credores recebem a 100%, podendo trocar os escudos por outra moeda qualquer, podem receber no dia, podem guardar e receber a 10 anos ou optar por reinvestir tudo em Portugal.

A verdade será sempre a mesma, podem fazer melhor ou pior negócio, se decidirem trocar as divisas recebidas em escudos por outras moedas, irão receber o corte que o mercado considerar justo se reinvestirem em Portugal o corte será ZERO + Inflação.

E se o mercado diz que é justo, qual é a contra-argumentação?

E se Portugal pagou 100% da dívida e o mercado diz que é justo, qual é a contra-argumentação?

OS Estados Unidos imprimem dinheiro, pagam; investem, dá para tudo.

Os Ingleses e Japoneses fazem o mesmo.

Como Português não me revejo com menos direitos.

Vamos lá mudar o discurso, pode ser?

Mariana, alguma duvida é só apitar.


Um Abraço,


João 

Qual é a pressa? Sr. Presidente, eu também não entendo esta gente!






Se o caminho é o mesmo, qual é a pressa?

Só existiu pressa quando o PEC IV foi chumbado, mas nessa altura era bem diferente.

Nessa altura era impossível pedir mais sacrifícios aos portugueses, não era Sr. Presidente?

Nessa altura existia pressa, até porque Portugal apresentava rácios de dívida insustentáveis, não se entendendo bem como é que alguém doutorado em ECONOMIA pela universidade de York, sendo Presidente da República, deixa o país chegar a este estado sem tomar medidas.

Sr. presidente, qual foi o tema da sua dissertação em York, aquela que o tornou Dr?


Era só para confirmar...

Já sei, eu entendo Sr. Presidente, alertou para isso no seu discurso de 1 de Dezembro de 2009, dia da Restauração da Independência, pag. 397 e seguinte, não foi?

Sr. Presidente, ninguém ligou nada a isso.

O pessoal só começou a prestar atenção quando depois de ser impossível pedir mais sacrifícios aos Portugueses lhes foi retirado o 13º e 14º mês, aí sim, Portugal acordou!

Não tinham nada que adormecer na formatura, diz o sr. Presidente, embora eu o relembre que esses eram os tempos em que o candidato a 1º Ministro falava com as criancinhas a explicar que tinha as contas todas feitas, e que retirar subsídios era uma fantasia.

Sabe Sr. Presidente, o pessoal acordou quando em 4 anos foram aprovados 4 orçamentos de estado, todos eles inconstitucionais.

Eu sei que a constituição é uma merda e tem de ser mudada, mas foi esta merda que o Sr. Presidente jurou cumprir e fazer cumprir quando tomou posse.

Enquanto não tivermos outra é esta que temos de respeitar, todos os Países têm constituição e não é por mero acaso.

Agora, agora não existe pressa nenhuma, até porque nos últimos 4 anos deste des(Governo) emigraram meio milhão de almas, a esmagadora maioria entre os 25 e os 45 anos, pois foi, estando agora Portugal com um pequeno problema de sustentabilidade da S. Social, será que existe relação causa / efeito?

Já pensou nisso, Sr. Presidente, visto que o resto está tudo estudado?

Agora, não existe pressa nenhuma Sr. Presidente, até porque antes devíamos 185 mil milhões de Euros e agora, depois de 4 anos de sacrifícios devemos 230 mil milhões.

Com 230 mil milhões de divida às costas, existe alguma pressa em iniciar um caminho que em muito será igual?

Não existe pressa nenhuma! Só temos de cumprir com o que está assinado e isso está garantido, 2.8% défice para 2015 e 1.7% para 2016!

É limpinho, vai correr tão bem, como nos últimos 4 anos!

Se este bom governo de P. Coelho acrescentou em 4 anos 45 mil milhões ao bolo e correu tudo bem.

Andamos 4 anos bem governados, privatizamos o que conseguimos, arrecadando 5 mil milhões de €uros, quando pagamos 7.5 mil milhões por ano só em juros.

Eu sei que não tenho jeito para o negócio, sei igualmente que não sou doutorado em Economia, mas receber em 4 anos 5 mil milhões e pagar 30 mil milhões, visto deste lado, fica a sensação que fui encavado. 


