Para a
reconversão dos estaleiros de Viana numa empresa saudável temos de apostar em
novos materiais para a construção de navios.
E em vários
segmentos, depois da aposta na construção de navios de transporte de
passageiros, esta visão deve ser complementada com a construção de navios para
transporte de mercadorias.
O transporte
marítimo é muito variado e regulado, e o navio a construir depende do tipo de
mercadorias a transportar (Gás / Petróleo / Produtos a granel / Contentores,
etc).
O transporte
de contentores é o mais utilizado e consequentemente o segmento mais
exportável.
Podemos
dividir o Transporte Marítimos de Contentores em dois tipos:
1. Transporte Intercontinental –
Super-Navios com capacidade para transportar 16.000 Contentores.
2. Transporte Continental / Regional –
Navios com capacidade variável de 300 a 2.000 Contentores, facilmente
manobráveis.
Por cada
Super-Navio construído na próxima década serão construídos mais de uma dezena
de navios mais pequenos para transporte entre países ou regiões.
A construção
seguirá igualmente a construção modular adoptada na construção de navios para
transporte de passageiros, sendo o módulo (A) a Proa, o módulo (B) o Corpo e o
Módulo (C) a Popa.
Os
contentores mais utilizados são os de 20 pés, com as dimensões 5.90m x 2.35m x
2.40m (C x L x H).
Estes navios
de transporte, ao contrário dos Super-Navios, tem de ser Rápidos e facilmente
manobráveis permitindo entrar e sair de qualquer porto sem apoio de
rebocadores.
Apostando
inicialmente na largura STANDARD com 25.00 metros permitindo o transporte de 10
contentores na largura do Navio.
1. Modelo 600C – Proa(A) 20.00 mt +
Corpo(B) 62.00 mt + Popa(C) 8.00m – 600 Contentores e medidas totais de 90m x 25m
x 24m.
2. Modelo 1.200C – Proa(A) + Corpo(B) +
Corpo(B) + Popa(C) – 1.200 Contentores e medidas totais de 152m x 25m x 24m.
3. Modelo 1.800C – Proa(A) + Corpo(B) +
Corpo(B) + Corpo(B) + Popa(C) – 1.800 Contentores e medidas totais de 214m x 25m
x 24m.
Se o maior
navio do mundo tem as dimensões de 400 metros de comprimento e 60 de Largura e
permite levar 18.000 contentores o nosso maior modelo sendo mais pequeno
permite transportar apenas 10% da quantidade mas é 5 a 6 vezes mais rápido e
como é movido a Hidrogénio ou Baterias não é poluente.
Este tipo de
navios está adaptado para apoio aos grandes portos internacionais e
distribuição por portos vizinhos até 1.000 Milhas Náuticas de distância, com a
redistribuição rápida de mercadorias permitimos aumentar ainda mais o raio de
ação destes grandes portos.
A nova visão para os Estaleiros passa pela aposta em materiais compósitos para a construção naval, passa pelo Kevlar (fibra sintética de aramida muito resistente e leve. Trata-se de um polímero resistente ao calor e sete vezes mais resistente que o aço por unidade de peso) e Fibra de carbono é uma fibra sintética composta de finos filamentos de 5 a 10 micrómetros de diâmetro e composta principalmente de carbono. Cada filamento é a união de diversos milhares de fibras de carbono, estes materiais compósitos são também designados por Materiais plásticos reforçados por fibra de carbono ("CFRP - Carbon Fiber Reinforced Plastic)".
Os irmãos
Martins, novos donos dos Estaleiros, depois de uma passagem por
PortugalBipolar, descobrem que construir navios com Kevlar (Zonas sujeitas a
maiores vibrações e impactos (Ex: Proa) e Fibra de Carbono (Restantes zonas do
navio)
Combustível
Na
construção dos nossos novos navios temos de considerar Todos os sistemas que
necessitam de energia para funcionar, desde o ar condicionado, luzes, passando
pela abertura/fecho de portas, sistemas de apoio á navegação e claro os
motores.
A sugestão
de PortugalBipolar é hidrogénio como combustível para os motores, com cilindros
em todo o comprimento das bases do Catamarã em nanocomposito de grafeno-zeolitecom níquel (o grafeno não é mais do que uma única camada
de grafite que consegue aguentar tensões elevadas e que de forma natural tem
tendência a empilhar-se por camadas. Ao introduzirmos o zeolite, conseguimos
separar as camadas e alterná-las entre este material", desvenda a
cientista. E é no meio do grafeno e do zeolite que é possível armazenar
moléculas de hidrogénio. Já o níquel facilita a difusão do hidrogénio em
radicais de hidrogénio. Este metal tem como função fazer a separação molecular
do hidrogénio de forma a espalhá-lo facilmente entre a camada de grafeno e a de
zeolite).
Todo o resto
funciona a baterias, preferencialmente situadas no fundo.
Ambos os
sistemas de propulsão (Elétrico ou Hidrogénio) utilizam motores elétricos,
existindo alguma avaria, teríamos sempre a opção de mover a embarcação
utilizando outra fonte de energia.
Autonomia
A autonomia
não pode ser inferior à ambição e a ambição é mudar o mundo.
A Hyundai
com o modelo Tucson promete autonomia de 480km, nos E.U.A. os Autocarros na
California registam autonomias superiores a 500km.
A Autonomia
terá de ser 1.000 milhas Náuticas!
E participar
na Volta a Portugal à Vela – 3.500 Milhas de pura Adrenalina, na Categoria
Transporte de pessoas e mercadorias.
Velocidade
Ao falar de
velocidade temos igualmente de falar da forma da embarcação, a versão
catamaran, sendo mais caro comparado com um navio monocasco com a mesma área
seca, ganha em estabilidade, velocidade e segurança.
Velocidade
Máxima – 100 MN ou 185km / hora (Rios sem ondulação).
Velocidade Máxima – 70 MN
ou 130km / hora (Mar aberto boa navegabilidade).
Velocidade
Cruzeiro - 70 MN ou 130km / hora (Rios
sem ondulação).
Velocidade
Cruzeiro - 50 MN ou 92km / hora (Mar
aberto boa navegabilidade).
Mercados de Exportação
Construindo
modelos com esta versatilidade, permitindo a versão apenas elétrica, a versão
apenas de hidrogénio ou a versão mista (Elétrica +Hidrogénio), com modelos
adaptados ao transporte de 600 a 1800 Contentores o mercado é GLOBAL, no apoio
aos grandes portos Internacionais, para sub-distribuição de mercadorias, estando
apenas dependente do mérito (a testar na Volta a Portugal à Vela).
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