O nosso mundo. E o dos outros.
Imaginei-me (nos) como minimeus
em bolas de sabão esvoaçantes sobre o planeta azul.
A minha bolha é confortável, arejada e luminosa na maioria
dos dias, quase como intuo a minha vida antes de ser – e que já o era – dentro da
barriga da minha mãe.
No meu mundo, sigo o caminho dos ventos que são os meus, e agreguei
uma série de outros mundos que me acompanham e viajam no mesmo sopro.
A família “grande” pais, irmãos, sogros, cunhados, sobrinhos;
a família “pequena” marido e filhos; e outras bolas mais: amigos, colegas,
conhecidos, vizinhos, estranhos…
Todos rodopiamos e seguimos.
Juntos e separados.
Intersecção de esferas
… e splash! É o que vem. Há de tudo, para todos os gostos,
idades, momentos da vida.
Bolhas cheias de alegrias. Bolhas energéticas. Tristes.
Doentes. Cheias de sonhos. Todos vividos. Bolhas de líquido amniótico novo.
Outras em pré-eclipse.
Precisam de silêncio. Outras de riso.
E como? Como se conciliam os minimeus meio atordoados pelo turbilhão dos ventos no carrocel dos
céus!
Sem respostas absolutas nem
negações prévias.
“Go with the flow” dirão uns, cidadãos do mundo.
Pois sim!
Move-te para o que te encanta. Reforça-te a cada
oportunidade.
É necessário cuidar de dentro para fora para a bolha não
rebentar.
25/05/2017
SX
1 comentário:
Avivar a lembrança... de dentro para fora... (é que crescem as asas; bate-as, vê como respondem , mais uma vez! VAMOS LÁ! )
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