sexta-feira, 7 de março de 2014

Estaleiros de Viana - Navios Modulares – Transporte de Passageiros

Para a reconversão dos estaleiros de Viana numa empresa saudável temos de apostar em novos materiais para a construção de navios.

A nova visão para os Estaleiros passa pela aposta em materiais compósitos para a construção naval, passa pelo Kevlar (fibra sintética de aramida muito resistente e leve. Trata-se de um polímero resistente ao calor e sete vezes mais resistente que o aço por unidade de peso) e Fibra de carbono é uma fibra sintética composta de finos filamentos de 5 a 10 micrómetros de diâmetro e composta principalmente de carbono. Cada filamento é a união de diversos milhares de fibras de carbono, estes materiais compósitos são também designados por Materiais plásticos reforçados por fibra de carbono ("CFRP - Carbon Fiber Reinforced Plastic)".
Os irmãos Martins, novos donos dos Estaleiros, depois de uma passagem por PortugalBipolar, descobrem que construir navios com Kevlar e Fibra de Carbono traz vantagens acrescidas, torna os Navios mais resistentes e ao mesmo tempo mais leves.
A aposta na Construção Modelar permite maior produtividade sendo o navio para construção dividido em 3 partes (A=Proa; B=Corpo e C=Popa).
Se a construção de um navio de transporte de 300 passageiros chega à linha de montagem com proa + Corpo (300 passageiros) + Popa, a construção de um navio com capacidade para transportar 900 passageiros seria (A+B+B+B+C).

Combustível

Na construção dos nossos novos navios temos de considerar Todos os sistemas que necessitam de energia para funcionar, desde o ar condicionado, luzes, passando pela abertura/fecho de portas, sistemas de apoio á navegação e claro os motores.

A sugestão de PortugalBipolar é hidrogénio como combustível para os motores, com cilindros em todo o comprimento do tecto da embarcação de nanocomposito de grafeno-zeolitecom níquel




 (o grafeno não é mais do que uma única camada de grafite que consegue aguentar tensões elevadas e que de forma natural tem tendência a empilhar-se por camadas. Ao introduzirmos o zeolite, conseguimos separar as camadas e alterná-las entre este material", desvenda a cientista. E é no meio do grafeno e do zeolite que é possível armazenar moléculas de hidrogénio. Já o níquel facilita a difusão do hidrogénio em radicais de hidrogénio. Este metal tem como função fazer a separação molecular do hidrogénio de forma a espalhá-lo facilmente entre a camada de grafeno e a de zeolite). 
Todo o resto funciona a baterias, preferencialmente situadas no fundo.
Ambos os sistemas de propulsão (Elétrico ou Hidrogénio) utilizam motores elétricos, existindo alguma avaria, teríamos sempre a opção de mover a embarcação.


Autonomia
A autonomia não pode ser inferior à ambição e a ambição é mudar o mundo.
A Hyundai com o modelo Tuc­son promete autonomia de 480km, nos E.U.A. os Autocarros na California registam autonomias superiores a 500km.
A Autonomia terá de ser 1.000 milhas Náuticas!
E participar na Volta a Portugal à Vela – 3.500 Milhas de pura Adrenalina, na Categoria Transporte de pessoas e mercadorias.
 

Velocidade

Ao falar de velocidade temos igualmente de falar da forma da embarcação, a versão catamaran, sendo mais caro comparado com um navio monocasco com a mesma área seca, ganha em estabilidade, velocidade e segurança.

Velocidade Máxima – 100 MN ou 185km / hora (Rios sem ondulação).
Velocidade Máxima – 70 MN ou 130km / hora (Mar aberto boa navegabilidade).
Velocidade Cruzeiro -  70 MN ou 130km / hora (Rios sem ondulação).
Velocidade Cruzeiro -  50 MN ou 92km / hora (Mar aberto boa navegabilidade).

Versões

Modelo E+H2-300 – Transporte de 300 pessoas (Módulos A+B+C – 1 piso).
Modelo E+H2-600 – Transporte de 600 pessoas (Módulos A+B+B+C – 1 piso).

Modelo E+H2-900 – Transporte de 900 pessoas (Módulos A+B+B+B+C – 1 pisos).

Modelo E+H2-1.200–Transporte de 1.200 pessoas (Módulos A+B+B+C – 2 pisos).
Modelo E+H2-1.800–Transporte de 1.800 pessoas (Módulos A+B+B+B+C – 2 pisos).

A única variante em todos estes modelos são os motores, pois a sua potência depende da quantidade de pessoas a transportar e se os módulos (B) são de 1 ou 2 pisos.
Mercados de Exportação
Construindo modelos com esta versatilidade, permitindo a versão apenas elétrica, a versão apenas de hidrogénio ou a versão mista (Elétrica +Hidrogénio), com modelos adaptados ao transporte de 300 a 1800 pessoas o mercado é GLOBAL, estando apenas dependente do mérito (a testar na Volta a Portugal à Vela) e não de indisposições de governos no nosso país porque os navios falharam o acordado, andavam a menos 1 milha…
Desligar desta visão e apostar no GLOBAL e na meritocracia, caso contrário ficamos a milhas da viabilidade.

Nota – Falta o transporte de mercadorias, pescas, patrulhamento marítimo…









 

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