Sendo justo tenho de afirmar em primeiro lugar que não tenho
nenhuma esperança neste governo, julgo aliás que será até pior que o anterior.
Estando este governo no inicio, como gosto de falar antes,
aqui fica.
Tenho alguma esperança, pouca, mas o suficiente para se
poder falar em esperança e essa reside na Saúde, Educação, Economia e Finanças.
Será portanto justo afirmar que a pouca esperança que me
resta está directamente relacionada com 4 personagens, que não sendo políticos profissionais,
decidiram em determinada altura da vida, prescindir de empregos estáveis e bem
remunerados, pela incerteza de gerir áreas onde está grande parte da falta de
competitividade do país.
Anda a circular a ideia, engraçada por sinal, em que todos
os sacrifícios necessários para diminuir o actual défice vão ser distribuídos
sobre a fórmula mágica de 1/3 aumento de impostos e 2/3 de
redução na despesa.
Depois de observar com algum espanto o aumento brutal dos
transportes sem que as benesses injustificadas de trabalhadores em geral e
administrações em particular fossem corrigidas, sou confrontados com os cortes
na saúde.
Aumento das taxas moderadoras, é justo e se temos de pagar
mais, se os trabalhadores normais já pagam 11% para a SS e se as empresas já
pagam 23.75% aumentos só mesmo se for as taxas moderadoras…
Estão e o corte na despesa?
Será o corte na comparticipação dos medicamentos? É reduzir
de 69% para 37% a comparticipação de bombas para os asmáticos?
É que isso também é aumento de impostos, embora seja corte
na despesa do estado!
Será a não comparticipação nas pílulas?
É que isso também é aumento de impostos, embora seja corte
na despesa do estado!
Estou aqui com a ideia, estúpida certamente, que quer seja a
1/3 no aumento de impostos quer seja os 2/3 no corte da despesa os sacrificados
vão ser os mesmos, os nomes das coisas é que são diferentes.
Julgo que já entendi, seja pelo aumento da receita ou pelo
corte na despesa o entalado é sempre o mesmo!
Se isto começa assim tão mal, e só tem tendência para
piorar, que caminho é este a que chamamos nosso?
3 comentários:
Boas, não nos podemos esquecer que o ESTADO somos nós (embora representativo). acho que as possoas ficaram sempre com má ideia do que é o estado pq devem associar ao "estado novo". daí a expressão "quero lá saber, o estado é que paga".
qnd o estado corta nalgo, alguem sai SEMPRE prejudicado: educação, saude, subsídios de desemprego, rendimentos minimos, reformas, obras publicas, derrapagens orçamentais, boys, etc
toda a gente quer q o estado corte, mas ninguem quer que lhe cortem a sua fatia.
o corte no subsidio de natal tanto pode ser visto como corte na despesa e/ou aumento de impostos.
nos funcionarios publicos sao os 2 casos, nos privados é so imposto.
e qnd dizes que no final quem é afectado é o Zé tens toda a razao, mas pensa bem:
imaginas que tens a sorte de nascer num berço de ouro. se te começarem a taxar sobre o que tens como queriam fazer o bloco ou o pcp (nao me leembro), o que fazes? claro, vais daqui embora!! logo quem tem dinheiro, tem ainda mais facilidades de comprar casa em qq país
mais:
se começamos a taxar as empresas, o que fazem elas?
deslocalizam-se!!! e vão para a polonia, rep checa, hungria, romenia, china...
resultando em mais desemprego e mais pobreza.
depois só me vem à cabeça ter de ser o estado a criar empregos para os seus cidadaos e isso cheira-me a totalitarismo (Madeira?! coreia do norte, venezuela)
cumps
E os cortes que eram simples??? O nosso 1º tinha isso tudo estudado"facilmente de corta em desperdicios e gorduras do estado em mais de 1000 milhões de Euros!"
Palavra de coelhinho...
Não estou a ver cortes assim tao simples e rápidos.
a meu ver para reduzir mais as despesas do estado era o seguinte:
privatizar/alienar a rtp. (provavelmente implica despedimentos e esses vao-se queixar e dizer que nao sao cortes na despesa)
avaliar parcerias pp que são uma treta em hospitais, estradas, aquela empresa que faz obras nas escolas sem concurso publico e afins.
acho que nao é por haver um contrato que impossibilita a revisao dos termos. temos muitos contratos danosos que foram assinados por luvas como bem sabemos, e isso devia ser revisto.
proibir que empresas do estado ou camaras ou fundaçoes possam contrair emprestimos. assim nao se viam as dívidas que andam a aparecer.
quando um navio se afunda é quando aparecem os ratos. e só agora se veem as ratazanas a subir a tona da agua
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