A cultura
agrega “as artes, as crenças, a moral, hábitos, costumes e aptidões do ser
humano”, sendo a educação a única forma conhecida de lá chegar.
Quando
olhamos para a educação e suas mudanças nos últimos 40 anos de democracia,
entendemos porque está o país novamente de joelhos.
A cultura é
o expoente máximo de uma nação.
Eu, com
todos os defeitos que tenho, olho para a cultura como o topo da pirâmide.
Uma pirâmide tem de ser construída pela base, uma
base forte permite uma pirâmide sustentável, é tão simples…
Se os
meninos não sabem escrever, se não sabem fazer contas, não conhecem a historia
do seu povo, a solução não é assobiar para o lado e mudar tudo novamente, não,
a solução é coisa diferente.
Lá está o
bem comum.
A avaliação
e a famosa meritocracia não são palavras vãs, são formas de estar na vida.
A avaliação
e a meritocracia não existem na educação.
Não se
avaliam os professores.
Não se
avaliam os alunos e quando são avaliados não conta para nada.
Depois de
tanta mudança sobram as pérolas e eu com essas, peço logo 2 cervejas (O John
Nash também bebe).
Vamos imaginar
que uma senhora professora está grávida…
Com o passar
dos meses e o aumento de volume na zona da cintura qualquer um entende que a
senhora irá parir!
Actualmente cumprindo
todos os procedimentos demora entre 6 a 8 semanas!
A mulher
está gravida, todos sabem a data aproximada em que esta professora vai deixar
de dar aulas e a substituição demora 2 meses!
Não poderia
existir por agrupamentos uma bolsa de 2 ou 3 professores de cada disciplina,
prontos a entrar ao serviço?
Outra, vamos
imaginar que a escola x tem 5 professores de matemática, quatro são do quadro.
Vamos
imaginar que no ano seguinte a escola necessita de menos 1 professor, sai o que
não está no quadro da escola.
Mesmo que
seja o melhor, a antiguidade substitui o mérito e como a avaliação não existe,
seja em que modelo for, será sempre injusta, sai o elo mais fraco.
Na educação
a regra é mudar tudo na cultura resolvemos o problema à bofetada, está bem,
pronto.
A cultura é
mais do mesmo, quando oiço alguém falar em mais dinheiro para a cultura, sinto
o mesmo que o meu ministro da pasta, 2 bofetadas naquelas trombas ainda era
pouco!
Então o
pessoal não sabe fazer contas e tu queres mais dinheiro para a cultura? Toma lá
2 chapadas, que te dou eu!
Recebemos 42
MM€ de impostos.
- Gastamos 13MM€ com reformados e restantes prestações sociais;
- Gastamos 9MM€ com a saúde;
- Gastamos 8MM€ com a Educação;
- Gastamos 6.5MM€ com juros da dívida que não para de crescer.
- Gastamos 5 MM€ a comprar petróleo e o meu amigo quer mais dinheiro para a cultura?
Deixa-me
adivinhar, quando tu andavas na escola a matemática era coisa pouco interessante,
não era? Claro que era.
E agora de
peito cheio queres opinar sobre o o topo da pirâmide quando te faltam as bases,
está bem! Diz lá, queres mais dinheiro para a cultura!
Está bem, o
Mar, a Agricultura, a administração interna, a defesa, os negócios
estrangeiros, recebem mais?
Descobrimos
petróleo ou diamantes? Vamos pagar ainda mais impostos?
Vai
novamente para a escola, aprender a fazer contas, e eu depois falo contigo sobre
cultura, coisa que pelos vistos és entendido.
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