Eu sei, eu sei, afinal é a principal fonte de alimento da nossa fábrica de polvos e futuramente servirá para fazer dos açores o maior mercado mundial de peixe.
O objetivo é ter uma produção superior a 2.000 toneladas/dia de produtos do mar para distribuir por 2 ou 3 continentes (Europeu; Americano) e a Asia abordamos conquistando moscovo) mas isso é história para outro post.
Ainda só
temos produção de 300 a 400 toneladas/dia de polvos e até 320 toneladas demexilhões/dia, para o objetivo mínimo de 2.000 toneladas dia falta mais de
metade, vamos então às maternidades naturais.
Não me
engano ao afirmar que em todo o território Português existe mais de 2 centenas
de maternidades naturais, de início “vamos atacar” apenas duas, o resto fica
para depois.
A abundância
é tanta que ao escolher até sinto uma certa tristeza, vou fumar um cigarrito e
mandar a moeda ao ar.
-Voltei J É isso! O ataque a montes submarinos
fica para outro post.Neste falaremos do Ilhéu de Vila Franca do Campo, junto à ilha de São Miguel e da Lagoa das Marés na Ilha do Pico.
Como primeiro argumento para os “ecologistas da treta” é que importamos por dia mais de 2 milhões de euros em produtos do mar.
Mas aqui o
vosso amigo promete igualmente não estragar nem construir nada com impacto
superior a 30 m².
Ecologista
da treta – 30m²??? mas isso é muito!
Jony – Olha que
não, olha que não... se formos a ver bem a coisa já lá existem construções, era
só mais uma.
Ecologista
da treta – mas, isso são 6m x 5m tem certamente um impacto muito grande, com
telhado e tudo… nem pensar!
Jony – Ok,
eu tiro o telhado!
Ecologista
da treta – mesmo assim! 30m² de pavimento sem telhado, vai ficar com muito mau
aspeto, o impacto visual continua a ser enorme, seja qual for o local escolhido
para a construção, Não, não aprovo!
Jony – Ok,
eu tiro o pavimento!
Ecologista
da treta – Tiras o pavimento? E ficas só com as 4 paredes, isso é simplesmente ridículo!
Nem pensar!
Jony – Ok,
eu retiro mais 2 paredes.
Ecologista
da treta – Mas…Mas…Mas… ficas só com 2 paredes? Isso não fica nada bem na
paisagem…
Jony - É verdade,
mas e se eu enterrar/submergir mais de 70% da obra?
Ecologista
da treta – Com essa é que já não sei o que dizer! E não estragas nada lá
dentro?
Jony – Nada!
Faço 2 portinhas na entrada e nem meto lá os pés! Estou com esta bondade toda,
sei lá, acho que acordei bem-disposto! Tão bem disposto que até vou oferecer recifes
artificiais para compor o ramalhete, tipo assim uns 30.000!
Ecologista
da treta – Para as 2 maternidades? Isso é
muito, dá quase 1und/m². A ideia é boa mas não são necessárias tantas, mas
esses recifes servem de fixação a plantas e alguns animais marinhos e ao mesmo
tempo de abrigo e alimentação para os peixes, se já são boas maternidades
naturais, ficam melhores e com capacidade de atrair mais peixes.
Jony – Pois,
basicamente é isso que é pretendido, vamos então falar da localização das
portas.
Conforme
pode ser confirmado pelas imagens no Ilhéu a coisa é mais simples, pois existem
vídeos e no Google Earth é nítida a imagem, já na Ilha do pico tive de recorrer
ao maps e não encontro vídeos pelas fotografias que encontrei não dá para ter
uma ideia correta e estou na duvida entre as duas portas a verde com ligação
entre ambas ou a porta verde com a preta.
1 Vídeo da
zona é que era porreiro…não encontrei.
Durante 1
aninho é tudo estudado ao pormenor, com o apoio da universidade dos açores para
saber quais as espécies com aproveitamento económico que por lá decidem
procriar. Sabendo que os juvenis é exatamente aí que encontram abrigo chegando
aos cardumes e por lá ficando para se proteger de predadores ficaremos a saber
quais os melhores meses do ano para atacar, eu aposto entre (maio e setembro).
Com a praia
mar as comportas são fechadas, é aplicada rede na estrutura junto à porta
exterior formando uma manga com 20 ou 30 metros ligada a outra zona onde será
feita a recolha e distribuição das espécies comercialmente viáveis por gaiolas
de piscicultura, posteriormente transportadas para o local de engorda.
A recolha de
peixes será feita seguindo a regra falada anteriormente (Maternidades Tipo A)
O peixe com
interesse económico será dividido então em reprodutores e juvenis.
80% do peixe
reprodutor será libertado juntamente com o peixe sem valor comercial.
Os restantes
20% serão encaminhados para 14 jaulas de engorda onde mensalmente serão
vendidos com a designação de “Atlantic Portuguese Wild”
Passados 12 meses o siclo estará completo, sendo 1 das jaulas aproveitada para
reprodução controlada em laboratório e a outra jaulas ainda com peixe
transportadas para junto da maternidade (Lagoa) e novamente libertados em
altura de praia-mar para dar origem a uma nova geração.
Quanto aos juvenis, será monitorizada quantidade existente não podendo a sua captura exceder os 50% dos recursos existentes, sendo comercializado com a designação de “Atlantic Portuguese”.
Quanto aos juvenis, será monitorizada quantidade existente não podendo a sua captura exceder os 50% dos recursos existentes, sendo comercializado com a designação de “Atlantic Portuguese”.
3 comentários:
Boas,
ja alguma vez fizes te um estudo de viabilidade destas ideias q aqui colocas?
Sendo q até me parecem a 1ª vista viáveis, já pensas-te em tentar realizar estas ideias?
Fica bem,
NV
Boas Nuno,
O Senhor dos Anéis é da mesma altura da história dos pastéis de nata em que eu achei que 1 Ministro da Economia ou 1º ministro deveria olhar para o país e apontar caminhos a 20 Anos…
Para onde vamos, e achei que conseguia fazer melhor, tem tomado a forma de capítulos e vamos onde vamos.
O Capital necessário para realizar estas ideias requer investimentos avultados, do tipo de investimentos que Portugal deveria fazer (Investimento que gera riqueza).
No Senhor dos Anéis o investimento não seria só publico, esta pensado tipo maternidades investimento publico e restantes infraestruturas e indústria de produção privados, mas ainda falta parte da história…
1 Abraço
JFS
Boas Jonhy,
Não tenho comentado no teu blogg, mas de vez em quando passo os olhos...
ES UM LUTADOR!!!!
Abraço,
Nuno MOnteiro
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