terça-feira, 17 de setembro de 2013

Tese de Doutoramento do Jony – (onde cortar 4 mil milhões de Euros) – Distrito de Braga


Quando se fala em cortar 4 mil milhões de euros, estamos a falar de um corte brutal na despesa! Que não existam duvidas para ninguém…
É cortar na Saúde…

É cortar na Educação…
É cortar nas Reformas…

É cortar nos Funcionários Públicos…
É cortar… e cortar … e cortar!

Com o chumbo de algumas medidas por parte do T.C. o buraco passou para 5.3, 6.2…7…aterramos nos 8 mil milhões de €uros.
É esse o tamanho actual ou atual do buraquito

Eu proponho cortes apenas nos funcionários públicos.
É simples e rápido!

Todos os “Representantes do Povo” são funcionários Públicos! TODOS!
Necessitamos de 60.750 “Representantes do Povo” para governar Portugal e para que os Portugueses se sintam convenientemente representados?

- Claro que não! 6.000 Para todo o território nacional são mais que suficientes, vamos então cortar 90% na quantidade de representantes que sugam todo o esforço de uma nação!
A melhor maneira de cortar na despesa permanente é despedir pessoas!

Se temos de cortar 5.3 mil milhões de euros e temos mais 54.000 “Representantes do Povo” do que realmente necessitamos para gerir Portugal, é aqui que devemos cortar! À BRUTA!!
Só depois poderemos pensar em cortes na Saúde, educação ou S. Social…

Depois de passar pelo Distrito dos Açores e eliminar 2.149 “Representantes do Povo”, 8 municípios e entre 126 a 135 Juntas de Freguesia.
Depois de passar pelo Distrito da Madeira e eliminar 1.065 “Representantes do Povo”, 6 municípios e entre 30 a 39 Juntas de Freguesia.

Depois de passar pelo Distrito de Faro e eliminar 1.534 “Representantes do Povo”, 7 municípios e entre 40 a 45 Juntas de Freguesia.
Depois de passar pelo Distrito de Beja e eliminar 1.492 “Representantes do Povo” 10 municípios e entre 84 a 86 Juntas de Freguesia.

Depois de passar pelo Distrito de Évora e eliminar 1.372 “Representantes do Povo” 10 municípios e entre 77 a 81 Juntas de Freguesia.
Depois de passar pelo Distrito de Portalegre e eliminar 1.317 “Representantes do Povo” 12 municípios e 73 Juntas de Freguesia.

Depois de passar pelo Distrito de Castelo Branco e eliminar 2.094 “Representantes do Povo” 7 municípios e 140 a 145 Juntas de Freguesia.
Depois de passar pelo Distrito da Guarda e eliminar 2.897 “Representantes do Povo” 10 Municípios e 320 a 323 Juntas de Freguesia.

Depois de passar pelo Distrito de Bragança e eliminar 3.422 “Representantes do Povo” 9 Municípios e 287 a 289 Juntas de Freguesia.
Depois de passar pelo Distrito de Vila Real e eliminar 3.236 “Representantes do Povo” 10 Municípios e 249 a 250 Juntas de Freguesia.

Depois de passar pelo Distrito de Viana do Castelo e eliminar 6.610 “Representantes do Povo” 5 Municípios e 271 a 272 Juntas de Freguesia.
O Portugal Bipolar chega ao Distrito da Braga, tendo eliminado 24.948 “Representantes do Povo” 94 municípios e 1.693 a 1.734 Juntas de Freguesia.


Distrito de Braga

Mantendo a regra base em que um município tem mais de 30.000 habitantes, salvo raras exceções (C. Municipais tipo C3A/C3B e C3C) Portugal Bipolar chega ao distrito da Guarda e quantos representantes temos neste belo distrito?
Atualmente são “SÓ” 6.690, pois é verdade, não há distrito como este…

Só presidentes temos mais de mil, SIM! São 1.056 Presidentes, 156 Vereadores/Vogais, 1.572 Secretários, 514 Tesoureiros e 3.392 Deputados!
É OBRA!!

No distrito de Braga existem 14 C. Municipais e 515 Juntas de Freguesia.
O que ganha a população em ter em todas as Freguesias uma Junta de Freguesia com Presidentes; Vereadores; Secretários; Tesoureiros e Deputados, quando depois de distribuir ordenados por toda esta gente, nada sobra para acudir às verdadeiras necessidades das populações?

Os municípios a agrupar, serão aqueles que têm menos de 30.000 Habitantes ou seja, para que não existam qualquer tipo de dúvidas eu diria que Vizela, essa bela localidade é um optimo ou ótimo exemplo de uma junta de freguesia tipo!

 
Eu diria que o novo Distrito de Guimarães Vizela terá direito a 9 juntas de freguesia, no máximo!

As juntas de freguesia serão Vizela e mais 8.
O destino é o associativismo, municípios e juntas de freguesia com menos representantes, servem melhor a população.

