sexta-feira, 23 de março de 2012

Tiro no pé – Arménio Carlos

 

O nosso Carlinhos andava nas nuvens, os seus desejos e ambições tinham-se concretizado, foi nomeado “Real representante do proletariado”.
Como qualquer líder Tugolês depois de chegar ao poleiro nada melhor do que mobilizar as hostes.

Coreu mal!
No meio do seu passeio pelas nuvens não se lembrou que o principal problema de quem trabalha não é perder regalias, é perder o emprego!

Nestes tempos cruéis, onde o dinheiro escasseia um dia de greve é dinheiro deitado ao lixo e a maioria dos trabalhadores não se podem dar a esse luxo.
A greve foi um fiasco, nem nos transportes principal arma de arremesso dos sindicatos a coisa correu bem, não conseguiram paralisar as cidades.

Resumindo a greve dita GERAL de geral nada teve, a maioria das escolas estava a funcionar permitindo a todos os pais irem trabalhar.
Mas não foram só as escolas, foram tribunais, repartições de finanças, autarquias, hospitais…etc…etc…etc.

Claro que nem tudo estava de portas abertas e/ou a funcionar a 100% mas comparado com greves anteriores esta foi um fiasco!
O pessoal não tem dinheiro nem para fazer greve, esta é que é a verdade!

Principalmente quando se constata que não vai servir para nada.
Qualquer mortal entende isso, estranho é que o líder da maior central sindical do país só hoje o entendeu.

O tiro de partida foi dado por Arménio Carlos, no próprio pé!

2 comentários:

Nuno V. disse...

Boas,

fico á espera então das tuas ideias sobre como mudar o actual estado das coisas, vê-se claramente q quem redige as leis tá-se a marimbar para quem trabalha, os trabalhadores só existem para os servir.

Entretanto aproveito para deixar aqui um link para 1 blog, para ver o outro lado de como foram os "confrontos" no chiado http://spectrum.weblog.com.pt/

Fica bem,

Nuno V.

O Portugal Bipolar disse...

Boas Nuno,

As minhas ideias para mudar Portugal estão na TAG "Portugal O Senhor dos Anéis".
Estão a sair em forma de capítulos.

1 Abraço e desculpa a resposta tardia, este comentário tinha-me passado