Para termos
um Portugal competitivo, todas as formas de energia terão as mesmas
oportunidades, sendo a escolha dos clientes e o mercado concorrencial a ditar o
sucesso de uns ou de outros o governo deve legislar e sair do caminho, sem
subsídios e sem grandes complicações.
Economia do Hidrogénio
O hidrogénio
constitui 75% da massa elementar do Universo, embora abundante, tem que ser
produzido Combinado faz parte de diversos compostos e abunda nos oceanos,
formando parte da água. No gás natural aparece combinado com o carbono.
O Sol é composto por 50% de hidrogénio.
O Sol é composto por 50% de hidrogénio.
O hidrogénio
tem a mais alta energia por unidade de peso comparado com qualquer combustível,
uma vez que o hidrogénio é o elemento mais leve e o mais simples na periódica
de Mendeleiev.
O hidrogénio puro obtém-se industrialmente através de:
1. Redução de água com carbono
(Refinarias).
2. Extração de hidrogénio do gás natural.
3. Em Laboratório, prepara-se quase
exclusivamente com zinco (Zn) + ácido clorídrico diluído (HCl).
4. Eletrólise da água - 2 H 2 O +
electricidade = 2 H 2 + O2 (Centrais Hidroeléctricas).
5. Gaseificação de biomassa e pirólises
– (carvão queimando sem chama e hidrogénio libertado a partir de moléculas de
glicose a madeira e o papel são constituídos por celulose, que é um polímero da
glicose, sendo eventualmente possível, o uso destas enzimas para produzir
hidrogénio de pedaços de madeira e aparas e de papel usado. A produção de
hidrogénio com este método pode ser o resultado da alta temperatura que o
gaseifica, bem como das pirólises de baixa temperatura resultantes da biomassa
(resíduos de aglomerados, madeira, mato da limpeza das florestas, resíduos agrícolas,
etc...).
A proposta
portuguesa é permitir que a economia de Hidrogénio tenha as mesmas vantagens
que qualquer outra parte integrante de Portugal– O Senhor dos Anéis nomeadamente (IRC de 10% +3%).
Será privilegiada
toda a produção de hidrogénio que não liberte CO2 para a atmosfera.
Ao contrário
da estratégia E-mobile, de custo elevado e utilidade duvidosa a nova aposta vai
passar por nichos, onde a centralização dos equipamentos reduz substancialmente
os custos de distribuição.
1. Carris /STCP/Rodoviária e restantes
Transportes Rodoviários – Com ou sem privatização até 2016 - É obrigatória a
substituição de 50% da frota, por transportes não poluentes
(Baterias/Hidrogénio Mistos ou outros).
2. Transportes de passageiros e passeios
turísticos em Lisboa; Região do Douro; Alqueva e Algarve – Com ou sem
privatização até 2016 - É obrigatória a substituição de 50% da frota, por
transportes não poluentes (Baterias/Hidrogénio Mistos ou outros).
3. Ilhas – Produção local de hidrogénio
permitindo a substituição da frota automóvel por carros elétricos ou movidos a
hidrogénio, passando os combustíveis fósseis a reflectir o custo efectivo de
produção no continente, mais custos de transporte, tornando o preço por litro
insuportável para a maioria.
4. Campos de Golfe - É obrigatória a
substituição de TODA a frota por
transportes não poluentes (Baterias/Hidrogénio Mistos ou outros).
5. Armazéns de distribuição com
transporte de mercadorias em empilhadores.
Existindo
mercado a Galp não terá problemas em fornecer Hidrogénio mas devemos igualmente
aproveitar as barragens e os seus descarregadores para que parte da água seja
transformada através da hidrólise separando as moléculas de água em Oxigénio e
Hidrogénio, aprisionando-os para posterior comercialização.
A hidrólise
é tido como um processo caro, mas pelo que apurei são necessários 4.8 KWh para
fabricar 1m³ de Hidrogénio fabricando igualmente ± 0.50 m³ de Oxigénio.
1m³ de Hidrogénio = 0.09kg, portanto para produzir 1 kg de Hidrogénio serão necessários 53.33KWh.
Devido à
aposta desproporcionada que Portugal fez na energia Eólica, de noite,
principalmente no Inverno existe electricidade a ser vendida no mercado Ibérico
a preços inferiores a 10€/MWh que levaria o custo de produção base para
produção de 1kg de Hidrogénio gastando 0.53€ de energia, mesmo com preços de
70€ MWh (preço hora de ponta) produzir 1kg de hidrogénio custa 3.73€ de energia e teríamos sempre a
possibilidade de comercializar o Oxigénio ou liberta-lo para a atmosfera
melhorando o ar que se respira no país!
1 kg Hidrogénio é igual a 2.8 kg de Gasolina ou 3.73 litros e neste momento ter 3.73 litros de gasolina por 3.73€ seria um sonho, sonho que o Hidrogénio pode tornar realidade.
Se a
utilização de hidrogénio nas nossas ilhas trará independência energética e
redução de custos em combustíveis, em Portugal continental, as nossas
principais cidades, através das empresas de transporte, funcionarão como “ilhas”
na implementação de uma economia que tem no Hidrogénio, um parceiro
incontornável.
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