Esta renegociação de contrato parte do pressuposto que as circunstancias mudaram dramaticamente desde a assinatura do mesmo.
Basicamente
estamos falidos e 1 país falido não pode continuar a suportar presos de
produção de eletricidade superiores a 330€/MW quando o mercado tem disponível energia
a preços entre os 50€/MW e os 60€/MW.
Simplesmente
não podemos continuar a suportar esses encargos até 2032 ou 2034 dependendo dos
casos.
Meus amigos,
não pagamos mais!
- Já “renegociamos”
os contratos estabelecidos com reformados e pensionistas.
- Já “renegociamos”
os contratos estabelecidos com funcionários públicos.
Chegou a
vossa vez, porque é dinheiro que não temos, só isso!
Como somos 1
país de bem, todos os consórcios existentes de produção de energia Fotovoltaica
em Portugal não podem nem devem ser prejudicados por 1 país entrar em
bancarrota.
Entre 2007 e
2009 foram assinados contratos a 25 anos com 11 grandes produtores Fotovoltaicos
em Portugal continental.
Todos os
produtores em 2015 vão receber a energia entregue na rede a preço de mercado, o
mercado é livre, o preço não é controlado pelo governo, sendo esse o preço
a receber pelo consórcio.
Os contratos
assinados entre 2007 e 2009 representam um encargo estimado a 25 anos de 1.388
milhões de €uros (Média de 334.05€/MW de 2007 a 2014) quando poderia pagar em
25 anos 238 Milhões de €uros pela mesma energia a preços de mercado (60€/MW)
A brincar a
brincar em 25 anos são perto 1.100 milhões de €uros torrados ao sol!
Pagamentos anuais:
2007 - 7,5 Milhões
2008 - 12,1 Milhões
2009 - 44,1 Milhões
2010 - 52,3 Milhões
2011 - 54,3 Milhões
2012 - 54,9 Milhões
2013 - 53,06 Milhões
2014 - 51,27 Milhões (Estimativa)
Só existe
uma saída, RENEGOCIAÇÃO!
Solução A – O consorcio não concorda e decide
levar o seu projecto para outro lugar qualquer o governo ajuda em 2% do investimento realizado para as
desmontagens a realizar.
Solução B – O consórcio não concorda mas decide
ficar em Portugal, o governo paga a diferença entre o investimento realizado e
os pagamentos anteriormente recebidos para que o consórcio em 2015 tenha
recebido de Portugal exatamente a mesma quantia que despendeu no investimento,
passando a receber o preço de mercado pela energia entregue na rede elétrica
nacional.
Solução C – Compra da Central Fotovoltaica por
parte do governo Português, sendo pago aos consórcios da Central da Amareleja e
Central Hercules a totalidade do investimento realizado e um bónus de 6% a
8%ano, descontando os montantes já recebidos, para que estas centrais
Fotovoltaicas possam ir para onde fazem realmente a diferença.
Fontes:
Fontes:
http://www.erse.pt/eng/electricity/tariffs/Documents/2013EETariffs.pdf |
http://www.energiasrenováveis.com/parques-energia-solar-fotovoltaica/ |
http://expresso.sapo.pt/amareleja-acolhe-maior-central-fotovoltaica-do-mundo=f464317 |
http://www.marlenergia.pt/pdf/comunicado1.pdf |
http://www.algarve123.com/pt/Artigos/2-603/No_Alentejo,_o_futuro_e_o_Sol |
http://www.ambienteonline.pt/canal/detalhe/9908 |
http://www.netplan.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=19&Itemid=65 |
http://www.correioalentejo.com/?diaria=2684&page_id=36 |
http://www.cavalum.com/pt/pdf/ds_fvs.pdf |
http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/58758/2/Texto%20integral.pdf |
http://www.energiasrenováveis.com/parques-energia-solar-fotovoltaica/ |
http://www.erse.pt/pt/electricidade/tarifaseprecos/Documents/Tarifas2008/TarifasePrecospara2008_1.pdf |
Custo eletricidade |
http://www.erse.pt/pt/desempenhoambiental/prodregesp/Documents/Info_mensal/SIPREFev09infoDez08.pdf |
http://www.erse.pt/pt/desempenhoambiental/prodregesp/Documents/Info_mensal/SIPREMar09infoJan09.pdf |
http://www.eda.pt/EDA/DocsDistribuicao/CARE%202012.pdf |
2 comentários:
O preço das energias renováveis é o que é, porque elas são subsidiadas. O dinheiro dos subsídios atribuídos provem dos impostos sobre os combustíveis fósseis. Pergunta: não havendo consumo de combustíveis fósseis, de onde é que virá o «taco» para os subsídios? Já agora depois do IVA e IRS (pelo valor estão noutro campeonato), e do IRC, vem o ISP com 2100 milhões de receita prevista para 2014 (com o ISV e o IUC a receita fiscal com pópós trepa para 2800 milhões em 2014!)...
Fonte:
http://www.dgo.pt/politicaorcamental/Paginas/OEpagina.aspx?Ano=2014&TipoOE=Or%u00e7amento+Estado+Aprovado&TipoDocumentos=Lei+%2f+Mapas+Lei+%2f+Relat%u00f3rio
Saudações,
JM
Boas JM,
Eu acho que não havendo consumo de combustíveis fosseis o "taco" virá de imposto sobre qualquer outra coisa ou de qualquer outro tipo de combustível, em Portugal tudo paga imposto.
Só respirar ainda não paga, ainda...
Saudações,
Jony
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