quarta-feira, 30 de maio de 2012

Portugal - O Senhor dos Anéis – 1º Ataque a maternidades naturais – (Cap. 22)

 Já faltavam os peixinhos, não é?

Eu sei, eu sei, afinal é a principal fonte de alimento da nossa fábrica de polvos e futuramente servirá para fazer dos açores o maior mercado mundial de peixe.

O objetivo é ter uma produção superior a 2.000 toneladas/dia de produtos do mar para distribuir por 2 ou 3 continentes (Europeu; Americano) e a Asia abordamos conquistando moscovo) mas isso é história para outro post.

Ainda só temos produção de 300 a 400 toneladas/dia de polvos e até 320 toneladas demexilhões/dia, para o objetivo mínimo de 2.000 toneladas dia falta mais de metade, vamos então às maternidades naturais.
Não me engano ao afirmar que em todo o território Português existe mais de 2 centenas de maternidades naturais, de início “vamos atacar” apenas duas, o resto fica para depois.

A abundância é tanta que ao escolher até sinto uma certa tristeza, vou fumar um cigarrito e mandar a moeda ao ar.
-Voltei J É isso! O ataque a montes submarinos fica para outro post.

Neste falaremos do Ilhéu de Vila Franca do Campo, junto à ilha de São Miguel e da Lagoa das Marés na Ilha do Pico.

Como primeiro argumento para os “ecologistas da treta” é que importamos por dia mais de 2 milhões de euros em produtos do mar.

Mas aqui o vosso amigo promete igualmente não estragar nem construir nada com impacto superior a 30 m².
Ecologista da treta – 30m²??? mas isso é muito!

Jony – Olha que não, olha que não... se formos a ver bem a coisa já lá existem construções, era só mais uma.
Ecologista da treta – mas, isso são 6m x 5m tem certamente um impacto muito grande, com telhado e tudo… nem pensar!

Jony – Ok, eu tiro o telhado!
Ecologista da treta – mesmo assim! 30m² de pavimento sem telhado, vai ficar com muito mau aspeto, o impacto visual continua a ser enorme, seja qual for o local escolhido para a construção, Não, não aprovo!

Jony – Ok, eu tiro o pavimento!
Ecologista da treta – Tiras o pavimento? E ficas só com as 4 paredes, isso é simplesmente ridículo! Nem pensar!

Jony – Ok, eu retiro mais 2 paredes.
Ecologista da treta – Mas…Mas…Mas… ficas só com 2 paredes? Isso não fica nada bem na paisagem…

Jony - É verdade, mas e se eu enterrar/submergir mais de 70% da obra?
Ecologista da treta – Com essa é que já não sei o que dizer! E não estragas nada lá dentro?

Jony – Nada! Faço 2 portinhas na entrada e nem meto lá os pés! Estou com esta bondade toda, sei lá, acho que acordei bem-disposto! Tão bem disposto que até vou oferecer recifes artificiais para compor o ramalhete, tipo assim uns 30.000!
Ecologista da treta –  Para as 2 maternidades? Isso é muito, dá quase 1und/m². A ideia é boa mas não são necessárias tantas, mas esses recifes servem de fixação a plantas e alguns animais marinhos e ao mesmo tempo de abrigo e alimentação para os peixes, se já são boas maternidades naturais, ficam melhores e com capacidade de atrair mais peixes.

Jony – Pois, basicamente é isso que é pretendido, vamos então falar da localização das portas.
Conforme pode ser confirmado pelas imagens no Ilhéu a coisa é mais simples, pois existem vídeos e no Google Earth é nítida a imagem, já na Ilha do pico tive de recorrer ao maps e não encontro vídeos pelas fotografias que encontrei não dá para ter uma ideia correta e estou na duvida entre as duas portas a verde com ligação entre ambas ou a porta verde com a preta.

1 Vídeo da zona é que era porreiro…não encontrei.
Durante 1 aninho é tudo estudado ao pormenor, com o apoio da universidade dos açores para saber quais as espécies com aproveitamento económico que por lá decidem procriar. Sabendo que os juvenis é exatamente aí que encontram abrigo chegando aos cardumes e por lá ficando para se proteger de predadores ficaremos a saber quais os melhores meses do ano para atacar, eu aposto entre (maio e setembro).


Com a praia mar as comportas são fechadas, é aplicada rede na estrutura junto à porta exterior formando uma manga com 20 ou 30 metros ligada a outra zona onde será feita a recolha e distribuição das espécies comercialmente viáveis por gaiolas de piscicultura, posteriormente transportadas para o local de engorda.
A recolha de peixes será feita seguindo a regra falada anteriormente (Maternidades Tipo A)

O peixe com interesse económico será dividido então em reprodutores e juvenis.
80% do peixe reprodutor será libertado juntamente com o peixe sem valor comercial.

Os restantes 20% serão encaminhados para 14 jaulas de engorda onde mensalmente serão vendidos com a designação de “Atlantic Portuguese Wild”
Passados 12 meses o siclo estará completo, sendo 1 das jaulas aproveitada para reprodução controlada em laboratório e a outra jaulas ainda com peixe transportadas para junto da maternidade (Lagoa) e novamente libertados em altura de praia-mar para dar origem a uma nova geração.

Quanto aos juvenis, será monitorizada quantidade existente não podendo a sua captura exceder os 50% dos recursos existentes, sendo comercializado com a designação de “Atlantic Portuguese”.

3 comentários:

Nuno V. disse...

Boas,

ja alguma vez fizes te um estudo de viabilidade destas ideias q aqui colocas?

Sendo q até me parecem a 1ª vista viáveis, já pensas-te em tentar realizar estas ideias?

Fica bem,

NV

O Portugal Bipolar disse...

Boas Nuno,
O Senhor dos Anéis é da mesma altura da história dos pastéis de nata em que eu achei que 1 Ministro da Economia ou 1º ministro deveria olhar para o país e apontar caminhos a 20 Anos…
Para onde vamos, e achei que conseguia fazer melhor, tem tomado a forma de capítulos e vamos onde vamos.
O Capital necessário para realizar estas ideias requer investimentos avultados, do tipo de investimentos que Portugal deveria fazer (Investimento que gera riqueza).
No Senhor dos Anéis o investimento não seria só publico, esta pensado tipo maternidades investimento publico e restantes infraestruturas e indústria de produção privados, mas ainda falta parte da história…
1 Abraço
JFS

Anónimo disse...

Boas Jonhy,

Não tenho comentado no teu blogg, mas de vez em quando passo os olhos...

ES UM LUTADOR!!!!

Abraço,


Nuno MOnteiro