sexta-feira, 12 de novembro de 2010
A Recuperação II_Despedimentos
Caríssimos, vamos então falar da promoção do emprego!
Zé Povinho – Hó Jony, tas maluco? Então queres falar de promoção do emprego, e acabaste de por um post em que todos podem ser despedidos?
Eu – Claro, é realmente a melhor maneira,
qual é a Multinacional que ambiciona entalar-se em Portugal?
Já temos mais de 600.000 Desempregados!
Isto assim não vai a lado nenhum,
com estas mordomias todas,
ninguém no seu juízo perfeito vem criar emprego em Portugal,
a chave é a flexibilização laboral.
Por cada 1000, Quantos trabalhadores com menos de 40 anos, são efectivos nas empresas onde trabalham? (retirando claro os FP)
As empresas já não passam pessoas para os Quadros, e com todos estes proteccionismos, cada vez mais empresas vão fechar, temos que dizer BASTA!
Com as condições oferecidas nos países que recentemente aderiram á EU, e com as nossas leis Laborais, o que estamos realmente a defender?
O Direito ao emprego ou o Direito ao Desemprego?
Dá que pensar não dá?
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5 comentários:
Gostei do teu exemplo e penso que deveria haver um meio termo que entretanto não vejo ocorrer, muito por culpa dos trabalhadores. Nas greves gerais de outros países, nos anos 20 e 30, havia negociacoes sérias e por objectivos. Por exemplo, o patrão prometia pagar mais 2 xelins à hora mas os sindicatos comprometiam-se a trabalhar mais e aumentar a produção. Alguém que ganhe 430 euros quer trabalhe bem ou mal não lhe apetece trabalhar mais e o patrão que têm de ter 3 para fazer o trabalho de 1 não vai pagar mais. Se fossemos um país fechado poderia haver entendimento mas ainda que existisse entendimento ha concorencia desleal dos paises emergentes
"Então queres falar de promoção do emprego, e acabas-te de por um post em que todos podem ser despedidos?"
Nesta frase deve escrever-se "acabaste" e não "acabas-te". Isto é importante para ganhar credibilidade junto de quem lê.
O exemplo é interessante mas simplista, dado que resume em poucas linhas uma discussão com décadas. Se por um lado concordo, acho que o nosso patronato não merece a mínima confiança, porque simplesmente não sabem respeitar a força laboral. Infelizmente eles são quem devia ser a força motriz do desenvolvimento da economia, mas a maior parte são uma massa de labregos que só têm vista ao enriquecimento fácil e têm vistas curtas, não investindo em empresas prósperas e competitivas a longo prazo.
Obrigado pdcmarques, contas com o post anterior para o teu comentário?
Boas tardes,
Recomendo a leitura do "Economia Portuguesa, as Últimas Décadas" publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.
O mal do nosso país deve ser atribuído mais aos patrões que aos funcionários. Os primeiros não promovem a formação de capital o que implicaria o necessário aumento de produtividade para a melhoria das condições salariais (e, posterior, "passagem ao quadro").
Para além disso, o regime dos recibos verdes, introduzido desde há muito, traz muita da flexibilidade de trabalho necessária à economia. A questão é não termos, infelizmente, empresários capazes para conduzir a nossa produção a uma sustentabilidade de longo prazo.
Recomendo vivamente a leitura do livro indicado no início deste comentário.
Cumprimentos,
DESPEDIR SEM MAIS NEM MENOS É UMA GRANDE COISA? O PROBLEMA NÃO ESTÁ AÍ. ISSO GARANTO-TE,...
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