quinta-feira, 22 de março de 2012

Um País Extraordinário!


Ainda a contabilizar os impostos de finais de 2011 já é conhecida a execução orçamental de fevereiro.
Como era de esperar o défice aumenta brutalmente.

Basicamente o estado arrecada menos receitas e é obrigado a arcar com mais despesa.
Só em maio se saberá o que as empresas pagaram de IVA nos primeiros 3 meses mas pelo que é dado a conhecer as receitas estão a cair a pique!

No IVA..noIRC…no ISP…no ISV… que cai mais de 50%...surpresa…surpresa?
O descalabro não foi maior pois o governo deitou mão à receita extraordinária de 272 milhões com a venda de licenças de redes de telemóvel de 4ª Geração.

Mas onde existem receitas extraordinárias logo aparecem despesas extraordinárias, neste caso temos a RTP que se enche com mais 226 milhões.
Somos um país extraordinário!

E claro que em setembro de 2013 os mercados nos vão emprestar todo o dinheiro que necessitamos…
E não vai ser necessário um segundo empréstimo, nem necessitamos de restruturar a divida…

Até tenho a certeza que permaneceremos no Euro…
Hoje temos mais um dia de greve, onde todos os pais vão esperar até ao último minuto para saber se os filhos tem aulas e só depois é que tentam ir trabalhar!

As empresas de transportes apesar dos prejuízos constantes dão benesses aos seus trabalhadores e reformados que mais ninguém tem.

Não podem ser despedidos e fazem greve…

Os restantes F. Públicos não podendo ser despedidos vão contribuir para paralisar quem ainda os sustenta!
Somos realmente um país extraordinário!

1 comentário:

Contra a Cegueira Que nos Impõem disse...

Mudaram as moscas(governo), mas a merda é a mesma.

Alternativas? Não há!!!

Somos governados por incapazes já há quase 4 décadas.

É para quando, taxar as PPP's???

Uma vez que é difícil renegociar os contratos, o melhor é aplicar-lhes uma taxa que baixe substancialmente as verbas pagas às PPP's pelo Estado.

As PPP's são um grande sorvedouro do dinheiro dos contribuintes, mas este governo está a mamar no pote, e não se têm mostrado preocupado em enfrentar os interesses instalados.

A continuar assim, presumo que nós os privados, seremos os próximos a ficarem sem os subsídios de Férias e Natal.