De resto, tudo igual, o povo vive mal mas este distrito sofre dos mesmos males dos restantes já analisados.
6.690 Representantes do Povo???

Só 6.690 Será que chegam???
São 1.056 Presidentes (C.M.+J.F.+Assembleias)

São 156 Vereadores/Vogais
São 1572 Secretários;

São 514 Tesoureiros e 3.392 Deputados (Municipais e de Freguesia).



No distrito de Braga passamos a Ter 9 Câmaras Municipais, 4 de tipo C1 (100.000 < Habitantes > 200.000)   5 de Tipo C2 (30.000 < Habitantes > 100.000).


As 4 Câmaras municipais do tipo C1 São C. Municipais já existentes, excluindo a nova Câmara Municipal de Guimarães/Vizela com 181.860 habitantes 8 a 10  Juntas de Freguesia (Vizela e +9 a decidir pelo presidente eleito) depois temos   a C. Municipal de Braga com 181.474 habitantes  e 8 a 10 Juntas de Freguesia, C. Municipal de Vila Nova de Famalicão com 133.832 habitantes e 6 a 8 Juntas de Freguesia e a C. Municipal de Barcelos com 120.381 habitantes e 6 a 8 Juntas de Freguesia.

De tipo C2 temos os novos municípios de Celorico e Cabeceiras de Baixo, com os seus 36.808 habitantes e 3 Juntas de Freguesia (Cabeceiras de Basto e mais 1 ou 2, se necessário a decidir pelo novo Presidente de C.M.), o novo Município de Póvoa do Lanhoso/Vieira do Minho, com os seus 34.883 habitantes e 3 Juntas de Freguesia (A J. Freguesia de Vieira do Minho e mais 1 ou 2 decidir pelo novo Presidente de C.M.), o novo Município de Vila Verde/Amares/Terras de Bouro, com os seus 74.030 habitantes e 4 a 6 Juntas de Freguesia (Terras de Bouro, amares e mais 2 a 4, se necessário a decidir pelo Presidente); o Município Fafe com 50.663habitantes e 3 a 5 J. de Freguesia e o município de Esposende com 34.254 habitantes e 3 Juntas de Freguesia a decidir pelo novo Presidente de C.M. eleito.


Os  5 MUNICIPIOS de tipo C2 terão como representantes do Povo

1 Presidente da Câmara + 3 Vice-presidentes/Vereadores

4 Vereadores para a Oposição.

Os  4 MUNICIPIOS de tipo C1 terão como representantes do Povo

1 Presidente da Câmara + 4 Vice-presidentes/Vereadores

5 Vereadores para a Oposição.

Mantendo a regra de os Vice-Presidentes/Vereadores da C. Municipal serem igualmente os Presidentes das novas J. Freguesia, ficando sempre subordinados ao Presidente da Camara Municipal.
Resumindo

Passamos de 6.690 Representantes do Povo no distrito para 8 Representantes x 5 C. Municipais tipo C2 = 40 Representantes do Povo e 10 Representantes x 4 C. Municipais tipo C1 = 40 Representantes do Povo, 80 no Total.

Ora se tínhamos 6.690 e passamos a ter 80 Representantes do Povo, significa isto que só no distrito de Braga temos menos 6.610 sugadores de impostos, são igualmente eliminados 5 municípios e 459 a 471 Juntas de Freguesia.

Mantendo o Rácio inicial, com o despedimento de 6.610 Representantes do Povo é estimado que entre 2.203 e 3.305 funcionários públicos passem ao quadro de Mobilidade Especial.

Nota: Todos os VERDADEIROS funcionários públicos afetados por fecho de J. Freguesia e C. Municipais será dado Tratamento na TAG “Portugal o Senhor dos Anéis”.

Lista de novos municípios já analisados.

 
 

3 comentários:

Anónimo disse...

Eliminar para quê ? É muita gente ? Há que poupar sem eliminar. E é simples. Restaurar a politica remuneratória do Estado Novo no que dia respeito à Máquina do Estado, desde as bases (Juntas de Freguesia) até à presidência da República

O Portugal Bipolar disse...

Se é muita ou pouca gente depende do ponto de vista de cada um.
Na minha perspectiva não são necessários 62.000 representantes do povo...
Eu ao olhar para "a coisa" uma freguesia não necessita de 1 presidente+3 secretários + 1 tesoureiro + 6 a 10 deputados + os funcionários da J. Freguesia.
Tudo isto são JOBS que a multiplicar por 4.200 Juntas de Freguesia e 308 C. Municipais dá mais de 62.000 eleitos pelo povo...

Anónimo disse...

Julgo que têm os dois razão:
1. 1.000 representantes do povo para 10.000.000 de habitantes parece-me equilibrado,
2. aplicar a política remuneratória do Estado Novo a esses 1.000 e à generalidade da Função Pública- até porque ou o fazemos a bem, ou fazemos a mal: o dinheiro acabou-se.
AM