quinta-feira, 31 de maio de 2012

Portugal - O Senhor dos Anéis – Primeiro ataque aos Montes Submarinos – (Cap. 23)

Os montes submarinos localizam-se, normalmente, no oceano aberto onde a produtividade é reduzida e a vida existente bastante pobre. Quando as correntes oceânicas encontram estas estruturas, geram-se diversos fenómenos oceanográficos que podem culminar com a formação de afloramentos (correntes ascendentes) de águas profundas, frias e ricas em nutrientes. Estas massas de água movem-se, no sentido ascendente, ao longo das vertentes inclinadas dos montes submarinos, transportando consigo muitos nutrientes que assim ficam disponíveis para o fitoplâncton e outros micro-organismos. Quando estes fenómenos acontecem, apesar de poderem ser apenas esporádicos e não permanentes no tempo, originam aumentos bastantes significativos de produção primária.

Outro fenómeno oceanográfico curioso que, por vezes, se forma no topo dos montes submarinos é remoinho (correntes de rotação em espiral), denominado de colunas de Taylor. Estes remoinhos poderão aprisionar o zooplâncton e outros organismos que flutuam livremente na coluna de água.”

Se eu entendi bem Portugal anda a pedir à União Europeia para que proíba a pesca de arrasto nos montes submarinos dentro da nossa ZEE.
A Europa ainda não decidiu, mas existem pressões de países de países como a Rússia, EUA, Espanha, Nova Zelândia, Austrália Taiwan e Noroega.

Por coincidência O arrasto de fundo implica uma elevada tecnologia só disponível nas maiores frotas pesqueiras do mundo, que são exactamente os países contra a proteção dos montes submarinos.
Noticia consultada aqui.

O primeiro passo é explicar a essa gente que dentro da nossa ZEE é mesmo PROIBIDO PRATICAR PESCA DE ARRASTO NOS MONTES-SUBMARINOS!
Qualquer embarcação de pesca apanhada a menos de 50 milhas dos montes submarinos é obrigada a descarregar todo o pescado em portos Portugueses e na primeira vez pode seguir viagem, não paga multa mas fica sem o peixe, só é libertado depois de assinar uma declaração em como compreendeu que na próxima vez, ele, ou outro no lugar dele será igualmente libertado mas perde peixe e embarcação!
É só para que não exista nenhuma dúvida…
Os montes submarinos a atacar numa primeira fase são 4, todos para apoio à pesca das ilhas do grupo central ( Condor; Princesa Alice; Sedlo e Dom João de Castro)
A primeira Coisa a Fazer é montar estruturas com 15m de altura fixas ao topo do monte submarino, devem ter pontas cortantes para 4 lados e no topo fazer um gancho para que qualquer rede que por ali decida passear não mais saia do fundo do mar…

Posteriormente cabos de amarração ligarão essas estruturas primárias entre si e servirão para apoio das nossas maternidades.
As nossas maternidades terão 10 a 20m de diâmetro com 2 a 3 metros de profundidade serão ligadas aos cabos de amarração que ligam as estruturas de suporte ou corta redes como lhe queiram chamar…

As estruturas da maternidade serão cobertas de rede superior e lateralmente mantendo por baixo a abertura praticamente total, esta abertura tem uma corda amarrada que quando puxada fecha completamente a maternidade.
A recolha será feita por barcos que ao trazer novas maternidades para aplicar recolhem as que já estão posicionadas para o próprio barco se estiver preparado para o efeito ou para redes que podem ser transportáveis e com capacidade para mais de 3 milhões de juvenis (falaremos destas redes de piscicultura brevemente).

Juntando estas 4 maternidades (Tipo B) às 2 maternidades de tipo A faladas anteriormente, até ver, temos 6 maternidades de peixes que passamos a explorar anualmente…
Banco Princesa Alice é um monte submarino com uma extensa área de baixas profundidades, situa-se a 50 milhas náuticas (90 km) a sudoeste do Pico (a 45 milhas náuticas a sudoeste do Faial), nos Açores. O Banco atinge a profundidade mínima de 35 m na sua zona ocidental, com a área de batimetria inferior a 500 m a ocupar mais de 100 km². Com águas límpidas que permitem a observação do fundo a partir da superfície e uma enorme biodiversidade, o Banco, para além de constituir um recurso pesqueiro por excelência, é um dos importantes locais para o mergulho no Oceano Atlântico.
Link para vídeo do Monte Submarino Princesa Alice.


 Sedlo é um monte submarino isolado no nordeste do Atlântico na zona económica exclusiva dos Açores. É alongado, achatado, ~ 75 km por 30 km e tem três picos. Ela sobe abruptamente a partir de uma profundidade de ~ 2000 m atingindo 660 m na sua parte mais rasa. Também abriga uma das agregações de desova mais importantes dos Açores dos peixes comercialmente importantes, vidro laranja. Sedlo está protegido contra vários tipos de pesca e em 2008 foi aceita a rede OSPAR de Áreas Marinhas Protegidas (AMPs).


Dom João de Castro é um monte submarino isolado no arquipélago dos Açores (nordeste do Atlântico). As partes rasas deste monte submarino foram formados em 1720, quando um cone vulcânico emergiu do mar alto alcance ~ 1 quilômetro de diâmetro e 150m. A estrutura foi corroída pela atividade incham em apenas quatro meses, e hoje apenas uma caldeira vulcânica submersa grande (300 - 600m de diâmetro) existe. Dom João de Castro é um motivo importante tanto para a pesca de peixes demersais e pelágicos.

Monte submarino Condor Está sendo desenvolvido um observatório científico. Os pescadores locais e as autoridades decidiram fechar a área para a pesca comercial temporariamente. Foi especificamente destinados para o acompanhamento ea investigação fundamental. O observatório Condor abriga amarras de instrumentos vários, e desde o seu lançamento em 2008, sensoriamento remoto, dados oceanográficos e biológicos para o estudo e monitoramento do ecossistema do monte submarino foi recolhida.


Veículos operados remotamente (ROV) fotografar e coletar amostras de áreas submarinas que estão fora de nosso alcance. As amostras são recolhidas sugado para cima ou usando pinças, e colocado em recipientes que são então levados para a superfície. ROVs são também utilizados para implantar equipamento: aqui coloca as estruturas de ROV no fundo do mar, usado para entender como diferentes formas de vida resolver sobre novos substratos. Este R0V também é usado para recuperar um Profiler Doppler acústico de corrente, que regista velocidades de água corrente.

2 comentários:

Anónimo disse...

Tudo excelentes ideias! Quanto a mim há mais é que explorar os nossos recursos!!! Não sei é se seria possível colocá-las em prática com o € e com esta UE decadente! Acredito muito mais na "Pátria Imensa" que é a Lingua Portuguesa do que na Europa que há já 900 anos nos tentam tramar desde a Espanha, até ao nosso mais antigo aliado Inglaterra... Td o que nos deram foi dinheiro a crédito para comprar Mercedes...
Ps. mas de vez em quando ainda continuo com aquela dúvida: -Este tipo será um génio ou grande charlatão?!

Abraço

MDF

O Portugal Bipolar disse...

hehehe:):):)