Eu não tenho pressa nenhuma Sr. Presidente, não tenho pressa e já vesti as cuecas de aço, não vá o Diabo tece-las...

O pessoal está com pressa,para quê? Para retomar o mesmo caminho?

Perspectivando igual performance chegaremos a 2019 com 275 mil milhões de €uros no saco da divida? É isso?

Qual é a pressa? Qual é a pressa se o caminho é o mesmo?

Qual é a pressa de nomear um novo governo? Eu sinceramente não entendo esta gente! 

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Sou comunista, Social-democrata.



Quando olho para o meu eu mais profundo encontro o Comunismo.

Sim, eu sou Comunista!

Sou comunista, na Educação e sou Comunista na Saúde.

Tenho para mim que o filho do meu jardineiro, demonstrando capacidade para tal, deve ter uma educação de excelência, frequentar os melhores colégios, as melhores universidades, usufruindo de todo o apoio necessário para concluir os seus estudos e se tornar um membro útil da sociedade.

Aqui sou comunista! Os livros são gratuitos, propinas nem velas, alojamento e refeições se necessário! Tudo, para o menino que será homem! Tudo proporcionado pelo estado.

Sou comunista na Educação, elegendo o artigo 13º da nossa Constituição como a base fundamental para qualquer decisão!

Igualdade, igualdade na Educação, seja rico ou seja pobre.

Sou igualmente comunista na Saúde, entendo que o meu jardineiro, que trabalhou uma vida inteira, necessitando de uma operação com custos elevados, não deve dela ser privado.

Na saúde, quem tem paga! Quem tem pouco, paga pouco e quem nada tem, nada paga.

Aqui sou comunista! Não existem taxas moderadoras, não existem medicamentos caros e inacessíveis, não existem honorários de médicos / especialistas que não sejam suportados pelo estado, pagando quem pode.

Sou comunista na água! Esse bem precioso sem o qual não existe vida…

Sou comunista no transporte de Electricidade, mas não na sua produção!

Em tudo o resto sou Social-democrata!

Para início de conversa sou Social-democrata, nos transportes!

Só num país de brincadeira 2 ou 3 mil pessoas podem travar a vontade de 2 ou 3 milhões!
Eu sei que é constitucional, dizem todos, mas não é!

Não é possível, num país a sério que Condutores da Carris, maquinistas do Metro e da C.P. que são no máximo 3 mil almas, possam mais que 3 milhões de habitantes que todos os dias circulam em Lisboa, com greves e mais greves, servindo tudo menos o povo que dizem proteger e amar!


O direito de ir trabalhar / estudar de 3 milhões é superior ao interesse corporativo de 2 ou 3 mil almas!

Sou igualmente Social-democrata na avaliação de funcionários públicos, todos mas mesmo todos! E não é avaliação de brincadeira em que todos são muito bons ou excelentes!

Isso não é avaliação é um filme cómico.

Nunca haverá um método de avaliação totalmente justo, nem no privado nem no público.
Falta-nos o culto da meritocracia, principalmente no Funcionalismo Público.

A regra não é nem nunca foi, promover os melhores, mas sim os amigos, companheiros de partido e afins.

Isto é válido para Autarcas, esses visionários que nos governam na proximidade do lar.

É valido para Deputados, Ministros e Presidentes, com algumas honrosas excepções.

Temos mais de 60.000 eleitos entre Juntas de Freguesia, Camaras Municipais, Assembleias, sejam elas de freguesia; da Camara; Regionais ou da Republica!

60.000 almas! A quem pagamos mensalmente para nos governar.

6.000 não chegavam? Para governar Portugal e ter o povo legitimamente representado?

Lá voltamos ao mesmo, temos de mudar a maneira como nos governamos!

Os problemas devem ser enfrentados e não escondidos, a liberdade garantida a todos e toda a economia a funcionar com leis de mercado em todos os sectores.

Um país pequeno não pode estar de portas fechadas.

Sim sou comunista! Sou Comunista, Social-democrata!