A economia Portuguesa funciona a petróleo, petróleo que não produzimos, saindo diariamente divisas do país para comprar 300.000 Barris.
Enquanto os Transportes
funcionarem a energia fóssil estamos condenados ao mesmo destino, passando a
solução por apostas em recursos endógenos.
Qualquer
aposta alternativa no sector dos transportes com autonomias inferiores a 300 km,
não é uma aposta, é brincar com o dinheiro.
A autonomia
ideal, a prazo, para um carro ou autocarro movido a energia não fóssil terá de
ser igual ou superior a 500 Km.
Portugal não
tem petróleo, mas tem Lítio e tem água.
Água não é
mais que Oxigénio e Hidrogénio, podendo o Hidrogénio servir igualmente de
combustível.
Nos
Transportes temos 2 tipos de combustíveis alternativos ao petróleo (Lítio e
Hidrogénio).
Sobre a
aposta no Hidrogénio a explicação é simples, sendo um recurso endógeno não
necessitamos de gastar dinheiro na sua importação, o que não falta em Portugal
é Água, seja doce ou salgada, sendo que a água salgada liberta mais facilmente
os átomos de Hidrogénio.
Para falar
de água temos de falar da unidade mol ou mole.
1 m3 de água
tem 55.5 mole (WIKI)
1 mole de
Água (H2O) = 18,01 gramas (2 x 1,007947 gramas de Hidrogénio + 15,99943 gramas
de oxigénio).
1m3 de Água
= 111,88467 gramas de Hidrogénio e 887,968365 gramas de Oxigénio.
1 MWh de
energia eléctrica separa por hidrólise 167,4 m3 de água (caudal de 46.5 litros
por segundo), em 18.73kg de Hidrogénio e
148.62kg de Oxigénio.
O Custo de
produção de energia hídrica em Portugal é inferior a 50€/MWh, mas mesmo a
50€/MWh o custo seria de 50€ / 18.73kg = 2,67€/kg, teríamos de juntar 10% ao
custo de comprimir o hidrogénio 2,93€/kg e mais 2% para Transporte até 200 kms
de distância (Zona máxima de influencia) ficando o custo de produção em 3€ por
kg de hidrogénio.
Devido á
aposta em energia Eólica, existem muitas noites especialmente no inverno, onde
a produção é muito superior às necessidades, chegando o custo de energia
vendida no mercado a valores inferiores a 10€/MWh.
Com o custo
da energia a 10€/MWh, temos como valor final para 1 kg de H2 = 10€ / 18.73kg
=0.53€ quando comprimido custa 0.58€ por kg e incluindo transporte o valor
final são 0.60€/kg.
A venda de
Hidrogénio será tabelada, são 5€ por kg de Hidrogénio, sendo este o preço
máximo, podendo o mercado definir o preço consoante a oferta e a procura.
1 kg de
Hidrogénio dá para 1 automóvel percorrer 100kg, definindo 5€ como preço máximo
o consumidor tem a garantia de pagar menos por combustíveis não fósseis do que
pagaria pela deslocação com automóveis poluentes.
O IVA a
aplicar ao Hidrogénio está incluído no preço máximo de 5€ e varia de 0% a 23%,
sendo que 0% é para aplicar ao Hidrogénio extraído por meios não poluentes e
23% será para aplicar a todo o Hidrogénio produzido com recurso a poluição
atmosférica (Refinarias/Centrais Gás Natural e Carvão).
Toda a indústria
poluente que opte por produzir Hidrogénio, além de IVA, vai pagar uma taxa pela
poluição gerada que pode ser paga em kg de Oxigénio.
- Libertam 1
Ton de CO2, pagam 1 Ton de O2;
-Libertam 1
Ton de SO2, pagam 10 Ton de O2;
-Libertam 1
Ton de NOx, pagam 10 Ton O2;
Já é o Suficiente
para nivelar o mercado e respectivas oportunidades, visando sempre o mesmo
caminho “Poluir menos e pagar menos”.
Quanto maior
for o aproveitamento do Oxigénio libertado na electrolise da água menor será o
custo final do hidrogénio no mercado.
O Oxigénio
pode ser armazenado para utilização em:
- O oxigénio
permite produzir gás de síntese (H2+ CO) a partir de variadas
fontes : gás natural, hidrocarbonetos, carvão, biomassa... Estes recursos
naturais podem ser valorizados e transformados em produtos químicos ou em
combustíveis (em particular biocombustíveis).
- Nas indústrias químicas e petroquímicas, o oxigénio é utilizado como reagente para melhorar a produtividade de um elevado número de processos. Na metalurgia e na siderugia, é ainda utilizado para a combustão e para ajustar o teor em carbono nos aços.
No ambiente
- Nos processos de combustão, o oxigénio permite reduzir a quantidade de combustível utilizada e, em consequência as emissões de CO2. O oxigénio permite ainda reduzir a formação de óxidos de azoto (NOx), substâncias nocivas para o homem e o ambiente.
- A combustão com oxigénio permite concentrar o CO2 nos fumos industriais. É a primeira etapa do processo de captação e armazenagem de carbono.
- O oxigénio é também utilizado para o branqueamento ecológico do papel, evitando o recurso a substâncias com cloro. Melhora ainda a eficiência das unidades de tratamento das águas residuais, aumentando a actividade biológica.
Na saúde
- Nos doentes são afectados por problemas respiratórios, os pulmões não estão a desempenhar em pleno o seu papel. É por isso necessário administrar um ar rico em oxigénio que lhes permita respirar melhor: é aoxigenoterapia. Este tratamento permite em particular cuidar dos doentes com BPCO (bronco-pneumopatia crónica obstrutiva).
- O oxigénio é também utilizado para tratar uma das mais dolorosas patologias: a algia vascular da face. Caracteriza-se por crises cefálicas violentas e por uma dor insuportável ao nível do olho e da têmpora.
- O oxigénio pode ser ainda utilizado aquando do tratamento de intoxicações por monóxido de carbono, em câmaras hiperbáricas.
Fonte:Air Liquide
Fonte:Air Liquide
O resto é
legislação favorável, considerando que qualquer veículo não poluente com
autonomia superior a 300km não paga impostos.
Qualquer
contribuinte que seja um Produtor Liquido de Energia e como único carro tenha
um automóvel não poluente paga significativamente menos IRS.
Não é atirar
dinheiro para o mercado como aconteceu com o solar fotovoltaico, informando o
mercado do caminho a seguir, reduzindo os impostos para quem decidir seguir
essa via e deixar o mercado funcionar.
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