Quando em 2011 andei a vasculhar os números cheguei à brilhante conclusão que existia perto
de 1 milhão de mortos inscritos para votar.
Por mera "coincidência jornalística” no dia seguinte a mesma notícia era 1ª página do Correio da
Manhã.
Passaram
mais de 4 anos, todos os grandes problemas identificados na altura estão iguais
ou piores e mantemos o 1 milhão de mortos.
Se em 2011
estavam inscritos para votar 9.629.630 maiores de 18 Anos em 2015 temos ”apenas” 9.485.604
indivíduos?
Para onde
foram os outros 144.026? Mortos não pode ser! São mais de 100.000 por ano…
Emigrantes,
já sei, são os emigrantes! Nobres Portugueses que sem oportunidades na pátria
que é sua foram tentar a sua sorte noutras paragens, será isso?
Também
não pode ser, só em 2013 saíram de Portugal mais de 128 mil!
Todos os
dias saiu 1 avião Airbus cheiinho, levando mais de 350 Portugueses, todos os
dias!
E isto
está a melhorar…
Como é
isto possível num país onde temos uma plataforma com vigilância de mortalidade em tempo real, demorar mais de 4 anos para actualizar dados?
A
resposta surge com a naturalidade própria de um Português, o
financiamento das autarquias é feito por
transferências do Orçamento do Estado em função do número de eleitores de cada
concelho…
E
voltamos à velha máxima “Temos de mudar a maneira como nos governamos”, temos
mais de 60.000 “Representantes do Povo” quando com 6.000 seria perfeitamente possível
governar o país e ter o povo proporcionalmente representado.
Se nem na
assembleia os nossos representantes trabalham em exclusividade, andando mais
preocupados com outros negócios, de que estamos *à espera?
Que isto
melhore por artes mágicas?
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